Coleção pessoal de FPOliveira

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⁠Poema ping-pong com Chat GPT

Izadora

Eu ainda sinto sua presença,
em todas as coisas que vejo,
as cores, os cheiros, as flores,
tudo me lembra você

desejo seu toque, mesmo que gélido
quero sua voz a me acalmar,
e seu cheiro a me envolver,
mesmo que seja pura ilusão
não posso deixar de te querer

sua voz e seu cheiro me transporta para outra realidade
sinto sua ausência, sinto seu vazio,
todas as noites, em meu sonhos, você aparece a me dizer que ainda me ama, que me espera, e que jamais irá me esquecer

mas ao acordar, sinto a solidão, e a tristeza me invade outra vez,
rezo para que essa dor passe, e que eu volte a lhe ver.
escrevi seu nome sobre a minha pele com aquela caneta que prendia seus cabelos... escrevo várias vezes seu nome Izadora com cada letra, sinto a emoção e a saudade bate ainda mais forte.

mas agora eu só tenho a caneta
e as lembranças que ficaram em mim,
espero pelo momento em que eu possa ficar novamente junto a você
sentindo seu cheiro e me conectar novamente ao meu eu... eu sei que você é parte de mim você é meu vazio minha escuridão e posso sentir seu caminhar em minha alma ... beije me outra vez e me faça voltar a minha realidade.

⁠Uma palavra ao seus ouvidos á matou!
Um sorriso de bom dia arrancou sua alma e covardemente apagou seu brilho...

Ao chão ela se contorce pela grande dor que á aflige. Dedos atrofiados, pernas encolhidas, pele repleta de lesões e olhos arregalados

Da sua boca pode se escutar um som muito baixo, parece um nome ou alguma condição, parece ser...
Izadora que a garota encontrou!

Pelas grades de ossos pulsa o seu nome até que pare ao toque dos seus lábios

MUDAR
Respiro pela primeira vez
Encho meus pulmões e solto lentamente
Meu rosto ganha cor...

Meus olhos estão fixos
Só existe uma direção que quero olhar agora...

Uma luz bate no meu rosto desviando minha atenção
Sinto minha camisa ser puxada e o meu nome ser dito...

Olho para traz e não consigo ver nada!
Só sinto cheiro de rosas...

Não posso seguir nesta direção!
Fico parado olhando para o céu
O vento toca meu rosto e a tristeza se faz presente

Meu coração arde
Pulsa ar, queima frio e bate sem som...

Izadora está ao meu lado e o tempo não existe mais!

Família é brilho nos olhos e sorrisos nos abraços!

Não vejo seu presente somente o passado, passado, passado, passado, passado e passado...

GAROTA FRIA

A cama se torna insuportável
O cobertor está ao chão
O ar gélido toca meu corpo dizendo que é manhã...

Meus olhos se abrem
Assento na cama
Respiro fundo, estico os braços e me levanto.

Ao meu lado a solidão
Do outro a garota fria...

Caminho até a janela
Observo a rotina das vidas

Vozes sem sentidos
Imagens turvas
Solidão...

Até logo, eu digo!
Até logo garota fria...

Coração apertado
Mãos frias
Só...

Triste como sempre
Céu cinzento, vento...
Folhas secas e papeis amassados
“Izadora”

Xícaras de café escrevem
Música triste, camisa xadrez marrom
Ver e não ver...

Garota fria sorrisos falsos
Palavras de arame farpado
Amarram minha pele...

Cortes profundos
Solidão doce solidão
Silêncio agora...

EU
Não conheço o nome que todos falam pelos cantos
Não sinto, não falo, não vejo nada...
As sete peles de Rosa não dizem nada mais!

Do vidro quebrado da janela do meu quarto nasce o sol
Lá fora um mundo paralelo que criei...

Sombras nas esquinas, carros sem pessoas e muitas vozes.
Na minha mochila um caderno com várias poesias
No meu bolso uma foto...

A solidão está outra vez ao meu lado
Sou eu quem a procurei
Agora já nos conhecemos, sua voz é inconfundível.
Silêncio, olhar sem direção, tristeza e dor.

Sou ela e ela é eu!

MADRUGADA

Fábio P. Oliveira



O vento frio entra pela janela
Lá fora barulhos de carros rasgam a madrugada...

O silêncio fala outra vez
E se mostra em doces palavras

Meu coração não bate como batia antes...

