Coleção pessoal de HenriqueDolsan

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Tão doce quanto o sabor do ácido,
Viajo na ideia de ser quem não sou.

Ideias brotam como árvores mortas,
Nasce tão quente quanto o fogo,
Amadurecem como o congelar da água.

Doce ideia, amarga e fria.

Enfatizo o irreal,
A lucidez pura
De um maniaco.
Palavras jogadas no tempo e espaço.

Nenhum sentimento no falar de um mudo,
Estou ficando louco ou será ilusão?

Não entendo o que dizem,
Falam mas não falam nada,
Apenas letras agrupadas.

Loucura?

Ouça o cantar do feiticeiro,
Sob o clamar dos mortos.
Ouça o choro do medo,
Diante de vossos olhos.

Por muito tempo louvaste,
Chamaste teu espírito
Que jaz em paz
No universo do infinito.

Será deus seu criador?
Ou será sua invenção?
A ilusão nos engana,
Já cegos de medo
Ao cantar do feiticeiro.

Liberte-se!

Nada atormenta tanto quanto a ausência do silêncio.
Este barulho infernal enlouquece,
Máquinas sob rodas, novas edificações.
Maldita humanidade.

Evoluindo para trás,
Caminhamos sem rumo.
Novas tecnologias para um povo
Ignorante e burro.

Travar uma guerra no ápice da batalha?
Somos frutos da desordem dos antigos,
Oriundos da escória humana.

Um futuro incerto,
Um passado obscuro.
Preso entre muros,
Aqui estou.

Marcas do passado,
Gravadas em meu ser.
Sinto-me tão longe,
E tão perto a ver...

O vento passa trazendo,
As folhas do destino,
Escrito o quanto escuro aqui está.

A “luz” que ilumina,
Nunca veio a existir,
Apenas enxergando no escuro
Conseguirei sair.

Eis então, que surge a sabedoria.

O veneno amargo da insônia,
O desprezo de passar noites claras.
O desespero de ter um dia escuro,
Falta de alguém que não se sabe quem...

Cigarros e bebida, uma boa combinação?