Coleção pessoal de jklmartinez

Encontrados 4 pensamentos na coleção de jklmartinez

Estejam atentos à S.D.A.D.A. ou Síndrome de Desordem da Atenção Deficitária por Amarelão (na certidão de nascimento).

Informação importante para todas as pessoas que já passaram dos 40. E quem não passou, não ria e tenha esperança, pois um dia vai chegar lá!

Para quem já passou dos 40 ou está com os mesmos sintomas, acabaram de descobrir o diagnóstico desta síndrome.

Explicando melhor:


Outro dia decidi lavar o carro: peguei nas chaves e fui em direção à garagem, quando notei que tinha correspondência em cima da mesa.
OK, vou lavar o carro, mas antes vou dar uma olhadinha, pois pode ter alguma coisa urgente.
Ponho as chaves do carro na escrivaninha e, olhando o correio vejo contas para pagar e muita propaganda inútil, pelo que decido jogá-la fora, mas o cesto de lixo está cheio.
Então lá vou eu esvaziá-lo. Coloco as contas na escrivaninha, mas lembro que há um banco eletrônico perto de casa e vou primeiro pagar as contas.
Coloco o cesto de lixo no chão, pego as contas e vou em direção à porta.
Onde está o cartão do banco? No bolso do casaco que vesti ontem.
Ao passar pela mesa de jantar, olho para uma cerveja que estava bebendo.
Vou buscar o cartão, mas antes vou guardar a cerveja na geladeira.
Vou em direção à cozinha quando noto que a planta no vaso parece murcha, é melhor pôr água antes.
Coloco a cerveja na mesa da cozinha, quando... Ah! Achei os meus óculos! Estava procurando há horas! É melhor guardá-los já!
Pego num jarro, encho-o de água e vou em direção ao vaso.
Deixaram o controle remoto da televisão aqui em cima! À noite quando quisermos ligar a TV, ninguém vai se lembrar de procurar na cozinha. É melhor levá-lo já para a sala. Mas...
Ponho os óculos sobre a mesa e pego no controle remoto.
Coloco a água na planta, mas caiu um pouco no chão. Deixo o controle remoto no sofá e vou buscar um pano.
Vou andando pelo corredor e penso que precisava trocar a moldura deste quadro.
Estou andando e já não sei o que é que ia fazer!!!
Ah! Os óculos... Depois! Primeiro o pano. Pego nele.
Vou em direção ao vaso, mas vejo o cesto do lixo cheio.
Final do dia: o carro continua por lavar, as contas não foram pagas, a cerveja lá está, quentinha, a planta levou só metade da água, não sei do cartão do banco, nem onde estão as chaves do carro!
Quando tento entender porque é que não fiz nada hoje, fico atônito, pois estive ocupado o dia inteiro!
Percebo que isto é uma coisa muito séria e que tenho que ir ao médico, mas antes, acho que vou ver o resto do correio...

Enviem por e-mail esta mensagem para todos os conhecidos, pois eu não me lembro para quem eu já mostrei!

Mas não mande para mim, pois provavelmente vou mostrá-la de novo a você.

Ah! Eu escrevi isto com letras grandes, porque não sei onde estão meus óculos!

O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo
que não admite acompanhamento sólido. Mas eu o driblo,
saboreando, junto com ele, o cheiro das torradas-na-manteiga
que alguém pediu na mesa próxima.

Convite à Loucura

A loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Todos os convidados foram.
Após o café, a loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Esconde-esconde? O que é isso?, perguntou a curiosidade.
- Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até 100 e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o medo e a preguiça.
- 1,2,3..., a loucura começou a contar.
A pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore.
A alegria correu para o meio do jardim. Já a tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A inveja acompanhou o triunfo e se escondeu perto dele debaixo de uma pedra.
A loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo.
O desespero ficou desesperado ao ver que a loucura já estava no 99.
- 100!, gritou a loucura. Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a loucura viu a dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar.
E assim foram aparecendo a alegria, a tristeza, a timidez...
Quando estavam todos reunidos, a curiosidade perguntou:
- Onde está o amor?
Ninguém o tinha visto. A loucura começou a procurá-lo.
Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do amor aparecer.
Procurando por todos os lados, a loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.
Era o amor, gritando por ter furado o olho com um espinho. A loucura não sabia o que fazer.
Pediu desculpas, implorou pelo perdão do amor e até prometeu segui-lo para sempre.

Moral da história:
O amor aceitou as desculpas e é por isso que hoje e em todo o sempre, o amor é cego e a loucura o acompanha sempre.

Esnobar
É exigir café fervendo
E deixar esfriar.