Coleção pessoal de ines_vieira_santos
Ela é avessa ou controversa?
Eis a questão...
Ela gosta de maturação.
Não de vinho ou queijo,
Mas de sentimento e expressão.
Do tipo "te pego de jeito",
E um "eu te amo"
Não faz tanta questão.
Detesta pimenta ardida
Como extensão do sabor
Mas aprecia pele suada
Com um saboroso ardor
Não gosta de hora marcada
Quando o programa é a prática do amor
Vergonha e timidez
É só uma carapuça pra ser vista
Pela sociedade machista
Porque na intimidade
Ela é desprovida de santidade
É pura malícia
Não tem ginga, não tem samba nem requebra.
Mas tem força, resistência e malha a beça
Trabalha duplo, triplo, muito...mas não dispensa amigos nem festa
Ama comida simples
E manter sua pele fresca
Ela é uma vastidão de pensamentos
Idéias, perturbação.
Desejos reprimidos ou não correspondidos
Insônia, inquietação
Flertar com o proibido
Virou uma tentação
Então ela lamenta e chora?
Não!
Transforma em poema, meditação
Você pode até chama-la de flor
Ela gentilmente sorrirá
Demonstrando gratidão
Como lhe é peculiar
Mas não dará muita atenção
Porque ela e Diamante
Duro, forte, resistente
Que não reluta a lapidação da vida
Mas aceita imponente
Suas novas multifacetas imanente
De um brilho único e múltiplos quilates
Ela é avessa ou controversa?
Não há uma certa conclusão
Anormalmente inversa
Ao normal comum padrão
Ou talvez não...
A verdadeira afirmação?
Ela causa curiosa atração
E derrepente vc me olha..
Olhar penetrante, daqueles que levam apenas um instante, mas é tempo bastante para causar várias sensações.
Sensações essas que faz o corpo tremer sem ao menos ter sido tocado....
Esse olhar me despindo em meio a multidão, me desejando, me devorando ...me querendo.
Meu corpo mandou sinais, me fez perder o sono e fiquei a pensar...
A maldade estaria no seu, ou no meu olhar?
O meu corpo a te desejar
Em cada toque, em cada olhar
Vc me puxa pela cintura
Sussura em meu ouvido
Me pega firme pela nuca
Me beija lentamente
Morde meu pescoço
Pele arrepia
Desliza sua mão boba...
Meu corpo treme
Coração dispara
Respiração está ofegante Embriagada de prazer
Carícias em êxtase
Bebo do teu fôlego
Como posso não querer?
Possua-me