Coleção pessoal de glauciarasilva
E quando eu pensava que nada mais pudesse me realizar, me fazer feliz, me completar, me encantar... eis que faço uma escolha que muda toda à minha vida. finalmente me encontrei! Amo o jornalismo.
Sentimentos: às vezes imagina-se que seja hora de expressá-los... mas, talvez a outra pessoa não esteja pronta a recebê-los.
A maturidade nos transforma. Enxergamos o mundo e a vida com outros olhos. Coisas que antes tinham tanta importância dá espaço a um novo conceito e pensamento! Conseguimos lidar com as expectativas de maneira mais realista, quando elas surgem. E não precisamos criar situações para chamar atenção, pois aprendemos a nos amar. Apreciamos com mais intensidade à nossa própria companhia. E por fim, aprendemos o valor de se saber esperar!
Saber esperar vale muito a pena. Principalmente, quando olhamos para trás e percebemos que poderíamos ter feito melhor.
Produzir conteúdo através das palavras é dar à luz um filho. Tarefa árdua. Dói. É andar de um lado a outro incomodado. Dias, horas e mais horas e nada sai. Se estivesse digitando numa máquina de escrever, rasgaria folhas e mais folhas. O cesto de lixo estaria abarrotado. Mas, depois de todo o sufoco e dor, o texto finalmente nasce. E toda agonia desaparece, ao ponto de nem nos lembrarmos dela.
Conhecer-se demora. E é uma conquista íntima e diária, sem testemunhas. E é ali em nosso esconderijo secreto,da alma,que encontramos nosso maior adversário: nós mesmos.
A humildade é o que dá o direito a honra. Como seres humanos que somos, estamos sujeitos a cometer todos os tipos de erros possíveis. Por isso, nem adianta se achar melhor que o outro, porque definitivamente ninguém é. Por outro lado, são os erros que nos moldam numa pessoa melhor (que nós mesmos) e mais humilde.
O novo surpreende, inspira e mostra-nos novas possibilidades e oportunidades para fazer a diferença.
Ao amigo
Nem tinha me dado conta do quão valioso é à nossa amizade. Nasceu de um simples comentário, criou raízes e está crescendo. Cada dia, em sua companhia, percebe-se que uma parte de mim está se moldando em você e outra parte de você em mim.
Uns entram em nossas vidas sem nada acrescentar. Outros deixam a marca do abraço caloroso, do cheiro que fica pelo ar e da personalidade moldada. Mas deixam a dor da ausência e a saudade, quando precisam trilhar caminhos opostos e partir.
E a vida é assim: às vezes, só damos valor às pessoas quando elas se vão. Enquanto estão por perto, negligenciamos os afetos, o abraço e tantas outras coisas.
Pedaços de mim
Porque uma coleção de erros se amontoou... Construiu minha essência e experiências. Tive dores e sofrimentos, mas, nada disso me transformou numa pessoa amargurada. Pelo contrário, só acrescentou e me modificou. Pessoas realistas, ousadas e humildes têm minha admiração. A razão? É simples. Vivem intensamente, mas com equilíbrio e cautela. E não é por acaso que me encanto por gente madura. Elas alcançaram um grau de maturidade que lhes dá o prazer de conhecerem a si mesmas de forma mais íntima. Reconhecem os erros e amam a pessoa refletida no espelho. Concordo que nada deve ser pela metade... Mas ser inteiro o tempo todo o cuidado deve ser redobrado. Por quê? Quem fere não sente a dor que deixou no outro.
Comparada com uma flor? Odeio. Nada contra ela. É linda, de beleza única, e essência encantadora, mas é frágil. Isso me dá uma leve sensação de como sou vista. Com fragilidade. E nada de pensar que me conhece o suficiente. Posso simplesmente surpreender. E como nada na vida é por acaso. Aprendo com gente que tem ideias e estilo próprios.
Curto o silêncio. Por isso respeito o silêncio do outro. E nem espero que o mundo se adapte a mim. Quero apenas que me aceitem como eu sou. Barreiras? Não as crio, mas sei bem me valorizar. Entendo um “não” como não... Mas também não desisto fácil. Perfeita? Detesto ser vista dessa forma. Aliás, sou cheia de erros, como todos são. A diferença é que aprendo com eles e mudo o caminho.