Coleção pessoal de joao_braga
Chorar o leite derramado
Cometeste um erro, está tudo bem
Quem sou eu para te julgar?
Eu acredito que não sou ninguém
Até me coloquei no teu lugar
Meus deus, como eu estava enganado
Quando disse que já não valia a pena chorar sobre o leite derramado
Oh não, meu amor está a rebentar as águas por todo lado
Alguém que tome as rédeas deste caso
O meu amor pede um sofá e uma manta
Porque quem não chora, não mama
O meu amor está habituado a viver apaixonado e numa cabana
Que quando acorda para a realidade cria drama
Hoje já nem sai da cama
A dor é tanta
Que o corpo já nem levanta
Desta vez pisaste o risco
Foi erro atrás de erro
Como se costuma dizer, muda-se o disco
E toca o mesmo
Meus deus, como eu estava enganado
Quando disse que já não valia a pena chorar sobre o leite derramado
Oh não, meu amor está a rebentar as águas por todo lado
Alguém que tome as rédeas deste caso
O meu amor pede um sofá e uma manta
Porque quem não chora, não mama
O meu amor está habituado a viver apaixonado e numa cabana
Que quando acorda para a realidade cria drama
Hoje já nem sai da cama
O corpo já nem levanta
De tanta tareia
A tareia é tanta
Que o corpo já nem levanta
Amor caduco
Quando eu amo alguém, eu amo de verdade
Eu não minto, eu digo que está tudo bem
Que essa pessoa é para toda eternidade
Que eu sou dela e ela é minha também
Eu não amo sem amar, se soubesses
As voltas que já dei ao quarteirão
Sem sair do mesmo lugar, não me conheces
E se me conhecesses saberias como anda o meu coração
Umas vezes bem, outras vez mal
Muda conforme o dia, muda conforme a estação
Hoje está caduco careca, com o outono, mesmo a combinar
Oxalá as folhas deixem de cair
E o meu coração volte ao seu lugar
O teu, onde sempre foi feliz
Amigos e inimigos
Tenho amigos, amigos que dizem que são amigos
Mas quando se vira as costas fazem provérbios e mexericos
Dizem que amiga é a sua barriga
Mas afinal quantos amigos mantive ao longo da minha vida?
Tenho amigos, ou pensava que tinha
Infelizmente, a nossa existência não acontece sozinha
Oh não, tenho uma faca espetada no coração
Amigos, contamos pelos dedos de uma mão
Cheguei a uma conclusão
Esta vida não é mais do que uma mera ilusão
Somos peças de um jogo de xadrez
Que quando não fazem falta é quando finalmente se vê
Que amigos nem a barriga, pois até essa dói
Amizade é um sentimento que se constrói
Portanto, tu que estás aí e a planear
Pensa duas vezes antes de me magoar
Porquê? porque sou teu amigo
Eu não sou desconhecido
Olha para mim quando passares na rua
Não baixes a cabeça como se se tratasse de uma tontura
Estás bem, não somos rivais
Estás mesmo mal? então porque não vais
Não te vou prender para sempre
Quero um amigo que esteja presente e nunca ausente
Se queres entrar numa guerra
Então de que estás à espera? a porta está aberta
Prometo jogar com as mesmas armas
Se brincas com palavras eu brinco com palavras
Se brincas com atitudes eu brinco com atitudes
Tu que dizes querer mudar, eu digo nunca mudes
Sê verdadeiro contigo mesmo, um bom amigo, um bom parceiro
Não falhes , não é um bom presságio, não é um bom mercadejo
Não tenho amigos, tenho conhecidos
Tu tens amigos, ainda bem que não faço o teu tipo
Imagina sermos iguais nas amizades
Não a amarmos por inteiro a quem de direito mas a amarmos pela metade
Não tenho amigos, nem coloridos
E tenho muito orgulho por a minha bandeira não ter floridos
Faço parte de uma só bandeira
A bandeira do amor entre homem e mulher, a relação mais pura e verdadeira
Um bom amigo, não deixa uma amizade morrer
Se a amizade morre que mais poderá acontecer
Perder-te eu já te perdi, fomos mais do que um erro
Fomos dois amigos num enterro
Dois amigos que usam óculos de sol
Para esconder a tristeza que os assola e os deixa moles
Para onde vou depois da morte?
