Coleção pessoal de Izabel1957

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O equilíbrio das coisas se faz naturalmente, menos onde o homem coloca sua mão sem respeitar a natureza do que foi projetado por Deus.

Quando nascemos chegamos pelados e sem algibeiras com moedas.
Não entendeu o recado dado de lá para cá?
ENTRARÁS NU, NO MUNDO QUE TE ESPERA E VOLTARÁS SEM NADA NO QUE TE AGUARDA...
Pois que nas coisas da alma e do coração não há moeda que corrompa.

Que a falha seja minha, sempre...
Pois posso me trabalhar...
Mas aos outros, não os posso mudar!
Apenas aceitar.

A vida é curta demais para se guardar ódio, rancor, mágoas... Muito curta, a ponto de ser tirada de um segundo para o outro.
Vivemos como se fôssemos chegar aos cem!
Aos cem só se chega "sem"...
Sem isso, sem aquilo,sem nada e ninguém.

Sem brigas.
Vamos combinar não mais brigar, prometeremos nos comportar, para que não haja discussões, que tal de xampu falar? Entramos no banho com os ingredientes básicos da paz a efetuar.
Água para começar, frasco a agarrar, agentes a base de silício. Ai que suplício...
Óleos de dimeticona e ciclometicone amacia teu cabelo.
Que perigo já, já, sai um ipsilone.
Surge o pantenol ou ácido cítrico que dará ao teu cabelo um brilho mítico. Será meu Thor, por Deus tenha dó, tem coisa melhor? Lembrei-me do espessante, todo xampu tem, deixa que eu lave, vamos com calma. Para o couro cabeludo não coçar, cloreto de amônio costumam colocar, ou o sódio, que ódio, nada mais é que o sal de cozinha, no cabelo a temperar. Uma boa lavada precisa ser dupla, lava-se uma vez para a sujeira retirar, e mais outra para limpinho ficar! Prestando atenção? Até aqui não brigamos... Foi só explicação.
Agora entra uma coisa chamada “modificador”, olha o que faz ele meu amor, dá densidade, cremosidade, também as cores e texturas, surgindo então o brilho perolado, seja caro ou barato é o que se vê no mercado.
Termino com o diestearato de glicol, tenha um pouco de semancol, a banheira já transborda água fora, escorregamos tal e qual caracol.
Faltam os impulsionadores de espuma, que sem eles em suma não há cabelo bonito, é a lauramida DEA e a cocamida DEA, derivados de ácidos graxos, fórmula tenebrosa que não acaba, está ficando chato.
Quer um aspecto de nuvem na cabeça, use trietilenoglicol, fica bem legal e a isso vamos pondo um ponto final!
Então estamos combinados, que permaneça assim, eu lavo seu cabelo e você a mim, não se briga por mais nada, sem papos complicados, só coisas lavadas. Agora que nossos cabelos estão limpos e macios, eu te balbucio no ouvido.
Vamos pra cama brincar de mucama, meu senhorio.
Lelê... lelê...

SENSAÇÕES.
Éramos assim, fazíamos tudo, ou quase tudo juntos. Compartilhávamos dos pequenos aos grandes prazeres, coisas que os casais já não o fazem. O jogo se chamava sensações, se colocar no lugar do outro para sentir.
Não há como se obter respostas sem agir assim.
Desde o início estava combinado, surgiu espontaneamente, quando a primeira pergunta foi feita. Diante de uma imagem o questionamento veio, daí para frente foi ping pong.
O divertimento nunca é planejado, a graça está na surpresa. Passou assim a ser algo secreto, um código entre duas pessoas, só elas saberiam o que estava por trás das respostas.
Os livros eram iguais, cada qual lia um trecho, ao menor silêncio, era a dica para que o outro continuasse, hora sim, hora não, teciam comentários, como se ao livro agregassem páginas ainda mais interessantes.
A leitura era cadenciada pelas batidas do coração, frente aos fatos mais intrigantes, o peito arfava, a respiração se apressava, escapando algumas interjeições, um “nossa” aqui, outro “e agora”?, acolá.
Os mundos ficavam pequenos, cabiam dentro do abraço e o livro por testemunha.
Haviam trapaças sem maldade alguma, enquanto um lia, o outro corria o olhar pelo capítulo seguinte, sem perder o fio da meada, apenas risos baixos, abafados.
_Volte aqui, não se adiante.
_Voltei, foi só um pulinho.
A risada era geral, harmonia sem igual.
Quando o livro acabava, sempre havia aquela sensação de vazio.
Ela se perguntava, antes de abrir uma nova página...
...Será que ele virá?
Ou terei que ler sozinha e imaginá-lo de novo?
_Livros são assim, sempre nos despertam a imaginação.
_Ou imaginamos e os criamos?
_Eis a questão...

