Coleção pessoal de helen_ladeira

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Contrato de vida
A vida é um contrato com prazo determinado, com cláusulas unilaterais da qual você não tem acesso.
Crendo na nulidade dessas cláusulas, você perambula pela vida negando sua existência; como se isso evitasse sua execução.
Gasta parte preciosa do seu limitado tempo trabalhando para adquirir bens dos quais, na maioria das vezes, não precisa e são irrelevantes para seu verdadeiro propósito nessa sua passagem pelo plano Vida Terrena.
Usa seu avatar de forma negligente, ora para torná-lo parte de uma experiência prazerosa ou destrutiva; ora para colocá-lo em plano de evidência para ocultar sua alma perdida e aterrorizada.
Alienado e sem expandir a consciência, preso e limitado ao mundo da matéria, sem explorar suas capacidades e potenciais latentes, parte sem levar nada, muito menos o que veio buscar.

⁠A Aura
Estudos científicos atuais, através da Epigenética, mostram como as experiências emocionais podem deixar marcas duradouras em nossos corpos e mentes. Tão duradouras que podem ser transmitidos por gerações.
Essa ideia não é nova, já que foi proposta no século XIX pelo psicanalista Sigmund Freud, na Teoria do Inconsciente.
A Epigenética tem por base alterações no fenótipo que não se encontram relacionadas com a sequência do DNA, mas sim, com o modo como a informação codificada é utilizada.
Assim, o que parece, é haver uma urgência em transmitir, para que se possa evoluir sem a necessidade de se começar do zero.
Quando uma alma chega para viver uma experiencia terrena nesse corpo biológico frágil e maravilhosamente complexo, ela também traz consigo uma história de outras vidas, quem sabe de outros mundos; e não encontra um corpo vazio, mas sim um ser cheio de informações daqueles que os precederam, incluindo traumas, dons, traços de caráter, jeitos e trejeitos, a escuridão e a luz.
Eis que a Aura deva ser essa fusão de energias, de um lado o corpo físico que carregada toda a linhagem ancestral e de outro, a alma que o habita, que chega com suas provações e conquistas, insurgências e paz, caminhos e missões.

⁠Temos que analisar se aquilo que nos torna especial para alguém não é justamente aquilo que nos destrói.
Fazer muitas concessões para agradar os outro ou para se fazer querido é uma forma de nos anularmos gradativamente até não nos reconhecermos mais em nada