Coleção pessoal de GiordanoCimadon

Gnosis é a experiência mística que confere à alma humana o poder de dissolver a dualidade e realizar a razão de sua própria existência.

Não são os pensamentos, os sentimentos e as ações equivocadas que nos trazem o maior prejuízo espiritual, mas sim a ausência de contemplação consciente de nosso próprio mundo interior.

Morrer é um mistério tão grande para a alma experiente quanto nascer é para o espírito inocente.

Só existe um agora e um aqui quando há um sujeito consciente de si.

Gnosis é um estado de espírito que deve ser cultivado de momento a momento. Estar desperto não é uma opção que se faz uma única vez e que serve por toda a eternidade, mas uma atitude eterna quando realizada a cada instante.

A morte é a punição cinematográfica clássica e mitologicamente inevitável aplicada sobre aqueles que ultrapassam os limites estabelecidos pelas autoridades e os poderes superiores, mesmo que movidos pela legítima busca pelo conhecimento de suas origens e, consequentemente, de sua identidade.

Através do mistério da palavra e da alegoria, alguns poucos versos de uma poesia são capazes de condensar e expressar com grande maestria diversos tratados de sabedoria.

O caminho gnóstico consiste na dissolução da dualidade e na realização da unidade. E a síntese deste caminho está na dissolução da dualidade formada por sujeito e objeto, e na realização da unidade que chamamos gnosis.

A Gnosis não é o melhor caminho e nem está em todos os caminhos. A Gnosis é o próprio caminhar.

Ainda que haja perfeição e felicidade absolutas na unidade, é na pluralidade que está a beleza e a grande oportunidade do indivíduo alcançar o seu autoconhecimento mediante este fantástico jogo de espelhos partidos que constitui a interação humana.

O elixir da longa vida dos antigos alquimistas não serve apenas para viver a vida eternamente, mas também para viver a eternidade por toda uma vida.

Expressar a gratidão não é o mesmo que pagar uma dívida. Não se trata de devolver valores recebidos, mas de dar livremente o inestimável em troca daquilo que era imprescindível e não se tinha.

Se a vida é um barco que navega pelo rio, não é Deus o capitão deste barco. Deus é o próprio rio, enquanto você é o verdadeiro capitão. E para navegar com sabedoria e segurança, você precisa conhecer e respeitar as águas sobre as quais o barco flutua.

O problema da democracia é a perfeição com que ela reflete as imperfeições humanas.

O objetivo espiritual da existência do Homem é permitir que Deus saia da ignorância, conheça a si mesmo e se torne perfeito.

"A diferença entre o sábio e o tolo é que o sábio reconhece a sabedoria do outro, enquanto o tolo reconhece apenas a sua."