Coleção pessoal de guardacosteira
Esse mundo é seu, faça dele o que quiser. Não deixe que lhes prescrevam verdades absolutas. Acredite no que quiser e acredite piamente. E se preciso, mude de opinião.
Crônica do Grande Amor
Um dia uma paixão virou amor. Não foi nem num "belo dia", foi num dia qualquer. E esse ser se estranhou, era mesmo um corpo estranho. Estranhíssimo! De fato, não se reconheceu. Perdeu a identidade por alguns dias, pois não sabia, nem tinha dimensão do quão colossal forma havia se tornado. Ninguém reconheceu. Esse novo amor, mesmo quando se expôs, não teve identidade. Isso porque por quem ele havia crescido, não estava nem aí. Noutro dia, um belo dia, o amor se acabou. E era fatal que terminasse assim. Sem dúvidas de que havia existido, sem respostas da razão da sua breve e inesquecível existência. Foi breve, se for relativo quanto ao tempo de vida de sua morada, mas foi longa assim mesmo. Dolorosa, tímida e irritante. Porque os deuses se irritam quando morre um amor.
De certa ou total forma, você se limita quando tenta mascarar sua personalidade, tentando ou fingindo ser alguém diferente. De forma semelhante a quando acha que não tem defeitos, que não tem ponto nenhum em si mesmo que precisa de evolução. Quando julga o alheio como fonte de imperfeições, culpando-os diversas vezes. E isso é só o que seu ego quer ouvir. A vida requer progresso. Não se deve prender-se dentro do seu próprio corpo e sim expandir-se fora do manual do seu egocentrismo. A vida em torno de si mesmo é só um giro mínimo de 360°. Em dadas oportunidades, se faz necessário forjar asas de cera e arriscar voar. O mundo é maior que seu corpo, que será sempre dividido em razão, sentimento e ego. E em todo momento, a toda escolha e circunstância não deixe que nenhuma dessas três divisões fale alto demais ou que algum deles se cale.