Coleção pessoal de Helombucolismo
Naquele instante em que teu corpo foi meu, o meu também foi teu e eu te amei; fomos uma só alma e eu quase te revelei os mistérios do meu coração, mas antes disto nos desligamos e eu fiquei só, escondi comigo tal dor, meu defeito, meu grande defeito é amar as putas com o coração, pobre de mim...
As pessoas me perguntam se estou zangado, e a resposta sempre é "não", isto não é uma mentira, é que zangado nunca se torna a palavra certa.
Quem me dera poder guardar todas aquelas lagrimas numa canção de amor, quem dera eu pudesse limpar as cores amargas do que vivemos, és tão linda que eu não enxergo meus sentimentos, estou perdido e sozinho, vagando com meus desejos tatuados nas minhas costas; prazer, seu nome era pecado, e eu te conheci intimamente; eu sei do meu vicio, do caos sentimental, das pinturas de sangue na parede do meu quarto, sei do ódio(do que sobrou dele); e em nome do que sinto, te deixarei pra trás, te farei feliz;"Wanderlust", a estrada me levará à lugares que só meu coração já conhece, e não estarei em solidão, me levarei comigo, meu bom amigo; marcharei para o oeste, mudarei minha mente, e liberto como os pássaros buscarei ser feliz.
Tudo bem, eu aceito a condição;
me ajudas a te esquecer o que não era pra ser;
mas a dor fica, é da natureza do "não", como um eco,
vejo-te sorrir, e pra mim basta, já é lição, falhei,
eu fiz errado, tenho mantido o rosto submerso, porque
quero ver os peixes, mas esqueço do ar que me falta e morro;
cuidarei sozinho das minhas unhas, te prometo;
sorrirei e dançarei outros amores, te prometo;
nem nos meus sonhos nudistas mudastes de ideia,
só cabe a mim entender o pressagio !
"O que sinto não é doença pra ter cura ou melhora,
eu te amo, uma vez que acontece não muda jamais,
ainda amo todas as minhas ex-namoradas,
o amor é coletivo!"
Eu não quis dizer,
diante das tuas lagrimas eu fiquei triste,
és sem ser a minha princesa, minha rainha,
nenhum de nos admite o carinho, o amor,
só tu não devia terminar chorando,
devias ser feliz, esse era o plano,
todos morreremos, mas se eu for primeiro,
ficarei à seis palmos e meio,pra te proteger,
te guardar da dor que há vagando por ai,
dessas que as vezes te encontram quando estas sem mim,
das que te fazem infeliz, eu te amo,
e negarei ate o fim, a menos que você sorria pra mim,
ou que choras como hoje, e a impotência me doa também;
deixe-me tirar teu salto, quero colocar-te na cama,
tomar pra mim metade da tu dor, enxugar as tuas lagrimas,
e confessar que és meu segundo amor.
Basta levar a sério o amor, pois é algo para toda a vida, e para todas as vidas...
Basta levar a sério o amor, moleque desgraçado!
Como você pôde trair a mim,
o cara que te amou acima do orgulho!?
Deve ser mesmo isso, amor em excesso
pede pra ser testado.
Por trás das cortinas, todos os pedaços se ligavam em mim;
eu mantive os nos atados no escuro e sabia de tudo,
fingi subir no muro, quis acreditar que teu céu não era azul, mas você pode descansar agora; se não podes ficar,
vá embora, procure ser feliz, e não me chames mais,
e se for chamar: faça-me crer, faça-me feliz como eu te fez um dia.
Eu não vou pedir pra você não ir embora,
quando meu coração ficou partido naquela cama, você não se comprometeu;
não me deves nada, esta gaiola não tem grades, nem portas;
eu não guardaria rancor, nunca fui teu guia, já tens a quem amar;
eu não vou acenar da porta, não te verei dar as costas;
prefiro fingir que estas no quarto ao lado,
e que eu não descobri que nunca vais me amar!
Parede que desbota, o sol tem te castigado?
Meus filhos, meus frutos, meus amores, se foram;
construí essa cidade com meu suor,
a destruí por orgulho, e quem está destruído agora?
Leve-me contigo, faça-os barganhar por mim,
um rei chorão.
A parede desbota, a chuva a tem castigado,
em algum lugar, meu filho colhe o trigo,
não aqui comigo, em um outro lugar, onde não há paredes desbotando, onde não há dor, onde o orgulho morreu,
onde há um Deus, e eu não chegarei lá,
não porque estou cego e não acharei o caminho,não;
não porque estou preso e os ferrolhos seguram minh'alma, não;
não o verei porque o portão que leva aos céus é pequeno,
daqueles que só passaríamos curvados como o trigo colhido,
eu me fiz de joio-arrogante, eu destruí meus sonhos,
culpei Deus covardemente, verei a parede desbotar,
como um não-sábio que medita.
Deus existe, e é onisciente e onipresente porque está em todos os lugares, na pedra, na arvore, no rio, nos pássaros, nos carros, nas estrelas e planetas, dentro de mim, dentro de ti, e vendo por nossos olhos, Deus pois um pouco de si em tudo que criou, bendito artista.