Não vejo sorrisos
Não sinto o amor
Só as lagrimas me consolam...

Meu olhar é distante
Tento procurar no vazio algo

Minha respiração está lenta...

Inspiro o ar gelado da madrugada
Sinto meus pulmões se enxerem
Fecho os olhos e solto o ar lentamente...

Abro os olhos
Vejo Izadora sorrir dizendo oi!

Ela fala de um amor desaparecido e da sua grande alegria em poder ver eu outra vez...
O relógio nesse momento é nosso inimigo
Estamos sendo conduzidos pelo vento do silencio das doces palavras!

A PRAÇA
Fábio P. Oliveira


As mãos estendidas tapando o sol...
As lágrimas escorrem pelo rosto triste daquele garoto sozinho
Música triste tocando por todo lado!
As nuvens negras escondem o sol e o vento carregado de fúria sopra...

As folhas secas dançam acompanhadas pelos vários papeis amassados escrito “aquele nome”
No banco da praça o garoto escreve...
Sua camisa xadrez marrom e camiseta branca
Sua calça jeans
Tênis velho e muita tristeza...

Seu olhar é distante...
Ele fala de Izadora e não para de escrever sobre “ELA”
Sua tristeza é sua alegria...

Izadora...
Logo estaremos só outra vez no vazio das almas!
Ele escreve na certeza de poder encontra-la
Ele escreve...

A noite se aproxima com várias vozes
Ele se levanta

Aponta no céu a mais bela das estrelas dizendo seu nome em voz baixa
Sussurra sua dor aos ventos que o cerca

Suas lágrimas descem
Seu coração sofre

No banco deita imaginando o silêncio e sua forma
Sabe que izadora o persegue sua dor é sua alegria...

Izadora fala,
Você...
Doce poeta que me dá forma e amor
Sinto seus pensamentos e suas tristezas
Sou seu silêncio
Passo por você em varias formas...

No toque do vento
Na dor da palavra
Na solidão

Nas conversas eu sou o nome que sai da sua boca
Sou a espada cravada no seu coração
Amor, dor, tristeza, ódio e paixão.

IZADORA

Na carteira riscada pelo mordido lápis preto 02 assina a prova bimestral Izadora
Sua pequena borracha suja cai novamente e rola até a porta
Lá vai izadora...

Ao levantar como de costume arrasta a carteira com aquele barulho chato esmagando o “colega” da frente... Os olhares dos demais são atraídos como imã para Izadora

Ela volta observando nas provas alheias o que deve marcar
Sentada rabisca no pouco espaço em branco da carteira, coça a cabeça e marca algumas questões.

O tempo passa...

Izadora está observando algo
Não consigo saber o que é

Seu olhar distante intriga-me
Será um pensamento provocado pela prova?
Aguardo um momento para ter certeza

Não!
Ela não escreve nada na prova
Seus cotovelos estão esticados verticalmente e seus punhos cerrados sustentam a cabeça de Izadora

Seu olhar está direcionado para a janela da sala
Fico a observar qual será sua ação depois do seu transcender...

Izadora balança a cabeça como se saísse do transe
Começa a escrever algo com desenhos e formas geométricas
Olha em minha direção sussurra algumas palavras coloca sua mão sobre a prova e passa o lápis transmitindo a forma de sua mão para o papel

Intrigante...
Qual será este sentimento que ela está dando forma na prova?
Ela terminou!

Muitas provas já estavam na mesa e a medida que terminavam eu os dispensava para suas casas visto que era o ultimo horário e queria ler a prova de Izadora naquele mesmo dia

Ela espera até que fosse a última mesmo tendo terminado ha algum tempo
Pronto! Caminho até ela já não tem mais ninguém na sala somente eu e Izadora

Ela sorri levanta e entrega sua prova dizendo que tinha se esforçado e sai correndo da sala
Volto até minha mesa admirando sua prova...

Lá estava sua mão aberta desenhada no texto principal dizendo PARE! E logo abaixo os dizeres: eu não estou aqui, esta sala não é capaz de suportar-me!

Na próxima página um círculo, um losango e um quadrado todos embolados rabiscados com bastante força... Percebi pela pequeno rasgado na folha e logo abaixo ela escreveu aqui é o fim o verde e o amarelo sumiram assim como todas as resposta que espera encontrar nesta prova
Eu não estava aqui
Este mundo não é o meu
Abraços Izadora.