Coleção pessoal de jces1967
Se todos estivessem felizes por terem aquilo que é necessário para uma vida digna, uma vida com o básico de conforto, com o básico de lazer, com tudo que o ser humano necessita, talvez não tivéssemos tanto conflito.
Levanta cedo, logo que tenhas despertado, sem ficar deitado indolentemente na cama, meio sonolento e meio desperto. Então, reza com fervor pedindo para que toda a Humanidade possa ser regenerada espiritualmente, que aqueles que estão lutando no caminho da verdade possam ser encorajados por tuas preces, que trabalhem com mais ardor e que obtenham sucesso, e que tu possas ser fortalecido e não ceder às seduções dos sentidos.
No céu escuro, a lua a resplandecer,
Lapidar, cintilante, sem cessar a brilhar.
Seu rosto cheio, uma joia a reluzir,
Derramando luz sobre o mar, a dançar.
Lua luar, guardiã da noite em seu olhar,
Com teu clarão, a noite vem encantar.
Por entre estrelas, tu vens deslizar,
Guiando sonhos, até o amanhecer chegar.
No silêncio da madrugada, te ouço falar,
Segredos e contos que o vento vem murmurar.
Lua luar, em teu manto vêm me embalar,
Na noite profunda, sob teu lume a sonhar.
Pelos campos verdejantes, onde o sol se põe dourado,
Vejo um brilho esperançoso, de um destino desenhado.
Um menino de olhos brilhantes, corre leve pelo prado,
Em seus sonhos tão valentes, vejo um futuro abraçado.
Toque o berrante, meu senhor, e ecoe o seu chamado,
Para o mundo que se agiganta, onde a paz é o seu estado.
Quando a vida seguir avante, na jornada do passado,
Lembraremos com carinho, o tempo bem vivido, ao seu lado.
Atravessando a estrada longa, encontro espinhos pelo chão,
Mas as flores que brotam, cantam a mais doce canção.
Na viagem de volta, na alma a certeza de união,
Vemos sempre a esperança, em cada curva da paixão.
No ranchinho de beira-chão, um sorriso a iluminar,
Uma mulher acolhedora, o abraço de um novo lar.
Boiadeiro sempre atento, sua mão a consolar,
Unidos, curamos feridas, o amor nunca vai findar.
Pelos campos de Ouro Fino, onde a vida é um aprendizado,
Uma imagem no horizonte, reflete o que é amado.
No seu rangido tão doce, sinto um abraço apertado,
Do menino que um dia fui, com o tempo resgatado.
E a cruz no estradão, uma lição que ecoa em paz,
Lembranças de um passado, guardadas em cada traço.
Juramos preservar a vida, em cada bicho e rapaz,
Neste chão abençoado, o berrante ecoa suave e audaz.
Por entre os campos verdejantes, um novo dia raiará,
Com a nova letra cantada, a harmonia que nos dará.
Na simplicidade encontramos, a beleza que pairará,
E juntos, lado a lado, a jornada seguiremos, sem parar.
Nas terras onde eu caminho,
Onde a brisa sussurra suave,
As flores que aqui desabrocham,
São como estrelas no céu que grave.
Em solitude, na penumbra da noite,
Encontro paz e encanto a vagar;
Na terra onde o coração sorri,
Onde os sonhos se encontram a bailar.
Lá, a natureza é poesia viva,
Com sinfonias da alma a ecoar,
E a vida desdobra-se em laços,
De amores que jamais vão findar.
Que Deus permita meu retorno,
A esse paraíso que me chama,
Onde a saudade se transforma,
Num abraço das palmeiras em chama.
Pois lá, no canto do Sabiá,
Na doce melodia que se entrelaça,
Eu encontro a essência da vida,
E a esperança que jamais se esvazia.
Nos caminhos de um sonho a desvendar,
Onde o sabiá canta com doçura no ar,
À luz da lua, nos olha a menina,
Perfume do mato, brisa das colinas.
Nossa cama, a grama verdejante,
É o leito perfeito para o amor vibrante,
Sou filho do sertão, apaixonado de coração,
Ofereço à natureza minha devoção.
A vida é um refúgio, em cada esquina,
Onde encontramos paz, é nosso lar genuíno,
No riacho, banhando-nos juntos em prazer,
Nadando, rindo, sem pressa para o amanhecer.
E ao cair da noite, acendemos a paixão,
Como fogueira que aquece a alma e a emoção,
Seu amor, meu cobertor, a me confortar,
Nesse abraço, o frio não tem lugar.
Sou caboclo, um ser simples e verdadeiro,
Com o coração repleto de amor derradeiro,
E ao acordar, é a passarada a cantar,
Anunciando que um novo dia há de brilhar.
No paraíso que construímos com primor,
Com você, deusa divina, sou completo e maior,
A natureza é nosso abrigo, nosso viver,
Tudo se faz lindo e profundo, só com você.
A vida é nossa jornada, lado a lado a trilhar,
Desvendando segredos, sem jamais parar,
E no coração dessa nova canção,
Encontro o significado do amor em sua emoção.
Entrelaçados na dança do destino e paixão,
Somos um só, sob o céu de constelação,
Nossa história é a mais bonita melodia,
Na sintonia eterna de uma doce harmonia.
Conhecimento X Experiência
Conhecimento é muito bom. Experiência é essencial.
Na vida temos que conciliar conhecimento com experiência.
JCES
“Os fins justificam os meios.”
Certamente todos aqui já ouviram ou leram algo parecido.
Penso que os fins não justificam os meios.
Mas, o que penso não faz muita diferença!
As forças políticas sempre atuaram e atuarão assim.
Não há espaço para amador nesse campo.
O astuto observa as fraquezas e forças humanas e atua no vácuo, para aumentar seu poder.
O astuto sempre avalia cuidadosamente as forças e fraquezas daqueles que foram escolhidos como “inimigos”, para usar a melhor estratégia de enfrentamento com vistas a derrotá-los.
Para esse enfrentamento, são escolhidas diversas táticas, que vão desde a conciliação, o encorajamento do conflito interno, a formação de alianças de conveniência, até o uso das forças militares.
O astuto usa a coleta de informações e o conselho militar para fortalecer suas decisões.
O astuto não decide de forma aleatória, como imagina os seus “inimigos”.
O astuto age de forma premeditada.
O astuto usa a espionagem de forma estratégica e tem admiradores e fiéis em todos os espaços.
Nesse campo, o astuto é implacável: usa trapaça, suborno ou qualquer outro elemento que julgue capaz de lhe dar a vitória.
É assim que os sistemas de luta pela poder foram, são e serão.
JCES
A liberdade é, e sempre foi, mantida pelo equilíbrio de forças entre as diferentes partes.
Pense nisso!
JCES
“Apresentações poluídas são irracionais. São ilógicas. Conteúdos em excesso as tornam indigestas. Informações demais incomodam. Mostre o óbvio. Geralmente, o óbvio não é visto.”