Coleção pessoal de Jhonatailhafranke
Ecos da Paixão, o Lamento do Lobo e o Sussurro do Amor
Quando partiste, a paixão incendiou meu ser,
Como o lobo que uiva à lua, perdido em seu lamento,
Uma chama que ardeu sem piedade, sem cessar,
No vácuo da noite, meu coração se afasta do vento.
O lobo, na solidão, chama pela lua distante,
E eu, na escuridão, chamei por ti, incansável e triste,
A paixão, como a fera, dilacerou minha alma amante,
Mas, como a lua, tu fugiste, enquanto o lobo persiste.
Teu sorriso, teu olhar, eram como um farol na neblina,
Mas a paixão, como o vento, apagou-se sem deixar rastro,
Restando-me a sombra da dor, que não se ilumina,
E eu, como o lobo, continuo a uivar no vasto abismo, amargo e gasto.
A paixão foi o grito, a dor que cortou a carne,
Mas o amor, ah, o amor, é mais sutil, mais profundo,
Ele persiste onde a paixão se esvai, sem alarde,
No silêncio das estrelas, no abismo do mais profundo.
E quando penso no futuro, tu vens à minha mente,
Com teu sorriso manso, teu olhar cativante,
Teus lábios pedem beijos, mas meu peito sente
A saudade, mais forte que qualquer desejo distante.
O lobo, solitário, olha a lua no céu negro,
E em seu coração, há um amor que nunca morre,
Assim, eu, perdido, sigo, entre o desejo e o apego,
Com o amor a me consumir, e a paixão que corre.
A paixão se foi, como a névoa ao amanhecer,
Mas o amor, como o lobo, continua a uivar, a sofrer.
Tu és a lua, distante, mas sempre em meu olhar,
E eu, eternamente, te amo, mesmo no silêncio do meu mar.
Quando partiste, deixaste meu coração destroçado,um amor que talvez jamais seja meu.
O que me resta, porém, é a espera. Por mais que o peso das dificuldades me consuma, sei que, onde quer que estejas, estás sendo cuidada.
E quem sabe, em algum desses acasos tortuosos da vida, nossos caminhos se cruzem novamente, e esse amor se perpetue, ou talvez se dissipe como se nunca houvesse existido.
Não tenho todas as respostas, mas quando penso no futuro, é o teu rosto que aparece em minha mente.
Teu sorriso suave, teu olhar enigmático e teus lábios, sempre prontos a pedir um beijo, continuam a assombrar meus pensamentos.
Serei eternamente prisioneiro de meu amor por ti.
O lobo e a lua
O lobo estava sozinho, como sempre, mas naquela noite, algo o atraía. Seus olhos, profundos como abismos, fixavam-se na lua, que flutuava alta no céu, distante e inatingível. O uivo que ele soltava não era apenas um chamado para o vento, nem uma simples marca territorial. Era um grito de anseio, uma súplica silenciosa, uma tentativa de se conectar com a luz prateada que iluminava a noite. Ele sabia que nunca poderia alcançá-la, mas a lua, com sua beleza calma e serena, parecia ser a única coisa que compreendia a profundidade de sua solidão.
O lobo levantou a cabeça, os pelos da nuca eriçados, e o som que emitiu reverberou pela vasta floresta ao redor, como um eco de algo antigo e primordial. Seu corpo robusto estava em harmonia com a natureza selvagem, mas, por dentro, ele era pura inquietação. O uivo não era apenas um som; era a expressão de um amor impossível, de uma busca incessante. Ele sentia a presença da lua em cada fibra de seu ser, mas sabia que ela nunca poderia descer para a terra, nunca poderia tocar sua pele ou preencher o vazio que habitava seu peito.
A lua, que reinava no céu com uma calma imutável, observava-o de longe, como uma amante distante, que nunca poderia ser tocada, mas que sempre estaria ali, iluminando o caminho de quem se atrevesse a sonhar. Ela era fria e distante, mas sua luz banhava a noite, dando-lhe uma beleza etérea, um brilho que inspirava poesia, mas que não podia ser tocado. E o lobo, em sua pureza animal, amava aquela lua da mesma forma: com a intensidade de algo que não poderia ser possuído, mas que preenchia o seu mundo de forma única e profunda.
