Coleção pessoal de gritossilenciosos
Estações de Sentimentos
Minha querida, somos jovens, temos muitos sonhos, nossos pensamentos são as estações do ano, vão e vem sem que nós percebamos.
No verão, vem aquele calor, o calor da tua paixão, na primavera vem o aroma das flores, lembro-me do teu perfume, no outono não me lembro de nada.
Nada que possa esclarecer o que sinto, mas o inverno ne apavora,
pois no inverno não tenho mais o calor.
O calor do teu abraço, e nem o seu aroma de flores a meu lado, apenas tenho a companhia do vazio do teu quarto.
Baile Lunar
Estrelas brilhando no céu, a lua estava linda, refletia no rio, e dançava com as águas, a menina que estava ali perto ficou impressionada.
A noite se cobriu com a garoa, deixando-a iluminada com a luz do luar e a menina falou a esmo:'Como eu queria dançar com vocês'.
A menina se atirou no lago,
A lua com pena da menina lhe convidou para dançar.
E assim a menina ficara feliz por ter sido convidada, e desde então dançara eternamente.
Se se morre de amor
Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!
Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!
Amar, é não saber, não ter coragem
Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu’olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
Coração partido
" Como é possível partir um coração, e já não mais sentir sentimentos, ja não mais sentir o amor, um assunto tão complexo mas quando o encontra de verdade, vira a coisa mas simples do seu universo paralelo. Depois que encontrar o verdadeiro amor, sonhar com o(a) amado(a) não bastará, terá que vê-lo(a) em seus olhos, e reconhecer aquele olhar que arde em paixão e incendeia sua cama, mas nada apagará a chama da tua paixão. Somente tu poderás apagar essa chama com a frieza de teu coração partido."
''Fiz algo de errado, algo que ninguém mais faria, falei a verdade a eles. Me olharam com um olhar de desdém, eles tentam me bitolar, mas serei resistente, eles com comentários ardilosos, olhei para eles, soltei um sorriso de deleite, e gritei:
-sou diferente, me orgulho de ser o que sou! E assim eles nunca mas riram de min''