Coleção pessoal de Gracaleal
Não há mal algum em ser de direita, consequentemente conservador de alguns valores os quais pautaram a formação de um indivíduo.
O mal está no terrorismo psicológico praticado e espalhado por toda a sociedade. O mal está nas atitudes inversas ao que é pregado. Está no uso oportunista do sagrado. Está na incoerência entre o que dizem defender e as ações efetivas que ficam abrigadas a sete chaves nos porões da moral daqueles que usam o poder com extrema hipocrisia.
Uma das funções do mal é inibir a prática do bem. Muitos políticos e líderes religiosos encontraram a fórmula perfeita para formarem um exército de gente que, praticando o mal, atendem a demanda do falso bem que eles pregam sem qualquer pudor.
Em todos os tempos, da história da humanidade, o poder e o dinheiro foram os reais objetivos dos grandes líderes das massas. Contudo, a nossa atual realidade, é que os fracos e fanáticos, não estão nem aí para a história. O prazer deles está na submissão, pois sempre foi mais fácil, acreditar, cegamente, em líderes oportunistas. Sempre foi mais fácil criticar quem pensa. Sempre foi mais prático condenar quem valoriza o próprio intelecto.
Não precisa muito esforço nem muito estudo, basta observar quem são contra a qualificação da vida do povão, lá no Congresso e no Poder Financeiro.
Olha a vida que eles levam e quem os leva a terem a vida que têm.
Maturidade política é ter a consciência que a esquerda, quando no poder, não atende todas as necessidades do cidadão e isso não ser motivo para migrar para uma ideologia que desqualifica, cada vez mais, o seu eleitor nos aspectos humanos, enquanto se fortalece no poder, pelo poder de ser poderoso, afim de revitalizar os seus interesses pessoais.
Enfim, fim do ano eleitoral 2024.
Ficou provado, nestas eleiçoes, que o povo não rejeita o Sistema nem o Centrão. No fundo, ele, o povo, não sabe o que ambos significam. E até se identifica.
A linguagem que atende, que o povo entende, que absorve o conteúdo e confia é a das fake news e seus tentáculos.
Viva o dinheiro e o seu poder sobre tudo.
Segue o descaso com Brasil.
Essa galera nova que desembarcou, recentemente, na política, chegou mesmo com muito gás. Com muita disposição, inclusive, para lutar, com muito afinco, pelo conteúdo interno dos cofres públicos. O Brasil vive sob a ilustração de como o novo e o velho se completam - a experiência agregando conhecimento aos aprendizes. E o processo de rompimento com o sistema, está cada vez mais avançado e modernizado. "Graças a "Deus".
Será?
Será que no universo existem estrelas hipócritas, cometas mercenários, planetas covardes, sóis egoístas, luas narcisistas, buracos negros racistas, asteroides insensíveis, nebulosas autoritárias e galáxias fúteis? Ou será que estas qualidades foram desenvolvidas, especialmente, para serem disponibilizadas aos habitantes do planeta terra a fim de serem incorporadas, voluntária e opcionalmente, ao comportamento da espécie humana, e torná-la desprezível quando identificadas em suas condutas dentro das suas relações, bem como agregadas às suas ações.
Caso haja este cenário, no universo, espero que as vítimas destes personagens cósmicos, que, certamente, vibram uma negatividade no Orum e que, assim como os humanos, não percebem tais fraquezas, diante do próprio espelho - imaginando eu que não deve faltar algo semelhante a um espelho no Cosmos - consigam se preservar dos seus efeitos, fortalecidas na beleza que emana do infinito - beleza que sempre alcança os corpos que exalam plenitude divinal - diante da insignificância dos que se acham os criadores dos encantos celestiais. Assim como muitos se acham o suprassumo da espécie, neste Àiyé.
Mais do que incoerentes são pouco confiáveis todos aqueles que se dizem sensibilizados com as mortes, bem como com os cenários desvastadores de uma guerra, porém apoiam líderes políticos que estimulam o armamento, indiscriminado, no mundo.
