Coleção pessoal de Hoz
Da minha terra natal
Você sabe de onde eu venho?
Venho da terra, do engenho,
Das matas, dos arrozais,
Da boa terra vermelha,
De outros carnavais.
Venho dos morros e colinas,
Das bandas de Minas Gerais,
Das margens do Rio Tijuco.
De onde venho, esqueço jamais!
Venho dos velhos e verdes campos
Que viraram canaviais.
Desnecessário pensar, querer e lutar para ter certezas estáticas, porque o relevante mesmo é saber se reinventar. É saber se tornar genuíno a cada manhã e criar novos espaços, não importando a escuridão da noite e nem o tamanho dos apertos.
Vez ou outra a vida nos mostra uma face obscura. Mas assim como uma trovoada nem sempre causa grandes estragos, tudo acaba não passando de um susto. Por isso é importante não perder a fé e nem o foco, apesar dos ensurdecedores barulhos ao redor. Se recuarmos diante da aparência dos fatos, corremos o risco de acreditar que tudo esteja perdido e deixar a solução nos passar despercebida.