Coleção pessoal de geisonguedes
Inesperado ato
de consequência inerente
Transforma o que é belo
Fecha portas e janelas
Que passam os ventos
Que rasuraram o certo
Amanha
Não Chegas como quero
Não acaba como vão
O teu jeito impido
Que rejeita ceder espaço
O que faço?
Não eu não sei
Como sei que acreditei
A beleza do seu, do teu, do nosso
Sabor de cada manhã
Que esperava repetir uma ultima vez
Porque simplismente não esquecer?
Porque simples se complica amanha
Que só espera o novo
Como um grito sem voz
Pequeno fruto
E um sorriso constante
Que me alegra sempre a te ver
E a te amar incondicionalmente
De longe vejo retratos celular
E de perto grudo feito chiclete
Minha linda pequena
Como a melodia flutuante tatuagem
Minha razão, minha vida
Minha pequena filha
Ana Cecilia
O amor me deixou doente
Não sei mais desde já se estou louco inconsequente
Outrora, outro dia a saudade me anuncia
No seu nome a lembrança desse mundo que é tão seu
A distancia e o momento já revela o meu tormento
De viver deste lado misturado com essa dor
Sem saber, sem porquês, sem você meu amor
Cegueira
Fiquei cego
Como cega o amor
Estou Longe
Com a passagem de ida
Esperando você saber
Ou você ja sabes
Minueto
Entre as lacunas de minha historia
Uma sinuca de bico jogada a seco
Do giz espoente nos sonhos
Ser inconcretos nas certezas
Tais que não quero acreditar
E ela só ela entre elas
Na distribuição gratuita de uma venda proibida
desse tijolo sobre a mesa
Uma inverdade que acreditei
Sabes que um dia tudo passa
Como passa o tempo
Do tempo locutor da vida
Que é minhae só
Faz saber que o insensato ato
Da fases inconcretas do seu perdão
Melancolizo o favor de teu eu
Minha relicaria carência que translude
Transforma e ilumina assim
vida regressa dos meus teus
Quem dera
Ah quem dera esquecer a moça
ah quisera só viver assim
com um sorriso estampado na boca
como essas coisas que eu fiz só pra te explicar
como passa e como passei
Um dia feliz como alguém que usa um nariz
sábado foi ontem e hoje talvez não entenda
tudo que penso e no que sou
todos os dias são iguais
Você me chama como alguém que só espera num portão
E hoje eu me peguei assim... pensando...
no que será e no que serei
como irá e como irei
como chegar como cheguei
como Ana ou Maria talvez
Magnetismo concreto
Dos intervalos passo a passo
Um magnetismo concreto
Sem perceber foi traduzido
Em meu estado Sóbrio
Voraz incerto certo
Um magnetismo concreto
Do prudente e louco
A fantasia do amanhã
Meu erro ou acerto
Minha culpa ou desculta
Ela bela hoje ontem
Em um magnetismo concreto
Momento do artista..rs
Sei...
sei que nada sei,
assim como sei que não sei
afagos isolados testemunhas
sem pestanejar o mesmo vão
olhar sem ver porque me vou
minha lisa melancolia de alegria
chora de tristeza meu violão
magoa ja vivida estendida so
presente chafariz de adornos
misto sobre ler o que se faz
sobras migalhas desse chão
que não nos pertence mais
maestro da sua historia
dos processos ascendentes
e direção contraria do presente
desse coração diferente mais
Exatidão do temperos
dos chocalhos obtusos
cara de verdade
no alto esplendor
sacode o inciso do frasco
na lua minguante serenata
plumas de travesseiros ao vento
dos momento alentos que sai
seja ou não seja mas seja pra sempre