Coleção pessoal de HelioGola83

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A fatalidade da inocencia e simpatia em Grenlim I e II

Grenlim uma criatura,personagem,simpática e amorosa que e oferecida a um jovem nas vésperas de natal, dando-lhe imensas alegrias mas para mante-lo consigo tinha de seguir a risca todas as regras como por exemplo não dar banho, não alimentar a meia-noite, mante-lo na gaiola, não o expor a luz forte entre outras, mas vitima do entusiasmo o jovem permite que o seu novo animal de estimação fosse molhado dando origem do próprio corpo como pipocas outras criaturas com a mesma aparência física mas malévolas no interior, quebrando uma das regras se não a mais importante.
As criaturas subsequentes embebidas de malicia sabotam o relógio fazendo com que o jovem os alimentasse a meia-noite, entrando num estado de casulo metamorfoseando numa criatura horripilante, terrível e astuto, através dum mergulho na agua reproduziam-se as centenas levando o caos a cidade em pleno natal deixando os habitantes completamente agastados, o mesmo acontece com a vida cotidiana a real a não fantástica. O posicionamento filosófico e o idealismo politico de alguns lideres governamentais na sua atuação forjam a opinião publica e podem desencadear uma onda de comportamentos anti sociais, numa visão paralela o jovem sabia que era imperioso seguir as normas mas desequilibrou-se e o terrível aconteceu o mesmo se aplica aos governantes que preferem dar azo aos benesses da cadeira em detrimento da resolução dos problemas do povo, Numa visão paralela podemos aferir que o jovem inebriado pela fofura do animal esqueceu-se das regras provocando uma devastadora destruição o mesmo aplica-se também a governação comodista resguardando ao ultimo plano a satisfação das necessidades da população o que pode desencadear uma gigantesca onda de insurreição, segundo a declaração de 23 de Junho de 1793 no seu artigo 35º legitima o direito a rebelião “quando o governo viola os direitos do povo a insurreição e para o povo e para cada porção do povo o mais sagrado e o mais indispensável dos deveres “o povo tornava-se assim um ator permanente da vida publica e instaurava-se uma espécie de democracia direta, mesmo pela força.
“No mundo inferior as massas não tem razão de ser em si mesmas são apenas um meio, um vasto pedestal para que uma pequena elite possa atingir o seu alto destino, a natureza não e democrática e aristocrática, o pé da pirâmide evolutiva tem a finalidade de suportar o vértice”, Friedrich Nietzsche ainda apregoa “a vontade de viver, mas a vontade de viver poderosamente como o segredo da redenção e o elixir da perfeita felicidade”, na verdade a busca da vontade de viver poderosamente pressupõe passar por cima das outras pessoas ou seja não medir mãos para atingir os objetivos.
A filosofia política de Hobbes culmina na conclusão de que o estado primitivo do homem era o da guerra de todos contra todos e como ninguém pode modificar fundamentalmente a natureza humana, continua a vigorar também essa lei na sociedade civilizada dos estados modernos.
Um outro filósofo de nome Bergson comenta dizendo que “ uma democracia real e genuína seria o mais alto triunfo da individualidade humana, isto e, do homem genuíno e integral seria uma verdadeira cosmocracia ou seja o cristianismo social, tanto os hegelianos como os marxistas detestam as democracias e derramam sobre elas todo o seu vocabulário de impropérios”.
O despertar da consciência humana como personalidade autónoma e sua rebeldia contra a autoridade externa como fator heterónomo assim como o individuo humano, por volta dos catorze ou quinze anos deixando a infância e iniciando a adolescência tem geralmente ímpetos mais ou menos conscientes de sacudir o jugo da autoridade e guiar-se por si mesmo em vez de ser guiado por outros da mesma forma se sentia a humanidade crista pós-medieval obrigada a deixar o jardim-de-infância da santa Madre Igreja e enveredar pelos caminhos novos da puberdade chefia de fascinantes maravilhas como também de grandes perigos. A emancipação da longa opressão da inteligência e da consciência revela-se a princípio numa incontida explosão de anarquia intelectual e moral como não raro acontece na vida do individuo que tanto mais revolucionário se torna quanto mais cerceadas forem as suas liberdades no período da infância.
Inclusive Jean Jacques Rousseau considerado como um dos filósofos mas humanista da contemporaneidade claudica,extrapola,no seu livro < < o contrato social >> expõe o seu ideal politico, o fundo desse livro e democrático defende que a soberania do regine reside no povo e não em alguns autocratas, entretanto a democracia de Rousseau e de carater limitado, descarta a ideia de igualdade entre os cidadãos, segundo ele as mulheres não devem ter voz ativa no destino do povo.
A convivência social para-democrática em qualquer sociedade que tem vindo a ser um processo vivido e não a democracia como se apregoa atualmente porque a democracia verdadeira como diz Bergson e o ponto mais alto da individualidade humana, um verdadeiro cristianismo social o que antagoniza com a natureza humana, os estoicos ensinavam que o bem não estava nas coisas do mundo exterior, bem estava na alma, isto e,na sabedoria de afastar-se das paixões e desejos que perturbam a vida quotidiana por isso praticavam a sobriedade, a honorabilidade e eram inimigos da vaidade e da riqueza, era uma escola da modéstia e da moderação.
From vê no carater autoritário um estado de simbiose sadomasoquista que proporciona ao individuo uma sensação de vigor e um sentimento de identidade de tal forma que uma ameaça a sua estrutura autoritária e percebida como uma ameaça a si próprio e a sua sanidade mental. Existe então no autoritarismo o controlo sádico sobre os que são mais fracos e uma submissão masoquista relativamente aos que são mais fortes, a luta contra a autoridade na linha de pensamento de Adler torna-se uma competição, uma tentativa de autoafirmação e um esforço para derrotar os seus sentimentos de inferioridade.
Le bon afirma que fazer parte de uma multidão e perder a consciência individual dado que qualquer multidão e um conjunto de indivíduos com características psicológicas negativas e dentro dela um sujeito deixa de ter ideias próprias, perde a razão, a capacidade de julgar o bom senso por outras palavras deixa de haver relações de reciprocidade entre os indivíduos, o individuo inserido numa multidão não tem capacidade de controlar os estímulos gerados pelas sensações exteriores e fica descontrolado, sendo que o poder do numero lhe da sensação de invencibilidade, trata-se portanto de uma ilusão coletiva a que Le Bom chama de contagio ou seja o sonambulismo psiquiátrico da escola de Nancy.
Entretanto esta visão disforme e translucida do poder e da vontade de um grupo que professam os mesmos interesses tem sido uma constante na nossa praça, portanto pensar que fazer parte de um grupo e perder a razão, abdicar das suas próprias ideias, não ter força anímica para levar a cabo grandes revoluções e que só o conjunto e a força motriz para dinamizar o processo pode ser um caminho espinhoso, tanto mais e que o sonambulismo retratado por Le Bon não e sinonimo de total submissão ou invalidez de ação e pensamento mas sim um estado de espirito, de reflecção, de formulação de estratégias para futuras ações luta parece-me interminável e indefensável entre o governante autoritário que procura granjear respeito por parte do submisso e a vontade frenética do submisso de ver-se livre da autoridade autoritária. Lembremo-nos da célebre frase de Martin Luther King Jr “ O que me preocupa não e nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem carater, dos sem ética…o que me preocupa e o silêncio dos bons”.
A efetivação da democracia no continente africano como nos demais passa pelo cumprimento dos artigos postulados na declaração universal dos direitos do homem, na declaração dos direitos humanos, e todos os tratados internacionais assinados pelos estados membros, as organizações internacionais que se propuseram a ajudar os mais necessitados quase nada fazem para que os direitos dos cidadãos violados sejam revistos a luz da declaração universal dos direitos humanos.

