Coleção pessoal de ima
compartilhar experiências de vida, é descer ao mais profundo do eu, para descobrir-se; compartilhar as descobertas vividas, é crescer
Se o tempo pede estrita conta do tempo; se a liberdade abre as asas sobre nós, se a saudade mata a gente, o infinito dá-nos a salvação eterna.
Somente aquele que perdeu alguém de muito valor,
consegue entender o que significa o verdadeiro amor.
Antes mesmo de tornar a leitura um prazer, temos de entendê-la como obrigação, assim como tantas outras obrigações que permeiam nosso cotidiano, porém, uma obrigação que nos trará recompensas, porque somente ela – a leitura – poderá nos tirar da escravidão da ignorância verbal e oral.
Como todo ponto de vista é a vista de um ponto, há muita águia aprisionada como galinha, querendo ser despertada da sua condição, o que faz de cada leitura sempre nova releitura.
Quando olho seus olhos, vejo a alma do poeta; poeta que ri, que chora, que encanta, que canta. Que fala de amores, que fala de dores; que busca, que procura. Mas... quando olho demoradamente para seus olhos, lá no fundo eu me vejo.
Ao Bibliotecário compete ser elemento partícipe de processos de transformação, uma vez que com ele detém o conhecimento e este é moeda corrente.
A biblioteca sendo um organismo em constante movimento e desenvolvimento, o Bibliotecário deverá ter bem definido seu papel como educador, mais do que disseminador da informação.
Ao Bibliotecário não compete aceitar simplesmente ser um disseminador de informação, com profundos conhecimentos técnicos, mas, sobretudo, valer-se de novos métodos e instrumentos, para levar essa mesma informação ao usuário.
O Bibliotecário, além de facilitador da informação, deverá ter plena consciência do seu papel social e de educador, fornecendo aos leitores informações adequadas às suas necessidades, respeitando suas individualidades.
Quando pensamos na possibilidade de que cada leitor tenha seu livro, vislumbramos o livre acesso ao conhecimento. Neste ponto o papel do Bibliotecário se torna fundamental, posto que ele passa a ser o mediador entre o leitor e a informação – entra aqui o Bibliotecário, não mais como simples técnico, mas também como educador.
Quando pensamos nos livros como fonte de informação, logo nos vêm à mente os recursos que devemos utilizar para a satisfatória transmissão do conhecimento. Assim, registros, organização, armazenagem, preservação, devem ser pontos perceptíveis para a transmissão de conhecimento para as gerações vindouras, e o Bibliotecário se torna a ponte entre a informação e o usuário.
Somente leitor contumaz, audaz, perspicaz, que acostumado fora às linhas do texto e às entrelinhas do contexto, poderá ler e compreender, as artimanhas que se escondem por trás das linhas, através das entrelinhas.
E vem a tarde ... e chega a noite!!! Mas... eu continuo indo e vindo, se... triste ou sorrindo!!! Indo...
Pesquisas mostram que a pessoa que não lê, e quando lê não consegue fazer uma análise do que leu, tem dificuldade de se relacionar, de se expressar no convívio social e profissional; torna-se pobre de vocabulário.
A medida que adentramos o universo da leitura, descortinando autores e temas, os mais variados, percebemos que vamos nos familiarizando cada vez mais com a palavra e ganhamos o mundo.
Nas palavras há, portanto, força e, alerta-nos o pensador Confúcio “sem conhecer a força das palavras é impossível conhecer os homens”, porque "quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma", como complementa o poeta português Fernando Pessoa.