Coleção pessoal de Girassoldefases
Via detalhadamente as gotas de chuva caindo e entrando em contato com o vidro rígido da janela. O som continuava a se repetir, atingindo o telhado. De repente, de uma maneira peculiar, sentia as lágrimas de solidão descendo pelo meu rosto; como se tivesse feito túmulo das mesma dentro de mim há tempos. Ela veio como monstro repleto de cicatrizes, parecia que estava pedindo desculpas por escorrer como a a chuva daquele fim de tarde. Viver fora desse mundo parecia melhor escolha. Talvez fosse estupidez pensar daquela forma - dizia eu. No entanto, quando me perdia nos livros, lembrava-me que escrever sempre me esclareceu está completa;e é exatamente o que sinto quando faço o mesmo. Embora, para mim, não significava está salva ao escrever. Mas verdadeiramente me fazia me sentir inteira.
Escrever simplesmente me eterniza!
E isso que traz de volta o ar que mundo me roubou. Isso me torna cada vez mais clara naquilo que me deixa livre. Meu refúgio ou até mesmo um pedido de socorro.
A via-láctea dos teus olhos castanhos me despertavam mais uma vez para uma aventura espacial nos teus lábios macios. Ah, e teus beijos de gratidão me dizem os segredos mais surpreendentes que habitam na galáxia do meu interior.
O que me fascina, é saber que tu me conhece tão pouco e sabes quase nada sobre mim, e mesmo assim me ama de um jeito hipérbole e delicado e tão delicado.
Tu faz com que eu me perca apara que assim, me encontres nos esconderijos do universo da tua alma.
Tu astronauta aventureiro da vida terrestre, e eu estrela habitada na terra querendo ser devolvida ás constelações da colisão da via-láctea já citada.