Coleção pessoal de GilbertoLeite

Encontrados 6 pensamentos na coleção de GilbertoLeite

⁠ A Timidez

Eu sempre estive aqui, escondida e só
Observava-te distante, frágil e perfeita
E esse rubor em meu rosto vale ao sonho
De que talvez amanhã eu contigo esteja

Essa prisão sem grades que me persegue
A está timidez solene que me subjulga
Trarei um fim a esse pesadelo esbregue
Mesmo incompleta, sua amizade me ajuda

Distante de minh'alma está o teu abraço
Perante meus olhos teu semblante risonho
Infante até o fim meu sentimento viceja

Hoje te compreendo e estou de fato aqui
Ah!, essa liberdade que me esbanja da fuga
E completara meu desejo mais muliébre

Eu & Você

Eles tem a essência juvenil da paixão
Perfeitos para si, coisa que perceberão
O tempo passa rápido e logo será verão
Não estão hoje juntos, mas um dia irão

Vivem na montanha russa das emoções Muitos altos e baixos, e poucas razões
Aiaí seus momentos durante as ligações
Como os polos de imã, muitas atrações

Ela não se importa com sua falta de jeito
E ele luta contra seus medos e defeitos
Para ela, ele é cômico e de belo aspeito
E para ele, eles são um casal perfeito

Ele se apaixonou por ela intensamente
Ela por ele, despertou desejos ardentes
Ambos se completam em suas mentes
E toda noite dormem só, que deprimente

E ele planeja viajar, para com ela estar
E ela ansiosa diz, que vai-lhe encontrar
Eles sabem isso causa-lhes bem estar
E um dia vão se ver e amar a beira mar...

Sentimentos

Se te sinto logo te quero
Penso em você e me desespero
Se é passageiro? Assim espero
O engraçado é que tu és meu dia
Tudo começa a partir de você
Sua existência é minha regalia
O tempo passará, e não irei ceder

Sabe é estranho como nos envolvemos
Numa noite qualquer nos conhecemos
O tempo passou... Nos envolvemos
Contamos segredos.. Nos envolvemos
Nossas dores, vida, e pensamentos
Como nós nos encontramos?
Porquê nos envolvemos?

Tudo vai acabar? Desistir? Esquecer?
Não meu bem, não podemos..
Finjo em dizer que era pra acontecer
E essa resignação? Ah! derrotaremos
Se vamos no ver? talvez.. não sei dizer
Como eu termino isso? Não faço idéia
Então farei uma simples comparação
digamos que somos a Terra, e nossa atração a Pangeia.

Vendaval

Uma tempestade se aproxima
Com ela um arrepio que lhe alucina
Águas tempestuosas que muito facina
É obra da natureza ou a alma feminina?

Dependente de conceitos sem muito ser
Futil na realidade que não pode entender
Dar-se valor a vida com medo de morrer?
Vive cada segundo esperando padecer..

Não faça com que vás sem te ver partir
A tempestade é forte não tente coibir
Faça dela a defesa mais bonita e deixe ir
Que a tripulação da alma venha emergir

Que suba até a mansidão de seus olhos
Levante a bandeira branca e sossegue
Descansem, e que o amor lhes entregue
Aquilo que os liberta e abre os ferrolhos

Entendam meus caros o que lhes digo
Palavras são amor, e para muitos abrigo
Não compareças se não for meu amigo
Ó tempestade, para onde for, irei contigo.

Amor Despertado

Logo o meu Sol aparecerá no horizonte
Mas o véu da noite me encobre a face
Essa escuridão é tão vasta e solitária
Nada me impede de sair para ser livre
Mas tudo tem seu tempo não é mesmo?
Uma hora surgirá no horizonte a esmo
E estarei lá para admirar tanta beleza
Tudo será dia, só sorrisos, sem tristeza
A escuridão sempre volta ao entardecer
Trazendo em si a esperança no alvorecer
Um belíssimo dia cheio de novos calores
Que consigo despertará por mim amores
Contemplo em ti vida, nossa existência
Que extraí-me o tempo, não à essência
Serei sempre o que te admira na manhã
E toda noite lhe verei surgir com manha
Te amo ó Sol que me aquece o espírito
E peço-te, não vá até meu último suspiro.

Minha Alcatraz

Vê-se liberto da vida que se esvai
Fútil é a mentira que vos emana
Do berço da morte aquele que cai
Agora vives, tu não me enganas

Poesia de fogo fátuo que ressalva
Recesso infernal dilacera-te alma
Linha tênue que ninguém o salva
Do sofrer incabível que não acaba

Vinda ingrata da vida que te foges
A mercer de tribunas impiedosas
No surgir do turíbulo teus algozes

Caridade da esperança formosa
Observa em prantos teu sofrer
Apenas sinuosa, a vontade de morrer.