Alguém que me esclarece antes que eu perca o norte
Bate, bate forte este tambor
Sinto que está perto de se revelar meu instinto superior
Nem digas que fui causador da tua derrota
Mete a culpa na tua rosa, natureza morta
Não há mais nada a volta
A não ser a tua revolta
Deixa-a à solta
Põe-me de ponta
Mas que afronta
Ser eu, o único que te confronta
Poesia rima comigo
Rima comigo e terás uma grande recompensa
O prémio de pessoa, aquele que pensa
Que não dispensa de um bom pensamento
Aquele que pensa grande, nunca em pequeno
Rima comigo, nunca sozinho
Porque o sucesso se faz em conjunto, no mesmo sentido
Se brilharmos juntos seremos duas cabeças a pensar
E nunca uma a estressar
Rima comigo, uma rima rica
Nunca uma rima pobre, sem genica
Porque uma rima rica fica nas tendencias do momento
Uma rica pobre, as palavras levam-nas o vento
Rima comigo, não tenhas medo
Tem medo de rimar sozinho em segredo
Quem guarda tudo para si, um dia explode
Por isso peço-te uma vez mais, que rimes comigo nesta última estrofe
Tu és a minha flor, apenas minha flor
Tu és a minha flor, apenas minha flor
Não és uma erva daninha arrancada sem amor
És uma flor que é regada com todo amor
Com todo amor que te tenho não te tiro o valor
Se te tirar o valor diz-me quem és tu minha flor
Flor do meu jardim, sem cheiro a jasmim?
Minha flor, se assim for o que será de mim?
Hoje visitei a flor do meu jardim
Aquela que de tanto calor cresceu, enfim
Ao chegar vi uma menina a colher a flor e a sorrir
Fiquei sem saber o que fazer, não queria ficar sem si
O mundo trocou-me as voltas e quem desabrochou fui eu, seria o fim?
Amar também é deixar ir
Não é qualquer jardineiro que vê a sua flor partir
Sem armar uma guerra civil
Mas armas para quê se o melhor está por vir
Hoje uma nova flor deu cor aos meus dias
Não és uma erva daninha arrancada sem amor
És uma flor que é regada com todo amor
Com todo amor que te tenho não te tiro o valor
Se te tirar o valor diz-me quem és tu minha flor
Flor do meu jardim, sem cheiro a jasmim?
Minha flor, se assim for o que será de mim?
Hoje visitei a flor do meu jardim
Aquela que de tanto calor cresceu, enfim
Ao chegar vi uma menina a te colher e a sorrir
Fiquei sem saber o que fazer, não queria ficar sem si
O mundo trocou-me as voltas e quem desabrochou fui eu, seria o fim?
Não és uma erva daninha arrancada sem amor
És uma flor que é regada com todo amor
Com todo amor que te tenho não te tiro o valor
Se te tirar o valor diz-me quem és tu minha flor
Flor do meu jardim, sem cheiro a jasmim?
Minha flor, se assim for o que será de mim?
Eu prometi que esta flor
Não sairia daqui
Nas minhas mãos
Ela seria refém
Esta flor também
Seria refém do meu coração
Até na minha rega ela teria toda minha dedicação
Hoje visitei a flor do meu jardim
Aquela que de tanto calor cresceu, enfim
Ao chegar vi uma menina a colher a flor e a sorrir
Fiquei sem saber o que fazer, não queria ficar sem si
O mundo trocou-me as voltas e quem desabrochou fui eu, seria o fim?
Tu és a minha flor
Tu és a minha flor
Eu
Se eu fosse o que tu querias
Não seria eu a querer
Seria uma das tuas fantasias
Um capricho teu
Deixa-me ser
O que eu preciso ser
O poeta que pensa
O poeta que não dispensa
De um belo espaço de lazer
Para dar aso à sua imaginação
Deixa-me viver
Peço-te de coração
Se é para ser decoração
Prefiro dizer adeus
Sentimento desconhecido
Escrevo em Inglês
Para que o mundo inteiro me entenda
Mas se ele só entende português
Então eu coloco legendas para ele me entender
Escrevo para se perceber
Não quero deixar nada por dizer
Se eu me calo, perde-se o meu saber
Que eu saiba eu escrevo não por obrigação mas por prazer
Escrevo o que vai na minha mente
Se querem saber está a correr lindamente
Até eu estou surpreso comigo de tão inteligente
Que sou por fazer acontecer
Escrevo na esperança de viver
Mais tempo neste planeta que tanto me deu de comer
Não quero ser mais um a sobreviver
Mas saber que vivi graças à minha grande razão de viver
O amor do latim (Amore)
Sentimento que até então fiz por desconhecer