Coleção pessoal de henriquesilva5
-sou feliz?
sou sim
-sou como?
sou só
só não
só meu
só seu
só nós
-sou importante?
sou oque importa
-sou duro?
sou rocha
-só então?
só eu
só alguém
só tudo que me cabe
Escrevo porque sim
Não falo porque não
Quem cala fala mais
Todo querer o coração
Mesmo que fale
Ainda porém
Que se cale
Ouça oque convêm
Não palavras ditas
Sim sentidas
Nas entranhas
Atenção no falar
Cuidado no escutar
O amor tudo suportar
Os seres humanos não vos conheço. Conheço a mim de todas as formas e facetas no amago do eu, sem esteriótipos ou quaisquer ética social responsável por analisar sistematicamente a falha do ser, tão dono da verdade quanto o pai da mentira. Eu sim sou só, um, dois, três... Eu personifico a mim dou qualquer menção ao eu. Sou eu lirico no mais poético humano, ou qualquer coisa e tal que convenha a um social, não vou rotular aqueles,quando é tão fácil ser eu. Eu sim sou amante do amor, não platônico, utópico, maculado... Amante de tudo que vale a pena ser amado, não o antes ou depois, apenas você que se dispõe no presente dar expediente ao mero prazer de ler.
"Não me detenho no medo
Carcere dos músculos
Sou rocha em cunho
Ou só um vagabundo
Não a duvida na fé
Diferente do medo
Que põe em duvida
Oque você quer
Sou muito mais amor
Do que a razão
Sou cultivador
De sonhos e fé
Não de doutrinas
De minha mente que livre é"
"Beleza dos versos
Que escrevo progressos
Às vezes avessos
De meus insucessos
Doce são às letras
Que conduzo em poemas
Às vezes tretas
De minha cabeça
Obrigado às palavras
Que me constituem
Sem amarras nem travas
Sou eu genuíno
Não complicado
Apenas menino"
"Amei todo o amor
O amor amigo
O essencial calor
Do amor desnudo
Encontrei a beleza
Não no belo
Nem na leveza
Mas na diferença
A diferença do amar
O simples e único
Nada no plural
Na singularidade das paixões
Tudo de todos
Mas todos únicos"
Se um dia
Um dia,eu amei,gostei e aplaudi
Um dia,eu odiei,repudiei e cuspi
Um dia,eu caminhei,nadei e corri
Um dia,eu sentei,deitei e dormi
Um dia,eu machuquei alguém
Um dia,alguém me machucou
Todos os dias quis fugir do tempo
Mas o tempo nunca me deixou
Um dia,não mais amei
Um dia,não mais odiei
um dia,não mais senti
Se um dia,o tempo extinguir
se um dia,nada mais eu sentir
Neste dia saberás,que eu já morri.
Nada é tudo e tampouco
Perto do sentido ardo
Que aquece o outro
Em dia de enfado
A grandeza do lógico
Se é eminente,
Suporta o trágico
Que à na mente?
Doce sentido da vida
Que somente DEUS entende
Só o amor nos da saída
Para os percalços da mente
O amor que á
Em tudo que vê
É aquele que se dá
Ainda que sem querer.
Eu vou celebrar
A vida no olhar
As asas do pensar
A alegria do sonhar
Celebrar o universo
Inextinguível em cada ser
Celebrar todo começo
Que me alegro em ter
Quero toda vida
Em sua veracidade
Queda ou partida
E noutro dia
Lavar o rosto
Ver no olhar à vida
é aguda a disposição do ócio
a baixa estima é sócio
e o orgulho da dependência
é a insana prisão da decência
a dor é sua figura
a falência moral é dura
o olhar cinza no rosto
na família só desgosto
o êxtase da noite
embalado pelo trinco
com o sol vem o açoite
a consciência já sem norte
sem bússola moral
a procura da morte
" De um segundo a dois
Em meio perdi o tempo
Logo sem tempo só vácuo
E mais não penso, não existo
Sem agora, antes ou depois
Um espaço vazio, sem vento
Uma frequência, vagando no espaço
Cor já não tenho, roupa já não visto
Errante frequência sem sintonia
Uma ideia alastra-se e ecoa
Não se escuta, se sente a harmônia
Não ha ideal, não ha equação
Mas a imperfeição da ideia
É onde buscamos a solução"
Pensamentos! Meros lapsos do eu
Algo tão impertinente que pulsa
Calibrando o ID e inebriando a ciência
Como um quasar que nasceu
Dar vazão a ideia imensurável
Fingir ser criança e contar as estrelas
Brincar! Um bom gesto infantil
E o verso feliz e palpável
Sou grato as letras pela alegria
Tão repletas de tudo que há
Mirabolantes em toda fantasia
Há! Sinuosas verdades
Que digo em mentiras
Toda minha singularidade
É incrível como é distinta a definição entre a alegria e a felicidade, estes sentimentos podem ser discernidos facilmente no cotidiano,embora muitos pensadores acreditem que a felicidade é o resultado de picos contínuos de alegria.
Observando um jogo de futebol onde não há qualquer interesse pessoal eu notei que de um certo modo eu vibrava com a torcida e conclui que de algum aspecto a alegria é contagiante.É fato que ver alguêm sorrindo,por uma estranho motivo nos alegra.”E como ver o sorriso cativante de uma criança e não sorrir?”
A alegria é algo espontâneo e contagiante é tão sublime que um só palhaço “artista” ou humorista consegue mobilizar o sorriso de centenas de pessoas.
A felicidade já é um tanto mais complexa,ela engloba no minimo três campos distintos de um ser “trabalho,disciplina e espiritualidade” quaisquer pessoa que não tiver feliz em alguma destas áreas,não detêm a felicidade.Porém a uma ideia que além de convencional é muito interessante,quando Abraham Lincoln diz na carta da independência americana que o prazer a felicidade é o prazer inesgotável de aprimorar-se ou busca-la incansavelmente,é sem dúvida a mais completa síntese da felicidade.
Apesar de distintas elas se complementam e os momentos alegres nos proporcionam a grande felicidade de viver.
A capacidade de sentir-se triste é mais explicita que a capacidade de sentir-se alegre.A tristeza é um eco perturbador que vaga incansavelmente pelo vazio das idéias minando cada conceito mal formado,sobre quem sou.e faz refletir sobre a verdade que ha!.Afinal não sou bom como pensei que fosse.minhas convicções não passam hoje de pura hipérbole.
A sagaz ferocidade que este sentimento devora,me coloca no vago e petrificado coração.
A dor é a única companhia que interessa.A morte então já és atraente e ela cativa com seus argumentos elaborados minuciosos,é uma oradora perspicaz!Infalível a uma mente sem estrutura.Aquele já petrificado,já não se vê o sorriso e o mal é só uma consequência do bem.
Mundo caótico e desordenado, me sinto confuso com a pungência abrupta que colide com meu ego, sufocando o sentimento e explanando cruelmente a realidade, mas também me concede o insano privilégio de sentir que o conceito de viver oscila entre a raiva e a serenidade, logo arremeto minha insatisfação a comum causa humana, a procura constante da felicidade. A mesma , se esvai com a percepção de que não à constante nessa procura. E isso conforta e apavora, a medida que sei que este é o melhor momento e por tal motivo tenho de ser quem eu realmente sou.
A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida é o pensamento, a mais sábia é o tempo e mais cara e agradável é realizar a vontade de Deus.
Sei que sou sólido e são,
para mim num permanente fluir
convergem os objetos do universo;
todos estão escritos para mim
e eu tenho de saber o que significa
o que está escrito.
A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.