Coleção pessoal de Jeferson-Zahorcak

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⁠O medo tem o poder de distorcer nossa percepção, fazendo-nos enxergar como reais aquilo que não passa de ilusões.

⁠O relativismo e a prática de "dar vistas grossas" funcionam como válvulas de escape, permitindo que o indivíduo e o grupo mantenham a estabilidade de contradições.

⁠A moralidade autêntica nasce da compreensão do bem, não da coerção religiosa. Obedecer sob a ameaça do inferno ou a promessa do céu não é virtude, é condicionamento.

⁠Nada controla quem pensa sua própria mente, não há promessa que o iluda, chantagem que o prenda ou medo infundado que o assombre !

Pensar por si mesmo é o antídoto definitivo contra a manipulação, a chantagem e o medo irracional.⁠

⁠O homem que pensa não se vende por falsas promessas, não se dobra a medos irreais e não se curva a terrores inexistentes.

⁠Há escassez de amor, mas também de quem leia e entenda o que está diante dos olhos.

⁠Amamos um pouco, lemos mal e interpretamos pior. Eis o caos.

Não é só amor que falta no mundo; falta ler e entender antes de opinar, antes de ficar replicando pensamentos.

⁠Não me seduz a utopia, nem me interessa sustentar qualquer ilusão.

⁠As evidências não são inimigas, mas tornam-se vilãs quando ameaçam certezas confortáveis e aparentemente absolutas.

⁠Sem leitura, não há retórica, não há lógica; apenas replico o que me foi passado, sem o crivo do pensamento crítico !

⁠O homem que assume a paternidade de um filho que não é seu, é a mais sublime demonstração de amor, capaz de curar dores e trazer alívio a cicatrizes que ele nunca provocou.

⁠Leitores ávidos, com lógica e um rico repertório, transformam retórica em sabedoria.

⁠A incoerência com o óbvio não demonstra inteligência.

⁠A incoerência diante do óbvio não é sinal de inteligência.

⁠A retórica é a orquestra, o background a partitura, a leitura o instrumento e o pensamento crítico o maestro que conduz a sinfonia da comunicação.

⁠Os mecanismos de emburrecimento programado, atuam em diversas frentes, os mais espertos e despertos já não caem mais no conto do vigário e também não sente satisfação em fazer parte de movimentos, que desconsideram o pensamento crítico.

⁠Imergidas em uma cultura que tolera desvios, muitas instituições se tornam cegas para as próprias falhas, legitimando comportamentos inadequados.

⁠Como camaleões em um ambiente monocromático, algumas pessoas se confundem com o entorno, tornando-se indistinguíveis de seus erros, camuflados pela complacência alheia.