Ele sabia que, no fundo, sua busca era em vão. A lua jamais desceria para ele, jamais o tomaria em seus braços prateados. Seu amor era um amor que não tinha forma, que não tinha futuro, mas que o fazia sentir-se vivo, o fazia querer uivar para o infinito. O lobo não procurava por uma resposta, mas por uma sensação, por algo que transcendesse sua natureza de ser simplesmente um animal. Ele queria que a lua ouvisse sua dor, que entendesse a beleza de sua busca, ainda que fosse para algo inalcançável.
O uivo ecoou mais uma vez, mais forte, mais profundo, e parecia que o próprio universo respondia. Mas, mesmo enquanto o som se dissipava no ar gélido da noite, o lobo sabia que nada mudaria. A lua continuaria a brilhar com sua luz distante, imaculada, enquanto ele, o lobo, permaneceria ali, na escuridão da floresta, com um amor que jamais poderia ser correspondido. E ainda assim, havia algo de divino naquele amor – algo que tornava a dor de seu impossível desejo bela e grandiosa.
Assim, o lobo continuava sua dança solitária sob o céu estrelado. Cada uivo era uma declaração de amor, um grito de desespero, mas também uma aceitação silenciosa da realidade. O lobo e a lua estavam separados por um abismo, uma distância que nenhum dos dois poderia atravessar. E no entanto, nesse vazio, algo imenso existia: uma paixão pura e inatingível, que não necessitava de correspondência, mas apenas da sua própria existência.
E o lobo, mesmo sabendo da impossibilidade de seu amor, continuava a uivar, porque em cada nota de seu grito havia uma verdade imutável: o amor, mesmo que impossível, é o que dá sentido ao ser, mesmo quando o objeto de desejo jamais poderá ser alcançado.
Quando o trem chegar...
Traga consigo a esperança, igual a mente de uma criança, sem com a maldade se preocupar.
Quando o trem chegar
Traga consigo novas datas, novas histórias e um amor para com alguém se vivenciar...
Quando o trem partir...
Carregue todo esse fardo de mim,
Que eu permaneça aqui até encontrar o meu lugar
Quando o trem partir
Leve consigo as memórias de uma pessoa que outrora não queria mais permanecer neste lugar...
Perdido no eco dos meus pensamentos.
Tudo que eu queria era poder viver o momento
Preso em uma bolha de pensamentos
Que de noite se tornam meus tormentos
Tudo que queria era poder ser eu novamente
Mas quantas pessoas sangrariam com esses surtos na minha mente?
A vida não é um mar de rosas,o amor que sinto não posso transparecer
Situação desconfortante me dá vontade de morrer
Porém morrer seria um ato de mero egoísmo
Tenho que encarar o mundo e perceber... Estarei sempre sozinho.
Não tenha raiva do mundo pós ele lhe devolverá tudo em dobro.
não pague com a mesma moeda, pois no final você receberá o troco.
Não ande com o mundo pois no final você estará sozinho.
Não fique olhando para a caminhada dos outros, pois poderá errar o seu próprio caminho.
Ame todo mundo, mas respeite sua solidão
Pois nem todos podem atender as expectativas que vem do seu coração.
Estou a cair,
e eu não quero partir seu coração,
Não quero perder minha proposta,
e não sinto mais minhas cicatrizes
Deus eu me envenenei,
meu sangue corre em minhas veias,
Deus eu quebrei,
e eu não sei como posso corrigi-lo
me dê isso
Um milagre,
e eu te dou,
um amor incondicional
sou homem simples,
e eu não sei nada
meu coração está congelado, mas estou esperando
você de volta
Eu vejo o amor de Deus,
esta é a minha fundação, não quero quebrar meu coração,
meu amor incondicional
minha proposta é estudar sua vida,
porque suas palavras me mantêm vivo,
me dê isso
mais uma chance,
e eu te dou,
uma fé que não pode ser vendida
tenho memória em minha cabeça que não me deixam feliz, mas também não me deixam triste.
