Coleção pessoal de Jmachado
O meu amor por ti é lei
É transgressão não amar-te
Você me solta e volto
Para lei do amor
Circundo minha esfera maior
E temos a dinâmica perfeita
Deus está acima do pensamento, Ele permeia o pensamento Ele é o pensamento, enquanto criava todas as coisas coexistia com a ideia, não era a luz da ideia o pensamento, o pensamento não para, a dinâmica é sempre bruta e vai escapando, deslocando para dar continuidade a tudo que segue sua urgente lei, - equilibrar- funcionar. A disparidade é vertente entre Deus e o ser-aí, eles não podem ser o mesmo a comunhão está no supremo que investe em si mesmo do ser-aí. O ser ôntico não participa dessa fluência do ser-ai Deus. Subtraindo o pensamento esse ente fica parte cativante do motor-ai da daisen. Quando a soma elegantemente baila para o Deus-ai, a potência do ser se completa, se conclui, se volta, volta a o estado animado é original do ser que era para morte e somente para morte pode ser.
Onde está Deus?
É uma pergunta só minha não pode ser sua, é sobre a minha relação com a questão, com a questão minha com Deus. Esse pode ser uma equação universal, mas não é. A mesma pergunta feita por você será feita por você a partir de você e todos as questões tuas com Deus. Então nunca haverá duas perguntas do mesmo questionador, essa questão é minha com minha capacidade de imanência com Ele. E Dele comigo.
Para saber onde Deus está, eu preciso morrer.
Toda completude da vida está na morte, a morte resolve a questão da vida, nela ( morte) a finitude se expande, a deisen é objetivado para esse fim, não um fim de acabar, extinguir, não a ser-aí não tem fim. Não há das coisas, mas a evolução delas, para outro estado, para outro nível, lugar, plano, etc. Escolha!
No fim não há fim, a natureza o universo se apresenta assim, além do que se consegue ver, veja pelos teus olhos até onde alcançar, depois caminhe, voe, faça lentes, telescópios e continue até o tal fim que buscas. É isso, não tem fim, as coisas não se acabam, não somem para o nada, pois o -nada- essa expressão para nomear o vazio ou sinônimos, não é possível. O nada, o vazio não é possível, é impossível o nada, logo tudo torna a existir dentro deste suposto vazio.
Mas onde está Deus?
No pensamento de heidegger, o ser ontológico só pode ser pensado apartir do ser ôntico ( ente) interessante entender que ambos coexistem um para outro, existe um ente para existir o daisen, logo a morte do ente torna o ser-aí possível de originalidade, esse ser para morte não dá margem para o fim. Fica em nós a coragem de saber que a trajetória do ser é trajetória para morte, ainda é além da existência, o ser já não é mais só existência que precede a essência mas a própria essência. O rigor do pensamento quer que a palavra nomeia a daisen para existência, que apresente o ontológico ao ôntico, deixando apenas essa herança como traço daquilo que se revela, firmando um Deus-daisen pela percepção do ente, que desconfia de si mesmo perante o ser-aí. Por quê?
Porque o ente não sabe morrer, não é poeticamente, não é mortificavel, logo finito.
A inutilidade só pode ser vista na obscuridade do pensamento, na luz do pensamento tudo que é pensando atravessa o otimismo ao destino. No obscuro o pensamento não está contaminado pela necessidade de transcendência, ali a ideia é pura sem contaminação do eu/cultura, este estado de pureza é capaz de ver o que se tem antes e depois do ser. O ser vai tentar sair deste estado/lugar, ao deslocar-se sente o movimento de vida, mas é surpreendido pela finitude do ser que não tem alternativa ante à morte a não ser investir nas vicissitudes pulsionais, nisso o enredo está criado, a história está feita e construída no arquétipo/psicogenético. Nisso a será replicado, ensinado, testado, confirmado por alguma autoridade/potência que propagará a utilidade do ser enquanto o ser descobre ser inútil em si mesmo, ao menos aos que vem do malogrado e obscuro lugar. Obscuro não por falta de luz, mas por desistir e insistir em dar luz as ideias.
Sobre a inutilidade do ser
Inutilidade do ser é a perspectiva da existência de um motor perpétuo, onde você tende a acreditar que o motor precisa de uma potência, cuja força advém de si mesmo e que a maquinaria resiste ao tempo. O tempo em potência para morte mantém a expectativa de satisfação existencial, somado a invenção da satisfação de prazeres efêmeros. Em resumo mp+p-p-t= inutilidade
Estou chegando ao fim!
Vejo luz… um tombo surdo
Despedaçando-me
renascimento quebrando a casca velha na umidade
Que agora só faz cócegas
Quando eu nasci em 1975, eu não sabia que tinha nascido. Depois aos 7, os que já estavam aqui antes de mim, me falaram que todos vamos morrer.
Depois para me sacanear o padre ainda tentou me convenceu que vamos ressuscitar…
A conclusão é que somos seres desamparados quanto a verdade da infinita mentira de tudo.
Para chegar no topo tem que escalar, isso te fortalece. Lá em cima vai precisar de nervos de aço. Fora isso é fantasia infantil.
Quanto mais você odeia uma pessoa
Mais mal se faz a si próprio
Desista de odiar
Aprenda a perdoar os tolos
Depois de algum tempo você aprende que:
Você sempre esteve sozinho. Isso não é uma lamúria, mas uma constatação!
Aprende também que fazer sozinho é confiar em si, e o si nunca desiste de você.