Coleção pessoal de jose_de_oliveira_1

Encontrados 6 pensamentos na coleção de jose_de_oliveira_1

⁠todo dinheiro do trafico chega a ser pouco, quanto o assunto é liberdade

⁠ZUNGUEIRA


Carregando a sua banheira á cabeça
Vestida de Samacaca e diferentes peças
Vendendo nos quatro cantos deste belo país
Imigrando de Benguela, Huíla, Malange e Uíge
Tornando-se atleta de maratona fugindo dos fiscais

Sustentando o marido desempregado os filhotes e os demais
Ela está em todos os cantos
Não é formada mas domina o Marketing, no famoso lema delas ¨ arreio areio ¨
¨arreio no meu negócio ¨

O seu bebé do colo brincando ao lado de seu negócio
Quando o fiscal leva o seu negócio no dia de azar
Ela afoga as tristezas numa cerveja de Angola
Se não for o dia de ¨ comer ¨ do Kixikila, ela chora Chora em sua língua materna
Algumas vezes ela não baixa a cabeça
com o pouco que vendeu ela vai ao armazém faz sócia

E volta a colocar outro negocio a cabeça
Persistência de uma guerreira, mulher, mãe e esposa
Ela não zunga para ficar rica
Para pagar a escola de seus petizes e em seu lar não faltar comida Mulher zungueira de Angola de África vocês têm o meu respeito


MISS BRUNA

Na partilha do amor
Com medo de perder em um segundo
Em cada melíssimo viver além do amor
Trocara sua vida em prol dela para o mundo

Amar é o meu forte
Não acreditei na sorte
Acreditei na morte
Sinto um vazio como uma faça que me corte

Amor não é para fracos
Olha a tua casa no mussulo, olhe o seu nome nos barcos
És a filha que me fez ser gente
Foste minha miss e não desta gente

A filha que me fez respeitar e amar o próximo
Brilhando nas passarelas da minha vida

– como foi ótimo Minha beldade minha miss
Minha vaidade … no meu colo eu era feliz
Amavas praia e mar
Amavas areia e mussulo

Todos os dias era seu aniversário meu futuro
Todos segundos sentia o seu respirar
A tua ausência transcende até o calvário do mar

.....continuação

⁠Faculdade nenhuma nos prepara para vida


CAMARADA M

Diferente de alguns eu quis ser feliz
Ninguém é maior que a palavra Trazendo o verbo na linha do verso
No pensamento do homem
Onde a mística foi papada pelo jacaré do mas velho
Sem distinção! Igualdade no pão

Só peço amor, amor e mais nada
Não me deixem no berço eu também sou camarada

Na chuva na lama, na fome
eu também sou camarada
Eu também sou camarada

No orgulho desta Angola amarela
Deste preto que carrega a pátria no sangue

No Hastiar da bandeira eu também sou camarada

Eu também sou camarada
Sou gente das gentes
Pioneiro da linda de frente
Com enxada e catana eu também sou camarada
O camarada que nunca trocou a pátria e o continente

Com quitotas duras não abandonei a pátria
Sempre estive aqui!
Um camarada justo e fiel a pátria

Um camarada que não aceito lamber botas
Um camarada que não aceito ser bajulador
Um camarada que não é anonimo
Um camarada de 80 pioneiro de Angola

⁠Tenho de ser lento porque tenho talento