Que há "alguma coisa" há...
Um não sei o que
Um sintoma de vazio
Uma insatisfação que não explode de medo
Do medo de algo indefinido
Não se pode precisar se é só aqui ou em todas as partes mas, que há "alguma coisa " há.
Uma desesperança...um desestima...
Um encantado desencanto
Uma vontade de parar e nunca mais se mexer.
Uma vontade de se mexer até cair parado.
Uma ânsia de escutar as respostas do que não se pergunta.
Uma angústia de não saber a quem perguntar.
Talvez você não entenda...mas você sente...
Sente no peito...na cabeça...nas mãos...nos cabelos...nos bolsos
Que há "alguma coisa" há
Vaga...indefinível...preenchendo tudo...
Envolvendo tudo...nos fazendo nada...

Jovens espancam velho até a morte

Segundo noticias veiculadas pela televisão pública de Angola no programa bom dia Angola nesta sexta-feira 2 de Agosto de 2013 faz referência ao espancamento de um velho por dois jovens supostamente em estado de embriaguez, apresentando como motivação algumas superstições culturais estando os mesmos agora sob a égide da polícia nacional.
O pais ficou chocado com a noticia veiculada pela TPA1 que faz referencia a uma agressão perpetuada por dois jovens a um velho nesta sexta-feira 2 de Agosto de 2013 levando este terceiro a morte, portanto terão sido motivados a este ato hediondo pelo consumo excessivo de álcool e por crenças em superstições culturais, Atos do género são a todos os níveis contestáveis faz-me lembrar a teoria de um filosofo que dizia pergunto-me então ate quando ? Para onde vamos com este estilo de vida? Para onde foi o amor ao próximo e a solidariedade humana?
Não importa se tenham agido de forma irracional pelo fato de se terem embriagado, o que importa e que a vida humana foi coisificada, foi equivalida a um objeto,constestando um dos princípios do decálogo de forma insipida e incisiva que diz os sociólogos,psicólogos,psiquiatras,os assistentes sociais a policia e outros membros da sociedade tem de trabalhar todos juntos para moldar a sociedade a um comportamento socialmente aceite e digno, os legisladores devem criar leis que proíbam o consumo de álcool em locais públicos ou estar embriagado sob pena de passar uma noite na esquadra e ao pagamento de uma multa, proibir o fabrico de bebidas alcoólicas caseiras ou sob supervisão do estado para amenizar os nervos e aplicar altas taxas sob a importação de bebidas alcoólicas, as que se produzem localmente teriam um preço de mercado superior ao de um refrigerante, a suspensão de festas noturnas em locais impróprios e não autorizados.
Segundo os fundamentos dos direitos humanos na doutrina social da igreja católica no que toca ao respeito da dignidade humana refere que o respeito pela dignidade da pessoa não pode absolutamente prescindir da obediência ao principio de considerar o próximo como um outro eu,sem excluir ninguém levando em consideração antes de qualquer outra coisa a sua vida e os meios necessários para mante-la dignamente.
Os artigos 3º e 5º da declaração universal dos direitos humanos advogam a valorização da vida, a liberdade e segurança pessoal como também a proibição da tortura, crueldade e tratamentos desumanos, o direito a vida e um direito consagrado na lei constitucional angolana, na declaração universal dos direitos humanos, no pacto internacional dos direitos civis e políticos e em outros ordenamentos jurídicos pelo que se espera pela intervenção dos órgãos competentes, somos todos unanimes de que estes prevaricadores devem ser julgados e condenados de acordo a lei.