Coleção pessoal de giovannirichetti
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Ando frustrado pela vida de um passado qual me fez menor do que o brilho que posso representar, talvez por motivo que não posso recitar, mas o sentimento puro sempre pode se expressar. Razão absoluta me deixa incapaz de amar, nada me impede de superar essa dor e tentar, posso ser apenas escrivão noturno, aquele que põe no papel, lagrimas e gritos, com sutis palavras, ortografia ingrata que reflete em realidade, ficção por atrair mais a verdade a resistir, escrever por aquilo que me faz sentir, posso ser julgado como louco, pra mim isso é pouco, como ser um pedaço do mundo sem fazer parte dele, como ser um cego mudo sendo surdo só pra quem sou, as palavras apenas aparecem, englobam tudo que me refere, as palavras são cuspidas, vomitadas, mas sempre pensadas, eu sei que não vem do nada, mesmo parecendo, as vezes até me convencendo, que são apenas palavras, transformo em musica, filme, arte, poesia, inspiração, busco histórias essas com finais, dependentes do começo mas eternamente baseadas ao meio, esse sim a gente vive, o resto acontece, engloba o todo, tolo aquele que pensa mandar em sua vida, reforça assim a amargura, ternura que se baseia na cura, de um homem que se julga capaz, mas que sempre se resume em “mas”, argumento que endoida o doido, contrária o lúcido e traz a razão, resposta refletida de pergunta, resume assim a emoção, não sou fruto da semente, sou fotossíntese intangível , estrela sem galáxia, chuva sem nuvem, poeira sem chão, sou aquele que faz da vida, paraíso sem explicação.
Ainda estou tão sozinho,
tantas flores no meu caminho,
carícias e cheiros,
se vão as pétalas ficam os espinhos.
Estou cercado de gente que vive,
alegrias inversas com seus palpites,
meu mundo já gira ao contrário,
do jogo só tenho o baralho,
esse universo água,
pouco molha a minha terra,
essa planta que brota do nada,
faz da vida ser tão bela,
quero muito sair por aí,
provar da beleza que me interessa,
mas meu jeito me faz devagar,
só que alegria precisa de pressa.
Já não paro de pensar,
no que escrevi,
isso inibe a vontade de andar,
pra perto do que não vivi.
A cada vez que a vida disse vai embora,
eu quis ficar, pois ela é agora.
a cada despedida, ela vai
e o lado bom da vida, pode ser toda hora.
O girassol que aqui eu vejo, não tem cor nem nada, o sol é meu desejo, a sombra ta molhada, o vento ta seco,
toda minha coragem, com vergonha do teu medo.
não fico a vontade com toda essa verdade.
Pra quem sabe
Meu peito não sente nada aparente para falar de amor, mas lembra do tempo que faz do recente o que resta da dor,
agonizante , o suco de sangue escorre com o gelo derretido, as lagrimas dela não se comparam ao que foi exprimido, bagaço que resta presa o que presta e me abandona assim, não sei de você se a verdade afasta o oculto da vida pra mim.
Eu sei vc sabe tbm, a vida é linda pra quem sabe oq tem!
Ja sei, viver sem alguem, a vida é linda pra quem sabe oq tem! 2x
Essa inocencia despresa carencia perante a tua malicia, faz da verdade a própria metade o rumo e a conquista, coberta molhada, no frio atirada envolve o arrepio, beleza extravasa sentido comum provoca o assovio, ja penso no antes pro agora depois me acordar, mas sei que no escuro faísca faz fogo pra luz me completar.
sou apavorado, contente, travado irreverente, do fruto a flor desperta o sabor daquilo que é eminente e o diferente difere da gente com a pretenção de amar, pra utopia de ser oq somos só nos resta sonhar.
Eu sei, vc sabe tbm, a vida é linda pra quem sabe oq tem!
Ja sei, viver sem alguém, a vida é linda pra quem sabe oq tem! 2x
Estações
Faz muitos dias que o verão faz frio,
acho que o calor foi pra pqp,
nada me aquece meu suspiro é calafrio,
tudo enobrece o incentivo do arrepio,
qual é o sentido se o correto é desprezado?
Assim já não entendem alguém que está de lado,
por se sentir encurralado, no seu próprio ego,
emocional é seu estado,
justifica a dor se mantendo em pudor,
recrimina a culpa e acusa o amor.
Essa explosão de loucura é pra confortar a decepção da lucidez em ângulos que se contradizem, por um abstrato que faz mais sentido. Dê: Sem você Para: Você com alguém.