Coleção pessoal de ianviotoquerubim
Eu aguardo ansioso pelo dia em que minha solidão finalmente cessará. Escrever é o que me resta enquanto o futuro, esse abismo incerto, se desenha à minha frente. Mas curiosamente, não sinto mais medo. Com um misto de cansaço e esperança, decido contar com aqueles que permanecem ao meu lado, ainda que poucos, ainda que feridos. Vou compartilhar suas dores e seus sonhos, viverei cada momento marcado por cicatrizes e, apesar de tudo, amarei, mesmo sob o peso da incerteza.
Sempre levei uma vida solitária, mas ao compartilhar a minha existência com você, ela ganhou um significado que nunca imaginei. Eu vejo você, vejo suas lágrimas espelhadas nas minhas, e percebo como a solidão nos envolve às vezes, mais densa do que jamais recordei.
Mas por que, então, esse vazio ainda me devora por dentro? Talvez seja o preço de saber que viver e amar também significa enfrentar, de peito aberto, os fantasmas que insistem em sussurrar.
Até o sol morrerá algum dia, mas nós somos divinos, somos deuses. Não é louco pensar que viveremos para sempre, testemunhando as pessoas partirem uma e outra vez, repetidamente? E, mesmo com toda essa eternidade, continuamos observando tudo isso, irmão — todas as maravilhas da arte e da criatividade humana, que parecem perder sentido diante da única pergunta que realmente importa: de onde viemos?
"Para que um homem se torne verdadeiramente um homem, ele deve ser destruído, despedaçado, e moldado de novo. Como ferro contra ferro, é no choque e na dor que ele encontra sua essência. A verdadeira força surge do colapso, do momento em que a alma se parte e o coração carrega cicatrizes. É preciso ser quebrado, é preciso enfrentar a escuridão e sentir a dor da derrota, porque apenas na destruição se renasce como aço forjado no fogo. Homens criam homens, mesmo que isso signifique ser o golpe que os derruba."
"O olhar de um homem sério e de postura nobre é um reflexo da sua determinação e integridade, inspirando os outros a seguir com firmeza e honra, mesmo diante dos desafios."
A grandeza que em mim habita
não foi moldada para este mundo,
nem para estas almas que me cercam.
Vago, sem pertencer a qualquer tribo,
sem me ancorar em fé ou lar,
desencontrado de tudo e de todos.
Sinto-me uma estranheza viva,
como se habitasse um inferno velado,
onde a previsibilidade é cruel,
como uma piada amarga contada sem fim.
Não sei se sou sábio demais
ou se estou preso ao ciclo do Inferno de Dante,
neste eterno retorno.
Pergunto-me, qual foi meu crime,
que me condenou a uma vida tão vazia?
Carrego uma grandeza invisível,
mas sou prisioneiro de carne e osso,
um espírito em jaula,
fadado a fracassar,
enquanto o mundo ri de meu lamento silencioso.
— *Ian Vioto Querubim*
"Sou um ser de desejos singelos, mas pensamentos intricados. Apenas duas almas compreenderam a minha complexidade, mas agora residem além dos limites do tempo. A solidão me envolve diariamente, e sou grato pela minha humanidade, pois não suportaria a eternidade de isolamento e incompreensão. Testemunhar o desaparecimento de mundos e estrelas, tão fascinantes e diversos, é uma perspectiva angustiante."
"Sou um homem simples de desejos simples, mas de pensamentos complexos. Só existiram duas pessoas capazes de me compreender, e elas já não existem mais. Me sinto sozinho todos os dias, agradeço por ser humano, até porque eu não seria capaz de suportar a eternidade de solidão e incompreensão, ver mundos e estrelas desaparecerem, seres tão interessantes e diversos."
Ian Vioto querubim
Um casal autêntico e de família se apoia mutuamente, demonstrando amor, respeito e compromisso, construindo juntos um lar harmonioso e feliz.
Neste mundo cibernético, o que resta da humanidade? Em meio aos implantes cibernéticos e algoritmos que traçam nossos destinos, procuramos desesperadamente por algo que nos lembre de quem éramos. Somos mais do que meros dados e linhas de código; somos a essência da vida, a emoção, a luta e a esperança.
Em meio ao aço e aos circuitos, encontramos nossa humanidade na empatia que compartilhamos, na criatividade que nos impulsiona e na busca constante por significado. No turbilhão da era digital, somos desafiados a encontrar nossa identidade, a abraçar nossa humanidade e a moldar um futuro que seja uma fusão harmoniosa entre o orgânico e o digital.
Que esta reflexão sobre o mundo atual nos lembre de que, mesmo em um cenário cyberpunk, nossa humanidade é o nosso bem mais precioso, e a busca pela conexão genuína e pelo significado é o que nos mantém vivos.
Nas ruas iluminadas pela néon da cidade, somos agora uma extensão da máquina. Nossos olhos, janelas para uma realidade virtual, onde sonhos e pesadelos se entrelaçam. Somos espectros digitais, conectados por fios invisíveis, numa dança frenética de dados e informações. A tecnologia nos prometeu um paraíso digital, mas encontramos labirintos de código e incertezas.
Abelhas, com seu incansável labor, são artesãs da doçura, forjando néctar em ouro líquido com a determinação que nos inspira a nunca desistir de nossos sonhos.
Desvendamos a jornada da alma através de um mundo impiedoso, onde a luz da esperança brilha mais intensamente nas sombras, lembrando-nos de que nossas batalhas podem nos conduzir à nossa própria luz interior.
"Nossas vidas são uma jornada única e intrincada, tecida a partir dos fios das pessoas que encontramos e das experiências que compartilhamos. Somos como livros abertos, cada capítulo moldado por interações e conexões com aqueles que cruzam nosso caminho. Às vezes, somos autores de nossas histórias, enquanto em outros momentos somos personagens nas histórias dos outros. A beleza está em perceber que somos todos um pouco de tudo e todos que já tocaram nossas vidas. Essa é a essência da nossa humanidade: crescer, aprender e evoluir juntos. À medida que continuamos nossa jornada, que possamos escrever capítulos que inspirem, ensinem e tragam amor aos corações daqueles que encontramos ao longo do caminho."