Vivo remoendo um passado de memórias que ainda resistem.
Vivo ansioso por coisas que não consigo alcançar.
Vivo estressado por um presente que não consigo controlar.
A existência é uma mistura de dias felizes e dias tristes e então se não sinto nenhum dos dois por que ainda existo?
Não seja como folhas,levadas pelo vento
Não dependa das pessoas, viva o seu momento
Não se espelhe no outro, pois o reflexo nunca vai ser o seu
Agradeça ao seu "pouco" pois ele é presente de Deus
Aprenda a ouvir antes de falar
E mesmo se lhe couber palavras continue a escutar
Pois a ignorância vem pela imposição e não pelo ato de esperar
Mais vale um aperto no coração, do que palavras jogadas ao vento
Para quem fala não é nada, mas para quem escuta é um tormento
Desejo ser igual, mas ao mesmo tempo diferente
Desejo sentir amor, mas tenho medo por que pelo amor já fui doente
Desejo ficar sozinho, mas me sinto solitário
Desejo ficar junto, mas pessoas, dão muito trabalho
Desejo me esforçar, mas sem fazer nenhum exercício
Desejo um relacionamento, mas não quero compromisso
Tenho anjos e demônios circulando à minha esquerda e a minha direita
Mas sou eu quem decido se passo pela porta larga ou a estreita
Na minha vida fui sempre sozinho
Não buscava afeto, muito menos carinho
Sempre tive a sensação de rejeição
Então quando as pessoas se aproximavam eu fechava meu coração
Porém, não estou mais no passado
Tenho que buscar uma nova vida olhar pelo outro lado
Mas é difícil amar neste mundo falso e cheio de ódio
Onde as pessoas não sabem amar e vivem no ócio
Bela volução que o tempo nos trouxe
Vivemos isolados estando juntos e ostentando falsos valores
Na internet nossa vida é fantástica
Mas na vida real a solidão nos é uma sentença drástica
Mas tudo isso é nossa culpa
Valorizamos o errado, fugimos do correto e na solidão nossa vida resulta
Procuramos por sucesso, dinheiro e fama
E sem valorizar o que temos sempre acabamos na lama
O Nada, é ruim, mas o muito não nos basta
Somos crias de um século onde nós própria natureza é falha
através da sombra da morte
Vivi minha vida miserável e sem sorte
Guardava meus sentimentos numa sacola
Enquanto minha raiva crescia a toda hora
Era um ser fraco e sem sorte
E quem me acompanhará era a dona morte
Tentei ir de encontro a ela, mas até ela me deixou
Não me sobrará nada, Somente ódio e rancor
O amor eu não conhecia
Mas para mim, de nada isso valia
Até conhecer uma luz, no amanhecer de um novo dia
O nome dessa luz era Jesus e era tudo que eu queria
Na minha vida me ofereceu um chamado
Arrependa-se e carregue sua sua cruz, meu filho hoje você está salvo
Aceitei com a felicidade de uma criança
Mas fui advertido, não adianta nada disso sem Constância.
o caos interno é algo extraordinário e complicado,
É algo que nos machuca e nos priva do sagrado
E mesmo sem querer sentir
Ele permanece ali
Coisas que nenhuma palavra consegue transmitir
Coisas que somente uma ação não consegue interferir
Quem está no caos muitas vezes está sozinho
Chega a cogitar na morte um caminho
Para uma pessoa assim um abraço , um carinho pode ser até habitual
Mas não demonstramos o que sentimos em nosso caos pessoal.
Não sinto nada, a não ser ódio
Já amei e já fui amado
Nunca trai ,mas já fui traído
Nunca usei, mas já fui usado
Algumas coisas
Não procuramos para nós
Independente disto elas nos acham.
Muitas acabam
Com nossos sentimentos,
Já outras nós fazem odiar.
Já passei por ambos e
Não sei mais quem sou
Não existe mais amor
apenas ódio.
Se é que ainda existe algo
me sinto um robô em meio ao colapso
Sem algo para acreditar
sem propósito
Agora sem amor e sem ódio.