Coleção pessoal de Galisteo
Esperamos uma companhia, ficamos na solidão. Aprender a estar sozinho é um processo de amadurecimento e a cada dia me convenço mais disso. O erro da maioria tenho a certeza, é achar que as nossas companhias do momento serão a companhia verdadeira e para sempre. Pode ser que sim, mas pode ser que não. Ai penso: será que vale a pena pagar pra ver? Ou devemos viver pra ver? Eu sou da filosofia de testar pra ver. A cada dia que passa tenho me trabalhado para isso. Vejo que no geral que casamos ou namoramos para se ter alguém. Mas nem sempre estar acompanhado é ter companhia.
Gostaria de alguém que tivesse as mesmas ideologias e que andasse em paralelo com meus pensamentos. Mas não somos iguais e a cada tempo que passa vejo que é mais difícil de encontrar alguém que se encaixe no mesmo perfil. Ele é o errado? Eu sou a errada? Não acho! E acredito muito em pessoas que se completam. Difícil? Um pouco! Mas vamos dando tempo ao tempo para ver no que vai dar.
Planeta sustentável? hum... Até onde podemos colaborar com esse desafio de solução ambiental? Agora estão falando em “pedágio urbano", vê se pode! Ai paro para pensar no assunto e chego a várias conclusões, mas nenhuma delas definitivas: -é injusto e desigual pagar pelo o direito de ir e vir?! em contraponto a grana gerada pelo pedágio vai melhorar o transporte público e estender as ciclovias(será
? Qual a certeza?).
-Mas nós já pagamos impostos altos e o dinheiro nem ao menos é investido em transporte público; se pagarmos por isso farão valer a pena?
- o trânsito nas cidades que possuem pedágio urbano melhorou (só que essas cidades são as de primeiro mundo).
Ao final das contas gostaria de ter uma opinião neutra neste assunto (pelo menos por enquanto), já que sei ser muito fácil ir contra algo quando se mexe nos nossos bolsos. Como todo cidadão de bem o maior desejo com certeza caminha paralelo a esse tema, mas tenho sérias dúvidas quando se trata de investir em algo com a falta de boa vontade política de nossos governantes atuais. Infelizmente já investimos alto para viver aqui e recebemos muito pouco para tais investimentos. Desejaria muito que meios de produção fossem utilizados com todo o capital já colocado e não que tivéssemos que investir SEM livre e espontânea vontade por algo que consideram por nós a solução de todos os problemas. E fica a pergunta: você concorda em pagar pelo pedágio urbano hoje no Brasil?
A cada dia que passa tenho mais repulsa por esses erros sociais. Fico admirada, ou diria: assustada com a conformidade da maioria! Ningém se mexe, ninguém faz nada para mudar. Quando irão perceber e dar-se conta que o povo tem a força e que se nao fizermos nada para mudar esse comportamento ápatico, entraremos para o time dos medíocres? Aliás time nao, um time tem a união como característica muito forte e infelizmente nos dias de hoje isso não é importante. Cada vez mais se olha somente para seu umbigo e para algo ou alguém que irá lhe beneficiar de alguma forma. Acordem!
Neuroses, paranoias ou excesso de zelo? Hum, dúvidas as escuras! Mas nao importa quais sejam suas opções, talvez o ideal seja sair da caverna e entao enxergar o que fazer por si e nao pelo o que lhe dizem q é. Vc é dono de seu destino, faça de vez o que sua intuição já lhe diz a muito tempo para fazer! Nela vc pode confiar...
Por enquanto temos que agir dessa forma! Sem uma estratégia eficaz e tática ficará cada vez mais difícil de atingirmos a excelência, por mais que ela pareca nunca chegar. Ou vc monta uma estratégia ou fará parte da estratégia de alguém! Escolha!
Sabe, hoje, por mais que eu tenha cansado de muita coisa, sentei pra escrever e pensei: do que eu vou falar?! Tenho dentro de mim tantas dúvidas, tantos temas, tantas explosões que nem eu sei por onde começar. Falar de amor não daria certo, meu coração anda tão longe, que já nem sei mais se ele volta um dia. Falar de amigos seria patético, pois cada um segue sua vida, se afastam, e eu descobri que
é assim que funcionam as coisas. Falar de família é uma sensação estranha, porque por mais que eu ame e saiba que eles estão comigo ali, o tempo todo, não são a minha inspiração hoje. Eu poderia falar de saudade, de tempo, de pessoas alheias, generalizar tudo e todos e falar pronto, esse é meu assunto, ou, eu poderia fazer um super texto com palavras lindas e de auto-ajuda pra todo mundo elogiar e dizer, nossa, realmente, você se superou. Mas as pessoas sempre leem os textos e acham o máximo, se divertem ou choram e pensam que é assim que tem que ser, mas ninguém age. Cansei de fazer textos assim também. Na verdade, cansei de escrever qualquer tipo de texto, sobre qualquer tema, porque por mais que eu escreva rios de palavras, me expresse, vomite meus sentimentos nas linhas, e abra meu coração, as pessoas nunca vão saber realmente o que se passa dentro de mim, e quem eu sou realmente. E isso também já me cansou.
Muita coisa passa na minha cabeça, coisas que nao entendo e talvez jamais entenda! Eu sou a errada? Será? Pode ser que sim mas quero acreditar que não! Pense primeiro no que você quer e deseja, e daí sim, poderá falar algo!
Hoje estou um pouco estranha, sinto como se estivesse completa, algo que realmente desejei ha tempos. Estou feliz, sem tristeza, como se nada estivesse faltando em minha vida, sem saudades, sem paixões, sem fobias, estou literalmente auto-suficiente, mas isso ainda é estranho para mim. Estou tendo repulso pelos erros sociais, estou centrada naquilo que estou fazendo, resumindo, estou "completa" (jargão infame, eca). Mas uma dúvida me deixa encabulada, deveria me sentir assim? Imaginava me sentir assim somente no fim de minha vida, e não aos 28 anos. Quando foi que superei a mim mesma? Não sinto saudades, porque entendo os tempos que se foram, não sinto como se tivesse muito tempo a frente, minha mente está focada no presente. Quero entender porque o amor, que sempre foi uma utopia em minha vida, agora não passa de um "devaneio tolo". Gosto de ser eu mesma mas nunca fui satisfeita com isso. Espero que enfim consiga alcançar meus objetivos, sem deixar pendências nem desafios inacabados. Nunca tive medo do desconhecido, e não é essa nova "versão" que vai me deixar com medo de mim mesma.
Vou assumir meu nível agora, me sentir bem, sem medo da perfeição, sem medo de me encontrar sendo alguém ruim ou bom demais, se mudei, não percebi, mas se percebesse será que me impediria de mudar?
Qual lagarta se torna borboleta se tiver medo de sair do casulo?