Lembrando que a primeira finalidade de uma arma é matar e não cabe, convincentemente, no mesmo coração, a piedade pelos que sofrem e o aplauso pelos que exterminam vidas.
A hipocrisia fica explícita quando, sendo contra o aborto, prevalece a afinidade de pensamentos com os genocidas nacionais e internacionais.
Quando se tem um bom argumento, seguimos com a nossa consciência.
Não se discute com quem só quer ter razão a fim de atender as demandas do próprio ego.
Às vezes eu penso que se a cor da pele pudesse ser mudada como a cor do cabelo, talvez o racismo não existisse mais nesta sociedade que vive de super valorizar a aparência. Aí eu me dou conta que não bastaria uma tinta para a pele preta se tornar branca se a indústria não tivesse desenvolvido também uma tinta "cor de respeito" para ser aplicada nos corações e nas consciências que habitam corpos de peles brancas racistas.
Definitivamente, é inexistente uma solução artificial para acabar com o racismo. Se faz necessário continuarmos investindo na qualidade da educação e da formação da espécie desde a sua tenra idade. Investir no despertar da empatia, nas almas que habitam corpos brancos e desprovidos da sensibilidade necessária para caracterizar um indivíduo como humano. Além da punição pelo crime de racismo.
É preciso seguir na luta. Se as cores fossem a salvação, não existiria, também, a crueldade da homofobia.
As mudanças no mundo, rumo a uma melhor qualidade de vida dos seres humanos, bem como pela busca de uma justiça, efetivamente, democrática, apesar das ações com resultados lentos e seletivos, não aconteceram graças a falta de iniciativas de pessoas que, confortavelmente acomodadas nas suas bolhas, vivem para fazerem a manutenção dos seus próprios interesses. São consequências dos movimentos daqueles que enxergam a sociedade além do próprio umbigo.
Três verdades que independem de ideologia política para fazerem sentido, basta refletir sobre elas com autonomia intelectual.
- armas de fogo, literalmente, são feitas para matar.
- Jesus, em vida, nunca se associou à política. Nunca pregou o ódio nem qualquer forma dev intolerância.
- todo político que diz querer mudar o sistema, luta, com muito afinco, para se reeleger e não sair dele.
Sinto Pena
Sinto pena de quem gosta do circo político.
Sinto pena de quem acredita facilmente em político só porque ele fala o que agrada aos seus ouvidos e não procura se informar sobre a veracidade das suas palavras.
Sinto pena de quem se deixa levar pela manipulação intelectual dos políticos e pelas suas falsas promessas encantadas, porém nitidamente impraticáveis.
Sinto pena, porque fica claro o baixo nível de valor e de conhecimento. Fica clara a explícita ausência de preocupação real com o país por parte dessa gente que se revela alheia e sem conteúdo relevante para ajudar a decidir o rumo do Brasil.
Sinto pena do patriotismo limitado ao uso de uma camisa verde e amarelo e, em paralelo, é, extremamente, amplificada a permissão dada aos políticos para conduzirem as suas mentes que, consequentemente, são bem usadas, em favor próprio, pelos Lobos improdutivos e encostados nos seus cargos, bem como impressiona o apoio fácil aos aspirantes à parasitas de cofres públicos.
Sinto pena, de quem gosta de ser enganado. Definitivamente, não há a necessidade dessa gente ser isca fácil de oportunistas. Bastava ser um pouquinho menos preguiçosa e buscar se informar melhor. Afinal, em tempo de tecnologia, a facilidade em se adquirir informação é uma realidade para todos os níveis sociais.
Sinto pena, porque, infelizmente, as pessoas perderam a vergonha de se prestarem ao papel de marionetes nas mãos de políticos e de alguns líderes religiosos covardes que convocam seus rebanhos para o abate intelectual.
