Coleção pessoal de JaqueMartins
As biografias são apenas as roupas e os botões da pessoa. A vida da própria pessoa não pode ser escrita.
Algumas pessoas nunca cometem os mesmos erros duas vezes. Descobrem sempre novos erros para cometer.
Recolha um cão de rua, dê-lhe de comer e ele não morderá: eis a diferença fundamental entre o cão e o Homem.
Há duas ocasiões na vida em que uma pessoa não deve jogar: quando não tiver posses para isso - e quando tiver.
A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.
Devo ter uma enorme quantidade de inteligência; às vezes até levo uma semana para a colocar em movimento.
Palavras sobre a guerra, de pessoas que estiveram numa guerra, são sempre interessantes; palavras sobre a lua, de um poeta que nunca esteve na lua, têm toda a probabilidade de serem enfadonhas.
Don't cry
[...]
Fale comigo suavemente,
Há algo em seus olhos
Não abaixe a cabeça na tristeza
E por favor, não chore
Eu sei como você se sente por dentro,
pois eu já passei por isso
Algo está mudando dentro de você
E você não sabe[...]
A verdadeira perfeição tem que ser imperfeita
Eu sei que soa tolo mas é verdade. E todo o tempo eu me pergunto por que você está aqui.
Por que eu estou aqui?
ENIGMÁTICA MULHER
Sonhei que estavas num deserto,
Te encontrava no Oasis da Minha vida.
Sua seriedade contrastava com seu olhar doce,
A maturidade das tuas palavras,
Não escondia seu jeito de menina.
Prostrado diante de ti e atônito diante de tua beleza,
Procurei em vão desvendar seus segredos,
Como a Mitológica figura da Esfinge, me intimou
A te decifrar ou ser devorado.
Minha memória enciclopédica quase infalível,
Subestimou os seus sentidos
E sucumbiu aos seus encantos,
Não resisti... fui devorado.
Devorado pela sua notável discrição;
Consumido pela sua indefectível inteligência,
Mastigado pelo seu senso de humor maravilhoso;
Engolido por um sorriso quase angelical;
Minhas mãos sempre bem articuladas,
Permaneciam inertes ao seu ataque,
Como um paciente terminal que dança com o ceifador implacável;
Um prisioneiro que vai alegre para o Cadafalso;
Um cisne entoando com maestria seu ultimo canto.
Acordei, extasiado,
Notei que em meu delírio, havia algo de real.
Pois percebi que faltava uma parte do meu corpo,
Era um pedaço do meu coração que não mais me pertencia,
E seria seu por toda eternidade