Coleção pessoal de IsabelaFernades2

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Soneto 116

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

Nunca acredite naquilo que as pessoas falam...
Nunca desacredite de quem você é
Um dia tudo se resolve verdadeiramente

Tenho medo sim!
Medo dela nunca mais voltar,
medo de nunca superar,
medo de confundi-la,
medo de encontra-la em outro alguém,
medo de sempre querer dividir com ela a minha felicidade e ela não estar.

Aquilo que você procura quando está sozinho e com a cabeça vazia, é resultado da sua impaciência. Além de não encontrar a pessoa certa (ou amada), você desgraça sua vida. Desperdiça seu tempo! Faz papel picado de sua sabedoria e do seu conhecimento emocional.

A dor do amor dói a alma,
como estou sentindo neste momento.
É como uma morte sem corpo presente,
é uma ferida no coração
que não sabemos quando irá cicatrizar.

Hoje posso ver o que antes não via,
se não tem paixão, não existe poesia.
A minha visão de mundo se tornou mais apurada: sem luz, sem cor, sem vida e sem a minha amada.

Eu queria voltar atrás
consertar o que passou
mas no mundo ninguém mais poderia me tornar em quem hoje eu sou.

O certo seria eu não me apaixonar, não te procurar...
Manter a palavra e não mais me machucar.

Só não venha para mim quando eu não tiver mais vontade
Quando eu não te desejar mais
Quando seus olhos não mais me despertarem inspiração
Quando seus beijos não tiverem mais sabor

Ou melhor dizendo, quando eu não te amar mais.