Sinto pena, porque uma enorme parcela da sociedade perdeu a vergonha de passar vergonha.
Só o torcedor de um time de futebol vai, incondicionalmente, para um jogo com 100% de coração. Por esta razão, os corações que entram em campo são transitórios, enquanto o do torcedor é permanente e ainda consegue atrair outros corações para agregar à sua paixão, e fortalecer a fidelidade com a emoção que o seu time lhe causa pelo simples fato de existir.
Hoje, 5 de setembro, é o dia da Amazonia. Os demais dias dos anos têm sido os dias da destruição das florestas. Da extinção da vida no planeta. Dias que escancaram o potencial da covardia humana. Do desrespeito à natureza.
A história nos apresentou, através dos livros, através de acontecimentos recentes e outros acontecimentos não muito pretéritos, ocorridos no século XX os personagens mais daninhos à sociedade na qual atuaram como lideres. Em alguns casos, a covardia deles se estendeu e atingiu toda a humanidade. Entre estas figuras do passado e de um passado mais recente, dotadas de uma alma extremamente cruel, o que não impediu de eles serem idolatrados, podemos citar Hitler, Mussolini, Lenin, Stalin, Pinochet, Fidel Castro, Saddam Hussein. Estamos vivenciando, como testemunhas oculares, acontecimentos os quais estão sendo registrados para fazerem parte da história pregressa dos nossos sucessores. E os personagens, daninhos à nossa sociedade vigente, são figuras que também possuem seus fãs e apoiadores assim como tiveram as ervas daninhas, acima citadas, do tempo pretérito. Como exemplo, basta vermos as imagens do Hitler sendo ovacionado pela multidão alemã que delirava com a sua presença. Logo nos vem à memória um personagem puro sangue brasileiro que, igualmente, tem registros com idêntico cenário.
Atualmente, muitos de nós estão alimentando os nossos malfeitores, que ficarão para a história, sem qualquer bom senso e noção histórica. O Brasil está dando a sua contribuição nível top, na figura do Bolsonaro, sua prole e toda a sua corja de fascistas. Os EUA contribuem com o Trump. A Venezuela com Maduro e a Argentina com o Milei. Citos estes, apenas para ficar só no continente americano, embora saibamos que neste nosso continente há outras ervas daninhas no poder.
Por outro lado, pergunto: por que se preocupar com as referências políticas trágicas do passado, né? Afinal, vamos morrer mesmo. Não importa o caminho que esta atual "civilização " está tomando. Que se dane o mundo que deixaremos para os nossos sanguíneos de quatro, cinco, seis gerações futuras. Não vamos nem conhecê-los. Não precisamos amá-los. A Bíblia diz que devemos amar o próximo e não o distante. Sequer o inexiste. Que se virem com as consequências, com o legado das ações cruéis praticadas pelos indivíduos que nós estamos gerando, parindo e apoiando ao incentivarmos as suas ações primitivas. Até porque, quem os apoia parece gostar de sangue, violência e destruição também. Não a toa, estão se comportando como animais selvagens. Ignorantes orgulhosos da sua condição intelectual, bem como da possibilidade da sociedade se transformar em um ringue a céu aberto.
Pela televisão e pelas redes sociais o ambiente já é de luta livre faz tempo. Não falta quem goste de baixaria. Não falta quem goste de agressões fisicas e de vingança. Trocaram o cérebro pelo fígado, e o fel tem sido o combustível para externarem as suas emoções e prazeres ao serem estimulados com a pregação da desarmonia e do enfrentando descontrolado.
