Coleção pessoal de GustavoTG

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⁠Com a caneta dela escrevo
Aos prantos o que é considerado o fundo
do
Poço aonde este sentimento ocupa a nossa
Mente
A nossa casa, e nos desencoraja fazendo
com que percamos a nossa crença e nossos valores
Mas isso é amor? Porque te digo, meu caro
Que estas lágrimas que escoam por meu rosto
Em um ritmo constante e lento
Não podem ser frutos do amor
Não, não podem. Meu palpite é que
Elas são frutos da impotência e da incapacidade, talvez
Nunca deveríamos escrever quando estamos assim
Porque a verdade é que isso passa, e provavelmente
Será lembrado como vergonhoso e desnecessário.
Mas vejam só como o amor é, vejam como
ele quebra o mais racional dos corações
Por um momento, esqueci que estou escrevendo isto com
A caneta dela, e isso aumenta ainda mais o
Crédito que ela tem por esta obra existir.
Me julguei entendedor de muita coisa, mas
Deus com seu senso de humor extremamente refinado
Faz com que um homem que tem tudo para ser
feliz ainda assim chora enquanto escreve com
esta maldita caneta. Mas você, meu caro
está sendo um bom companheiro.
As lágrimas secaram, e eu odeio
esta caneta menos do que já odiei
A verdade é que ela não quer saber de mim
A verdade é que não a terei. Mas o que será
Ter faltado em mim? Enfim não sei. Mas
Eu tenho toda uma vida para seguir
E o problema que me aflige, dentro da minha mente o criei
Então eu te convido moça, a se retirar da minha cabeça
e permitir que meus sonhos e meus desejos a mim retornem.
Quão ridículo devo estar eu, parecendo ao
Homem sensato que não entende o que é isso
A verdade, homem, é que ninguém é tão
sensato ao ponto de evitar que isso aconteça um dia
E, quando entender, lembre-se que
Estas palavras ecoam para sempre em um coração
do homem apaixonado, e eu sinceramente espero
Que isso nunca acabe, pois quando este romantismo
acabar, quando este sentimento já não mais existir
Quando frio for todos, e não sentirem o peso
destas lágrimas sutis, aí sim está o fim do mundo
No início eu disse que as lágrimas
la
gri
m
as
não eram frutos do amor. Mas
Vejam só! Me contradizi