Coleção pessoal de IzaGS1111
O desamparo fértil
das circunstâncias
da vida fala o tempo
todo nos ouvidos,
Eu quero saber quando
chega a liberdade
dos presos políticos.
Ah! A região sórdida
do inconsciente
que não deixa
a razão descansar
para encontrar
a saída para
se reconciliar
com toda a gente.
Este travesseiro
parece um mar
e a mente um
barco a balançar
lembrando
que o General
está preso injustamente,
uma tropa, paisanos
e um velho tupamaro
em trágica situação igualmente.
Tudo isso é de rasgar
a minh'alma abertamente
que aleatoriamente
segue como a poetisa
destes invisíveis incansavelmente
Confesso abertamente que,
não tenho nenhuma pena deles, porque cada um está escrevendo
com honra clara um capítulo
para mudar o curso da História
e devolver para a Venezuela a glória.
Os heróis jamais serão
dignos da minha pena,
Cada herói merece mesmo
é mais de um poema,
Assim como o Esequibo
merece aparecer em todos
os mapas que estão em equívoco.
Tenho pena mesmo
é dos covardes que insistem
em se abrigar na soberba
se distanciando de viver
a vida com paz, dignidade
e em reconciliação com a verdade.
Eu preciso aprender a nunca mais romantizar tua violência como um ato de amor. Violência não gera disciplina, ela alimenta o medo, enfraquece o respeito e fortalece a insegurança e o ódio.
O pai ausente não é só o vazio físico de uma figura que não tivemos. Às vezes é também alguém que, mesmo estando, não soube ou não quis exercer o seu papel. É uma ausência psicológica capaz de criar em uma criança diversas feridas emocionais.
Eu fugi!
Fugi de todos,
Desde os falsos aos verdadeiros.
Fugi!
Não como um sinal de fraqueza,
Nem como um ato de covardia,
Mas, sim como o ato mais corajoso.
Quando eu viro esta bagunça,
Esse tornado de fogo...
Eu vou para um deserto,
E fico lá até me acalmar.
Não se preocupe,
Eu sempre volto,
Só não correrei o risco de te machucar.