Coleção pessoal de Jeferson-Zahorcak
O medo tem o poder de distorcer nossa percepção, fazendo-nos enxergar como reais aquilo que não passa de ilusões.
O relativismo e a prática de "dar vistas grossas" funcionam como válvulas de escape, permitindo que o indivíduo e o grupo mantenham a estabilidade de contradições.
A moralidade autêntica nasce da compreensão do bem, não da coerção religiosa. Obedecer sob a ameaça do inferno ou a promessa do céu não é virtude, é condicionamento.
Nada controla quem pensa sua própria mente, não há promessa que o iluda, chantagem que o prenda ou medo infundado que o assombre !
O homem que pensa não se vende por falsas promessas, não se dobra a medos irreais e não se curva a terrores inexistentes.
Não é só amor que falta no mundo; falta ler e entender antes de opinar, antes de ficar replicando pensamentos.
As evidências não são inimigas, mas tornam-se vilãs quando ameaçam certezas confortáveis e aparentemente absolutas.
Sem leitura, não há retórica, não há lógica; apenas replico o que me foi passado, sem o crivo do pensamento crítico !
O homem que assume a paternidade de um filho que não é seu, é a mais sublime demonstração de amor, capaz de curar dores e trazer alívio a cicatrizes que ele nunca provocou.
A retórica é a orquestra, o background a partitura, a leitura o instrumento e o pensamento crítico o maestro que conduz a sinfonia da comunicação.
Os mecanismos de emburrecimento programado, atuam em diversas frentes, os mais espertos e despertos já não caem mais no conto do vigário e também não sente satisfação em fazer parte de movimentos, que desconsideram o pensamento crítico.
Imergidas em uma cultura que tolera desvios, muitas instituições se tornam cegas para as próprias falhas, legitimando comportamentos inadequados.
Como camaleões em um ambiente monocromático, algumas pessoas se confundem com o entorno, tornando-se indistinguíveis de seus erros, camuflados pela complacência alheia.