Coleção pessoal de goodbyesam
Podem passar anos e até mesmo séculos, mas o brilho sereno do teu olhar, o qual despertou meu coração, jamais deixará de existir, meu amor.
Tantos os erros cometidos, várias as memórias (in)felizes, as discussões tolas tornando-se engraçadas. Os momentos de desgraça onde ninguém se importara.
A nostalgia por seu passado, cresceu! E ela se viu só.
Lembro-me dos dias angustiantes que passei, daqueles em que chorei num travesseiro, sentia-me solitária. Ficava me perguntando o porquê de um sentimento de vazio com tantas pessoas ao meu redor. Vi que nenhuma delas preenchia o meu vazio, era isso. Sentia sua falta em minha vida. A única coisa que eu tinha: Solidão. Passei a me acostumar com ela. Sorrir naquele tempo já não era sinceridade e sim necessidade. Buscava tanto a felicidade que logo cansei de procurá-la. Nem ao menos havia percebido que ela estava ao meu lado, numa pessoa que me aguentava todas as manhãs e eu nem havia percebido. Burra, eu sei! Mas o que importa de verdade: encontrei-me nesta pessoa e o resto da minha felicidade também.
Ela não havia pronunciado o quão grande era o sentimento que sentia, nem ele. Mas ambos sabiam que ali existia amor.
As coisas já não são como antes. Nada é como antes. Talvez quisesse que tudo voltasse a ser como antes, inclusive meus modos. Queria ter meus antigos amigos ao meu lado. Ter de volta tudo que me fazia feliz, que me fazia chorar de tanto rir, das conversas até altas horas da madrugada. Não tenho mais vontade de fazer nada. A não ser ficar no meu canto, sozinha, observando as pessoas medíocres ao meu redor. Não sei qual o motivo de tanta nostalgia, tanto ódio, tanto ciúmes. Será uma repulsa que tenho sobre a vida?
São 01h04min da manhã. Eu não consigo prender-me ao sono. Que insônia. O motivo é um rapaz, tudo que vivemos até hoje não se afasta da minha mente. A saudade é o único sentimento no momento ou talvez não só o único. Gostaria de tê-lo aqui comigo, poder vê-lo sorrir neste exato instante, o sorriso que tanto me encanta. Queria sentir sua respiração quente na em minha pele ou escutar o palpitar de seu coração, são sons confortantes do seu corpo. Que momento idiota. Risos. Peguei-me pensando nos teus beijos, imaginando nossas mãos entrelaçadas e perdendo-me nos teus tão lindos olhos castanho-claros. Não digo idiota de estar pensando neles, mas na forma boba com que tu me fizeste sorrir ao lembrar-me disso. Só restam-me lágrimas e a dor da saudade sendo que não posso substituí-las por você nesse momento.
O sorriso não é apenas sinônimo de alegria
Ele disfarça vários sentimentos
Dentre eles o rancor, o ódio, a dor.
São várias as palavras mal ditas e jamais ditas
Muitas vezes mal acabadas ou interpretadas
Desordenando pensamentos e tornando-os escombros.
São múltiplas as coisas esboçadas,
Iniciadas e nunca cessadas
Tanta retaliação,
Quanta desordem!
Nada bom, nem um pouco bom
Porém, nada péssimo.
Nada assaz.
E por favor,
Não se aventure a mergulhar nesses curtos traços de aflições
São uma asneira e uma loucura sem saída
Uma utopia pelo ininterrupto.
O único lugar no qual eu me perderia: no seu olhar. E sentir seu cheiro todos os dias não se tornaria enjoativo, ver seu sorriso bobo ao me olhar não seria cansativo, nem um pouco por sinal.
Dentre estas lágrimas e estes murmúrios angustiantes, lembra-te que há uma válvula de escape. Puxe-a e fuja para ser feliz.
Este texto escrito aqui pode até ser clichê. Não sei como pensa quem quer que leia, mas o amor não baseia-se em egoísmo. Somente sabe traduzir tais palavras em sentimentos, o indivíduo que já amou e foi amado de forma recíproca, pois percebeu como o amar é magnífico.
Jamais tenha receio de amar por medo de sofrer. Carrego comigo uma ideologia de que ninguém sofre por amor, mas pela ausência do mesmo. Não sou boa em redigir textos, nunca fui e talvez jamais seja, mas posso dar-te a certeza ao dizer que farei de tudo para ver bem e feliz a quem amo, mesmo que isso custe minha própria felicidade.
Palavras não precisam ser formosas, mas se forem cordiais são válidas, afinal o amor é cego - como tantos dizem – e não precisa de meras linhas para fazer a quem se ama sentir-se afável.
Quantas vezes eu chorei quando a solidão me dominava junto às boas e más lembranças, sofria pela carência de gestos afáveis que me fizessem sorrir como boba ou me deixassem sem jeito, bem como de tantas outras formas sinceras as quais não podia imaginar. Estava em busca da felicidade. Fui à procura dela, mas não a encontrei. Logo cansei de sondá-la, me inibi de tudo e de todos, então, repentinamente, tornou-se perceptível que a minha felicidade - a qual eu tanto caçava -, sempre esteve ao meu lado e eu nem havia me dado conta.
Para acalmar toda a angústia e tristeza que há em meu coração, basta seu olhar afável. Deixa-o calmo e tome-o para ti.
Desculpe-me ser estúpida com o que falo,
Desculpe-me por me mostrar instável, vacilante
Desculpe-me fazer você ter a sensação de insegurança
Desculpe-me ser assim, toda errada pra você.
Algures, no mundo, uma garotinha chamada Andrea Doria encontrava-se fervorosamente apaixonada por um rapaz, cujo nome era Maurício. Andrea era receosa. Sabe a monotonia? Aquela temida por vários? Ela também temia. Tinha medo que a mesma pusesse um término em sua felicidade, bem como seu amado. Mas ambos descobriram juntos: onde existe amor sempre irá existir uma maneira de pôr essa monotonia a seu favor, assim como qualquer coisa. A monotonia nunca foi uma arma, foi mais uma aliança deles com a felicidade.
Ela sofria.
Não pelas pessoas, nunca achou que fosse necessário.
Sofria pelas promessas despedaçadas e lançadas ao vento. Pobrezinha.