Coleção pessoal de Giulialara

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Acho que algo aqui morreu...o amor.

Te vejo nos meus sonhos.

Sorriso bonito, roupa de grife, cabelo alisado...coração quebrado.

Entre ruínas e outras, eu aprendi verdadeiramente a erguer uma ponte.

A felicidade entra somente quando a porta está aberta.

De abismo em abismo: poços sem fim.

Mas olha o que você fez comigo. Me tornei um amante das palavras não ditas. Sufocado nas lembranças, e amedrontado com as coisas que estão por vir.

Que eu tenha uma bela overdose...de você.

Mas de qualquer forma, eu compreendo. Porque quando você ama, você se machuca. Esse é o fluxo do amor.

Eu cultivei o amor numa flor, mas ela não nasceu amorosa. Cultivei carinho em um broto pequeno, mas ele nasceu frio (petrificado talvez). E por último, coloquei sementes de esperança em uma terra boa e fértil. Mas de nada adiantou. Colhi o desprezo.

Eu nunca gritei pra ninguém me ouvir. Eu me calava quando algo acontecia. Sozinha, me dava bem comigo mesma. Apostei no silêncio, na quietude, no pensar. E pode ter certeza, quem quis me ouvir, logo me compreendeu. E é só uma coisa simples: querer!

A psicologia me chamava atenção. Cada movimento tem seu devido significado. Cada mente tem seus pensamentos psicóticos. Cada olhar tem palavras não ditas. E eu tinha uma monstruosa vontade de entender a vida.

Palavras bonitas, com o tempo, o vento leva. Palavras que nos machucam, com o tempo, cicatrizam. Gestos bons, a gente se esquece fácil. Gestos que magoam, a vida é capaz de levar pra sempre. E o que nos faz bem, a gente deixa de lado. É a vida.

Se até o céu chora,
Por que devo eu não chorar?

Foi apenas uma palavra
Saindo pela boca!
Mas me feriu.

Na verdade,
ando precisando
de uma direção.