...Sua vez de ler.

Sensibilidade é o nome que se dá à pessoa, que tem o poder de sentir tudo e todos que a rodeiam, que consegue captar com certa naturalidade o estado de ânimo do outro, às vezes só pelas palavras grafadas num papel...
Cuidado! Os poetas fogem a essa regra, são possuidores de um passaporte especial, aceito em todos os sonhos e lugares, por vezes viajamos sós, outras somos acompanhados por amigos que se identificam conosco. Compartilhamos, sentimos uma vontade louca de escrever o que nos vem a mente.
Não precisamos de "vistos", apenas sermos vistos.

O universo tem uma função fortemente equilibradora. Atua preenchendo onde falta, diminuindo onde sobra e igualando forças.

Só deixamos de nos sentir sozinhos, quando encontramos no outro a nossa metade. É a parte que nos completa, é o encaixe na medida certa. É linha curva na estrada reta, faça o que fizer, é ela que se quer. Não importa a distância, o tempo ou a fé, solidão não existe, quando é sabido que alguém nos quer.

Seja você mesma, solta, leve, pois nada te prende e a ninguém deves...
Saber se amar e se cuidar, é viver a realidade, sendo verdade. Nunca coloque em mãos alheias, a sua felicidade.
Mantenha a calma, pois o que é do gosto, arregala a alma!

O chicote da severidade pode parecer horrível, entretanto o excesso de condescendência é uma fábrica de marginais em salas de aula.

Você jamais conseguirá somar, às vezes em que dormiria feliz, sorrindo.
Você jamais vai imaginar, quantos sonhos teria acordado.
Você não consegue prever, quantas lágrimas de emoção cairiam no silêncio, juntos você e eu...
Será impossível calcular quantos beijos te daria por ano, pois seriam além do que pudesses imaginar... Não poderias jamais saber o quanto eu te faria feliz!
Pois no meio de tantos números, nunca me destes um segundo, para que eu te mostrasse quem sou. Você nem faz ideia, de como um segundo mudarias nossas vidas... Olhe para o céu todas as noites, e veja o que deixei de te dar...

Você jamais saberá quanta felicidade perdeu.
Você jamais saberá dos sorrisos que deixou de dar.
Você jamais saberá dos olhares ternos que não recebeu.
Você jamais saberá dos bilhetes de amor que escrevi e não leu. Tudo porque só me viu, não me conheceu.
Quem perdeu foi você, que nunca me entendeu.

Amizade deriva de amor e não de amargor.
Quando lhe der meu silêncio e segredo, para não causar dúvidas nem medos, aquieto, assim, serena, minha alma pasmaceira.
Não temo o divino, a dor ou a morte.
Sentimento de amizade é consorte, vínculo de união, que poupamos com seriedade, para que transpasse seguro na eternidade.

Porque amor é cuidado, tesouro guardado.
Porque amizade é opção, reciprocidade.
Porque cuidado é praticado e de todo mal é apartado.

Poupo a quem amo.
Porque o preservo dos meus dias ruins.
Porque o triste não lhe dou.
Porque merece a face mais bela que há em mim.

Para amar é preciso de inteligência usar...
Dá-se tudo o que se tem e se espera o retornar.
Porque só os sábios tem a certeza do voltar.
Ele se vai livre!
E a saudade a lhe cobrar...
O regresso é certeiro.
Ao dono verdadeiro...
Pois amor que é amor...
Depois de solto volta ao Senhor!

Pensamentos!
Tem coisas que fico a me perguntar...
Existiria alguém que o pudesse explicar?
Acho que não, e me perco na razão...
Não adianta ponderar.
Eu só sei sentir, não sei falar...

Amores!
Parece que há algo, com a idade relacionada...
Quanto mais velho, mais denso.
mas sem machucar a amada.
No entanto amor criança...
Quando parte leva a esperança.
Existe algo que bem sei e devo admitir...
Tem amores divertidos que nos matam é de rir!

AMORES.
Oh meu Deus, existe gênero no amor?
Me questiono, me aflijo quanta dor!
Será possível dar-lhe gênero Senhor?
Nunca ouvi falar de mulher amor...
Nem tão pouco de amor homem...
Mas amor menino já vivi...
E por pouco não morri!