O mau caráter, a má formação intelectual, a péssima educação moral e a complacência geral com os ilícitos que baseiam o comportamento de uma grande parcela dos nossos líderes políticos e religiosos não devem nos abalar ao ponto de nos preocuparmos com o futuro da humanidade. Até porque, o "futuro a Deus pertence". Basta acreditar em Deus, lavar as mãos e se ajoelhar diante dos oportunistas que vendem a imagem de bons homens, conservadores e de bem intencionados enquanto abastecem seus bolsos e aumentam os seus patrimônios bem como, simultaneamente, os seus chifres e tridentes, invisíveis aos olhos dos seus hipnotizados adoradores, ficam cada vez mais evidentes para àqueles que enxergam além do fascínio que eles promovem nos ingenuos, ignorantes ou afins na medida que a justiça se aproxima para cobrar-lhes pelos seus delitos.
Setembro chegou
Setembro chegou e com ele receberemos, com muita alegria, a primavera. Também despertaremos ou deixaremos fluir, com mais leveza e com mais doçura, a criança que há em nós com o dia de São Cosme e São Damião.
Considerando os fatos políticos promovidos pelos covardes oportunistas e golpistas da extrema-direita, falsos moralistas e ultraconservadores dos próprios interesses, que promovem o caos intelectual na sociedade para preservarem a própria pele e não terem que responder pelos seus crimes e ilícitos praticados a fim de se manterem no poder. Incluindo neste pacote de seres covardes, maquiavélicos, perigosos e egocêntricos os líderes religiosos que pregam o ódio, a desordem, a desarmonia, a violência, o descumprimento das leis, a destruição e que, com sangue nos olhos, alma endemoninhada e coração emanando o mal para os seus desiguais, apostam no conflito para protegerem seus patrimônios e as suas fontes de rendas desonrosas, sugiro que todos reflitam sobre ser, realmente, "coisa do diabo" os doces ofertados às crianças, bem como serem estes doces os causadores do mal aos pequenos e aos seres humanos, de todas as idades, que os consome.
Será mesmo que os doces de São Cosme e São Damião têm o poder de competir com o mal que está impregnado na essência, nas falas mentirosas, nas atitudes, nas manipulações, inclusive virtuais, e na desumanidade dessa gente?
O pior de tudo é saber que muitos de nós, que cresceram correndo atrás de saquinhos de doces, no dia 27 de setembro, que hoje proibem seus filhos de consumi-los e de curtirem esta nossa tradição, independente de religião, estão do lado dessa gente trevosa. Acreditando em tudo que elas falam e seguindo, incondicionalmente, suas orientações sem sequer considerar os absurdos e interesses nelas contidos. Muitos tornaram-se pessoas tão deprimentes quanto os seus supostos "orientadores espirituais". E a alienação é tanta que não percebem que estão mergulhados em uma incoerência que ilustra o tamanho da sua condição de manipulável.
Claro que cada religião tem as suas crenças e práticas, porém, notoriamente, muitos causam o terror nos seus fiéis como forma de mantê-los sob o cabresto intelectoemocional para não perderem o poder sobre eles, através das suas mentes aterrorizadas pelo suposto mal causado pelos doces e outros venenos inventados para servirem de ferramentas de domínio.
E os fracos, que cresceram comendo os doces de São Cosme e São Damião, e foram crianças felizes por terem tido a sorte de conseguirem ganhar seus saquinhos, privam as suas crianças de vivenciarem esta experiência. E vou além. Incutem na cabeça delas um mal que não existe e manipulam seus corações inocentes para que cresçam dotadas de conceitos equivocados e discriminatórios contribuindo para que a sociedade evolua na prática da desunião entre os distintos.
A velha máxima diz: diga-me com quem andas que eu te direi quem és.
Esta máxima se adaptou à tecnologia e hoje diz: diga-me a quem tu segues, com fidelidade, nas redes sociais, que eu te direi as características dos teus valores reais, bem como o quanto você permite que o seu intelecto seja absorvido pelos conteúdos daqueles que te servem como referência para influenciar seus pensamentos e conceitos de vida e de sociedade.
Como seria bom, se todo o planeta vivesse, no seu cotidiano, neste clima de olimpíadas. Nem precisaríamos pleitear a paz, pois ela já seria parte da rotina do mundo.
Paris 2024