Coleção pessoal de IndyVandark
O Poder de Leônidas e Perseidas
De longe, em meio a um imenso céu, estava claramente perceptível a presença de uma guerra com nacos de pedras. Pedras de fogo! Peregrinando em um azul distante.
Era o início de uma guerra com consequências de tamanho perene.
Foram elas, as mais belas celestiais. As estrelas fora o ponto radiante, o grande ponto de constelação mandara Leônidas e Perseidas à nos destruir.
A atmosfera - a única proteção da terra, tão densa e tão imensa, porém, transparente. Com uma dimensidade tão grande e na mesma proporção de fragilidade. Era insuficiente para proteger a terra do ataque dos irmãos meteoros. Que por sua vez, tão potentes e tão pesados, cobertos de combustão - gerado pelo atrito da velocidade com o ar. Eram destruidores; avassaladores.
Leônidas e Perseidas perfuraram a camada da Terra com uma força incalculável, gerando uma grande onda de fissão.
O sol estava presente, mas nada podia fazer com seus raios. A lua estava d'outro lado sentindo a destruição, com lágrimas convictas do fim.
Era uma guerra de sarapantar! Onde a vinda de Leônidas e Perseidas não era de se esperar. Vieram como um sopapo de sovela sotoposto, no queixo de um inocente, onde não há proteção, onde há um mar de ilusão, esbajadores de pecados.
A hora chegou, Leônidas e Perseidas urgiram com um BOOM! urente no coração da terra. Reluzindo o fim. Seguido de silêncio, escuridão; paz. Agora restara as órbitas no céu, e o óbito na terra. Excluindo toda impureza e maldade. Do maior poder do universo ao reiniciar. Não era o fim da terra, mas sim, o fim da humanidade.
APLAUSOS DE PLÁSTICO
(...) Que gritante é a sensação de olhar para um público hostil.
Por não aceitarem a verdade, a dura realidade.
Vivemos por viver!
Vivemos para morrer!
Vivemos apenas uma vez!
Guerras, conflitos, hostilidades; caretices.
Pessoas não se olham no espelho da vida.
É como um peixe, indo atrás de seu alimento num isca.
Trabalhando para morrer, esforço banal.
No mundo do extremo mar visceral.
Ignorando a razão, pisando em cacos, destruíndo castelos, cavando buracos...
Viver, é melhor que julgar.
Sábio é aquele que ver que os padrões não levam a nenhum lugar. Aplausos de mãe! Plastificação da sociedade, essa é a dura e banal realidade.
APLAUSOS DE PLÁSTICO
Mãe, me deixa voar de para-quedas?
Mãe, deixa-me cair no céu!
Aos que dizem que asas não significam liberdade, jamais negarei, mas em meio material, sim provarei.
Tocar nas nuvens rumo ao infinito, deslizar, librificar a felicidade na tua cara, em teus olhos que não aceitam a realidade.
Mãe, me deixa falar besteiras?
Deixa-me falar, gritar, expressar, torna-me alguém? Alguém que busca a verdade em algo. Mas que decadente é essa coisa de viver um conto de fadas.
Mãe, vem assistir o meu show no colegial.
Vem assistir-me mãe.
Ei mãe! vem me aplaudir!
Contrariar aos que me atiram tomates, ovos, pedras e quilobytes.
Por dizer sim a liberdade! (...)
História guardada na última gaveta do cômodo do quarto
Lembranças do passado de um ontem nitidamente lembrado
Agente olha pro futuro mas repete o passado, viver... Viver requer muito além do que os meus pais me falaram.
Sorri para o sol porquê o dia amanheceu e já é hora de viver... Viver mesmo que o calor do raio te faça mal, o importante é viver.
Olha pra cima porquê a lua tá linda, anoiteceu, anoitecer e pode ficar tarde pra você começar a pensar em viver.
Não há ninguém que fale o que quero ouvir, entende? Não é vantajoso para mim conversar besteira, é melhor falar com a parede, só assim não recebo críticas.
Eu sinto o vento tocar em mim, o frio está aqui. Ele trouxe o vazio e me arrastou para a escuridão. (Maldita Canção)
"Mas eu já perdi o medo, arrancar sem dó, estes meus olhos vermelhos, é muita angústia." (Maldita Canção)