Coleção pessoal de Gaivota07
VOO
O voo mais livre e belo é o dos pássaros sobrevoando o céu,voam para onde querem e voltam se quiserem.
Gosto
gosto de parar e observar os ruidos da natureza a nos rodear é o canto dos pássaros nas árvores a brincar é a brisa do vento suavemente suas folhas a balançar.
A chuva
essa chuva incessante quer nao quer parar, me faz pensar que sao lagrimas das nuvens que estão a rolar..
encontrar
Olho para a chuva que não quer parar ,penso no meu Amor que não sei onde está ,ainda não o conheço, mas sei que
vou encontrar.
Sombra e Névoa , Cai o crepúsculo. Chove.
Sobe a névoa... A sombra desce...
Como a tarde me entristece!
Como a chuva me comove!
Cai a tarde, muda e calma...
Cai a chuva, fina e fria...
Anda no ar a nostalgia,
Que é névoa e sombra em minh’alma.
Há não sei que afinidade
Entre mim e a natureza:
Cai a tarde... Que tristeza!
Cai a chuva... Que saudade!
liberdade
somos livres nascemos livres
mas è triste quando tentam a nossa
liberdade tirar.
fui vitima e disso posso falar nao matei
nao roubei.
mas varios dias trancada fiquei
a chorar e rezar, sem ver o sol
e a lua que adoro contemplar.
a DEUS rezei implorei senhor
vem mim libertar.
nao matei ,nao roubei para aqui estar
DEUS mim ouviu e um anjo enviou
pra mim libertar
hoje sou livre como um pàssaro a voar.
e triste quando tentam nossa liberdade tirar.
verõnica
O sangue que ilumina o pensamento,
Em forma eterna a vida reproduz;
Assim, a imagem do meu pensamento
Se não em sangue, há de gravar-se em luz.
Então, vereis ao vivo refletida,
Entre uma auréola de esplendor cristão,
A sombra interior da minha vida
A projetar-se do meu coração...
Sob esse aspecto místico e profundo,
Terei a transparência do cristal,
Ampliando a visão múltipla do mundo
Para uma vida sobrenatural.
E o que tenho de humano e de divino
Ante olhares profanos hei de expor,
Nas ascensões e quedas do destino,
Que foram meu Calvário e meu Tabor.
Mas, cauteloso, o espírito tristonho,
Ocultando seu trágico avatar
Sob a névoa translúcida do sonho,
Há de ser como a espuma sobre o mar.
E a luz, que vibra em iris no meu canto,
Revelará, talvez, sem eu querer,
Aos vossos olhos lúcidos de espanto
A beleza intangível do meu ser.
Da Costa e Silva