Coleção pessoal de jaquelinezanetti
Coragem! Se você realmente deseja algo, não meça esforços para alcançar. Quem tem um sonho não dorme.
Uma lágrima para o menininho
Que têm os olhos preenchidos
Por areia salgada;
Uma prece para anjinho
Que não pode mais brincar
Com o irmãozinho no sofá da sala de casa;
O anjinho voltou para o céu,
Pois o futuro lhe foi tirado.
A esperança morreu na praia;
Viver em paz lhe foi negado;
É o presságio de uma nova guerra
Com seus clichês medievais.
É o desespero que impera.
Vejo o futuro agonizando
Nos pés do mar da Velha Terra.
As situações difíceis que enfrentamos são consequências de nossas escolhas. Temos que ter grandeza para aceitar os problemas e maturidade para resolvê-los.
Não existe explicação quando o improvável acontece. Dessa forma, o que somos nós senão pequeninas sentinelas vigiando o mundo dos sonhos?
O acaso é uma obra perfeita de um pintor chamado Deus, que brinca com as cores bonitas nas horas vagas e proporciona aos mortais a possibilidade de se descobrirem melhores quando certos olhares, por acaso, se cruzam.
Sobrevivemos ao caos do dia a dia para nos exilarmos na madrugada escura, perdidos entre canções que nos transportam, nos transcendem. Fugimos da calamidade do dia pelo silêncio da noite. É ela que nos carrega nos braços e nos liberta do óbvio.
O que é verdadeiro tende a intensificar-se ao passar pela peneira do tempo e as tempestades da ausência.
Nunca se esqueça que o importante é o que colhemos durante o caminho, e que o destino é impreciso qual intempérie do tempo para nos fiarmos apenas nele, porque as coisas são reais apenas quando compartilhadas.
Amor, aventura, magia, paixão, impulso... Odeio pensar que sentimentos tão livres possam ficar presos dentro da gente, pois a liberdade e a singela beleza são boas demais para serem desperdiçadas.
Precisamos mudar o modo de ver as coisas. A fragilidade do cristal não é fraqueza, mas sim delicadeza. E se admitirmos que a possibilidade de vida feliz seja criada apenas pela razão, a esperança de felicidade será destruída.
Acreditemos no amor, sejamos gentis. O espírito humano pede novas experiências, então, que experimentemos a delicadeza. Vamos abrir as janelas para ver o sol nascer, sentir o calor e respirar a vida.
O que podemos exigir do mundo em meio ao caos em que vivemos diariamente? As pessoas não caminham, correm. É muita pressa e nenhuma prece. Tratam-se como estranhos no mesmo ninho, como se houvessem várias espécies diferentes, no entanto tão semelhantes, e me questiono... Se Deus é nosso Pai, quem não é nosso irmão?
...O que mais dói é que nós, eu e você, querido leitor, estamos cada vez mais abandonados em nós mesmo, eu aqui e você ai, bestificados com as situações, apostando as últimas fichas de coragem e, com a sobra de nossas forças, insistindo desesperadamente em não soltar o fim do fio da esperança, por que só ela acaba depois de nós.
O que percebo hoje em dia é que a pureza e a simplicidade caíram em desuso. Acho que é por causa do capitalismo, ou individualismo, ou consumismo exagerado, ou mesmo todos esses “ismos” somados com egoísmo formando outra palavra carregada de tristeza e solidão.
A marca que deixamos no universo é a nossa essência, a clareza e a riqueza das nossas ações e sentimentos, pena que algumas pessoas pensam que a única marca que importa é a da roupa que se veste, ou a do perfume que se usa. Que pena! O verniz não brilha se o objeto não tiver invenção.
Nadando contra as tolices, sobrevivemos diariamente ao cálice da má vivência dos sentimentos, aos quais não sabemos dar valor e sentido, e se ilusão é ruim, o que é bom para quem é centrado apenas em si mesmo?
Precisamos de políticos que saibam diferenciar qualidades básicas de cestas básicas, que cumpram suas promessas, que tenham bom caráter.
O sol, a luz, a terra, a rosa;
A letra, a palavra, a frase, a prosa.
A estrela, a lua, a madrugada, a magia;
A rima, o som, a métrica, a poesia.
baião de dois;
começo, meio e fim.
poesia e prosa
feijão com arroz;
o infinito em mim.
A razão atrapalha o curso da vida que, por suas razões, muda o percurso e a paisagem torna-se cada vez mais simplória. Perde todo o mistério e a beleza. Estamos caminhando rumo a um abismo onde não existe mais nada, apenas razões, boas ou más, não importa, não vêm ao caso, pois não nos seduzimos pelo acaso. Apenas pelas boas más e velhas razões!