Coleção pessoal de I004145959
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Estamos apressados demais para perceber que estamos tristes demais.
Algumas juventudes não são vividas, apenas atravessadas.
Culpar excessivamente um lado gera reação no atacado, como no surgimento da "manosfera", cuja resposta extremista ataca diretamente as mulheres e os discursos feministas sobre o 'patriarcado tóxico'.
O absurdo de querer opinar sobre tudo.
A exibição da violência na TV não gera consciência, aumenta a audiência.
A tentativa de encaixar toda a subjetividade humana em caixas alimenta o mal-estar contemporâneo e favorece o mercado consumista.
O meio pesa, a escolha conta; culpar apenas o contexto é negar a autonomia do sujeito.
No mercado da violência, o assassino ganha fama, a vítima vira lembrança.
Promovemos honestidade e retidão, mas enaltecemos dinheiro e consumo como equivalentes à felicidade; nesse paradoxo, a moral é frequentemente deixada de lado.
O trânsito brasileiro é um campo de guerra onde a imprudência e a falta de educação são armas mortais.
O autoconhecimento não é um destino revelado, mas um caminho escolhido.
Ser dono de si é recusar o papel de vítima e assumir a responsabilidade.
Não há oráculo que defina quem somos, apenas nossas próprias decisões.
Entre protagonista e vítima, sempre escolhemos o papel que ocupamos.
Utopia não é destino, é bússola.
Sem um mito pessoal, resta apenas o vazio.
Ninguém pode revelar quem somos além de nós mesmos.
Há quem explore a dor dos fracos e o peso da consciência dos fortes.
A culpa alheia virou moeda para quem não quer pagar o preço da própria vida.
A inquietação feminina pesa sobre os homens dedicados, que travam uma batalha sem fim para satisfazê-las, enquanto os indiferentes seguem leves, alheios a esse fardo.