Coleção pessoal de Hacky
No céu aberto há luz de ovnis lembro que avistei
Diomedes falando sobre a origem da espécie
Homem na condição fugitiva imerge o homem
Sente frio, busca o fogo
Bebe rios, sente a si mesmo, algo incômodo
Queima vivo
Mas há coisas que o tornam febril
E ele renova o ciclo, busca alívio
Sente frio
Busca o fogo
Bebe rios e é porre de novo
O tempo nos parece mais pesado que o físico
Eu sinto, mas não vejo,
O que há de ver?
É tudo tão grande,
Só nunca sai daqui,
As marcas em minha alma,
Desnuda e maltratada,
Desprovida da esperança,
Que realmente nunca existiu...
Velejando ao mar aberto,
Tempestade em copo de água,
Ó copo frágil e forte,
Na verdade sempre esteve vazio.
É cinza,
Desnudo de alma me vejo,
Mas ainda sim me sinto confortável,
Exposto e vulnerável,
O cinza é como aquele pré chuva,
Que no fundo esconde um arco íris,
Arco íris que me sufoca,
E me deixa mais perto,
De onde quero estar longe,
Oh morte! Porque fui me apaixonar por ti...
Em meio à névoa antes do amanhecer,
Pelo último brilho da fogueira,
Deixe as divindades serem minhas testemunhas,
Enquanto a lua e as estrelas não caírem,
E a brasa acesa dissipar as trevas,
O mundo se transformará em nosso caminho,
Deste dia em diante nós seremos como um,
Os limites são nossos objetivos,
Assim como também são nossas almas,
Até que sejamos onipresentes,
Porque nossa glória é nossa vida!
Percebi tão tarde e ainda era cedo
Tão cedo que nunca vai ser tarde
Brincando com tempo me vejo
E quando lembro o tempo parece parar
Como eu queria que a nuvens a mim chegassem
Para me proporcionar um pouco do meu céu
Queria que elas não sumissem todo fim de tarde
E este silêncio barulhento fizesse o tempo andar
E essas nuvem que parecem nunca parar
Virassem o tempo no meu abraço
Parado e quieto minha eterna companhia.
No imo da minha alma,
Recôndito eu vejo,
Intrépido me sinto,
Alucino meus medos,
Efêmera é minha coragem,
Que renovada e intermitente,
Parece infinita aos olhos,
Mas ante um coração aplastado,
Raia o lídimo da sua natureza.