Coleção pessoal de Jaco22
Do lado do seu lençol, familiar, "irazístico" eu vejo seus olhos, também familiar, for me.
Eu sinto sua enxurrada como uma chuva de céu fechado desaguando em mim.
E num curto prazo de tempo você é algo indomável cavalgando em nós, em busca de uma cartaze compartilhada em uma noite mil momentos.
Jacó Rabelo
As vozes nos seguem e o que nos fere são as lembranças
Me senti leve, num intenso e breve azul esperança
Varri meu quarto, lustrei os móveis, arrumei a cama
Cai no laço lento e apertado, não somos culpados pelas antigas tramas.
Tenho uma tendência natural de escrever o que me encanta
Nesse intervalo de tempo chamado vida
Em meio a astros solitários e planetas desconhecidos, tenho a sorte de dividir essa cronologia de dias com você
Quero estar contigo e te pertencer, construindo uma só poesia, pois, minha alma se sentia sozinha, até te conhecer
Como Frida e Rivera
Como Joel e Clementine
Como Landon e Jamie
Como Polly e Gilmour
Como nossos pais
Seremos eu e você enchendo de vida a nossa existência e será nas coisas pequenas que nós iremos nos encontrar.
Desconhecido mundo
O conhecimento que me liberta
me faz indagar sobre tudo
A filosofia que me acolhe
me tira de um quarto e me joga em um mundo.
Onde está o amor?
Em latas comerciais?
Onde ficou aquela velha vontade,
aquele brilho pupilar?
Onde está o amor?
Será que se perdeu nas teorias falsas?
Ou em um clichê barato digitado na tela?
Santo vinho
A lua nesta noite anseia os goles em sua plenitude
E eu sonhando o gosto, daquele belo rosto, onde o sorriso composto, regado a um tom misterioso, quase impertinente, onde eu criança carente quero me entregar
Será que tenho a chance? Será o mundo que está a me testar? Me mostrando o sonho de compartilhar o mesmo trago do beijo mais uma vez? Será uma alusão na ilusão de esquecer por um segundo essa pobre solidão que me parece companheira uma menina faceira então venha me incendeia minha boca te anseia as ideias se compactam elaborando histórias futurística no contexto de um nós dois talvez possível.
Quem dera eu, te ensinar a amar
Te daria a mais bela rosa sem à arrancar
Plantaria jardins nas nuvens do céu
Criaria sonhos em meu quintal
Te levaria ao circo de minha infância para estampar em ti um sorriso meu.
Quem dera eu.
Morte e vida
(...) sou tão jovem, mas tão velho
Antes na fé e hoje incrédulo
Antes vivo em uma verdade
E hoje morto por várias.
A felicidade deve ser transmitida e não procurada em um transmissor. Ela deve ser um para depois ser dois. Tem que ser singular para então entrar na pluralidade.