Coleção pessoal de JoniBaltar

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⁠⁠⁠I all went down
the steps
of autumn
just for
peel the
your leafy dawns.

⁠⁠Desci todos
os degraus
do outono
só para
desfolhar as
tuas frondosas
madrugadas.

⁠⁠The truth is not what you see when you look in the mirror. The truth is what happens when the mirror looks at you.

⁠A verdade não é aquilo que tu vês quando olhas para o espelho. A verdade é aquilo que acontece quando o espelho olha para ti.

⁠⁠⁠I am a river,
but when
I hug you
I convert
in an ocean.

⁠⁠Sou um rio,
mas quando
te abraço
converto-me
num oceano.

Perto da poética
rouquidão
⁠do mar a paz
torna-se infinita.

Tudo passa,
⁠mas o Amor
não passa,
trespassa.

⁠O tempo corre velozmente e leva a vida nessa inalterável corrida, e antes que a minha vida alcance a meta, quero dizer-te que amei-te em todo o percurso.

⁠O Amor
ajuda-te
a reconstruir
os pedaços
de alma que
foram demolidos.

⁠⁠Nós seremos sempre o resultado do que a vida fez connosco e do que fizemos com a vida, e também, o resultado do que fizemos com o Amor e o que o Amor fez connosco. Depois amadurecemos e caímos da árvore.

⁠Vou caminhar
até aonde
a lua me levar.
Talvez encontre
o teu beijo.

⁠O Preâmbulo da Chuva

Os meus olhos derramam o preâmbulo da chuva.
As lágrimas que escorrem pelo meu rosto são as chuvas trémulas, são memórias líquidas, naufragadas na alma. Chove em mim um dilúvio de dias, que se desfazem nos galhos das solarengas saudades. As agonizantes horas trazem à tona os cardumes dos verbos, onde se erguem as angústias dos meus caminhos. Os meus olhos choram a chuva arremessada por um oceano de palavras. Chorar a amar é despenhar-se em lágrimas.

⁠Não regresses a pessoas e a lugares que te causaram tristeza. São areias movediças.

⁠⁠⁠⁠Ninguém
sabe o que
eu tive que
sobreviver
até encontrar
esta pessoa: eu.

⁠⁠O silêncio é
a única forma
que eu tenho
de poder
comunicar
contigo. Os dias
são silenciosamente
barulhentos.

⁠Ouvir a tua voz
faz escampar
os dias de chuva
nos meus olhos.

⁠⁠⁠
Nos dourados
outonos
as árvores
cantam as
canções das
borboletas
que voaram
no estômago
do verão.

⁠Poema à Deriva

Sou um
poema
à deriva
nesta ondulante
planície salgada.
Abrigo-me
na copa das
tépidas estrelas
onde repouso
o meu rosto
nas ruínas
que pulsam
no meu peito.

⁠Talvez a
melhor
forma de
parar a chuva
que cai dos
nossos olhos
seja um abraço.