Coleção pessoal de Gabrielrodrigues
Quanto mais o tempo passa, mais percebemos o quanto é importante sermos felizes, esquecer todas as tristezas e mágoas passadas, traçando um novo caminho, não que este caminho não tenha barreiras, que não iremos enfrentar as tempestades, os conflitos e as lágrimas, mas sim que este caminho nos fortaleza, nos tornando sábios, otimistas e perseverantes em nossos ideais.
O tempo nos prova, responde as nossas duvidas, mas para isso precisamos de “TEMPO” e só o teremos se formos pacientes e não deixarmos morrer em nossos corações os sonhos, as fantasias e principalmente a nossa fé em Deus e no que acreditamos.
Esquecer você
Quando o sol nascer,
E um novo dia começar,
Vou esquecer você,
Para nunca mais lembrar!
Esquecer seus olhos,
De olhares brilhantes;
Esquecer sua boca,
De beijos marcantes!
Esquecer seu abraço,
Forte e apertado;
Esquecer seu corpo,
Gostoso e bronzeado!
Esquecer seu sorriso,
Lindo e encantador;
Esquecer esse vício,
Que se tornou esse amor!
Esquecer os sonhos,
Que juntos sonhamos;
Esquecer os planos,
Que juntos planejamos!
Esquecer que um dia,
Você me deixou,
Levando a minha alegria,
Deixando apenas dor!
Esquecer a crueldade,
Que vi no teu olhar!
Esquecer a falsidade,
Que eu não queria acreditar!
Esquecer tudo,
Que me lembre você!
Ter um pouco de orgulho,
E nunca mais querer te ver!
O que temos e o que precisamos para sermos felizes
O mundo tem mudado a cada dia, nossas vidas têm mudado a cada segundo. Não temos mais tempo para fazer aquilo que gostamos, nem o que precisamos, temos tempo apenas para aquilo que nos convém financeiramente, profissionalmente, tudo aquilo que pode ser visto aos olhos da sociedade, não às nossas vontades.
O amor se tornou uma obrigação e não mais um prazer. Queremos estar perto, mas nem sempre estamos juntos, deixamos com que as preocupações, os problemas do dia a dia nos acompanhem por onde quer que estejamos, e nos façam distante dos nossos companheiros, amigos, familiares. Fazemos da nossa vida, uma agenda cheia de compromissos, com o tic e tac toda hora soando aos nossos ouvidos, nos lembrando o que por alguns momentos temos que esquecer... esquecer para que possamos viver mais intensamente cada momento de nossas vidas, e não ficarmos bitolados ao mundo capitalista, e por si só se torna um mundo de pessoas ego centristas.
Com nossas vidas tão corridas, tão apressadas, ganhamos mais conhecimento, mas perdemos mais princípios, sorrimos mais ao público, mas choramos sempre que estamos sozinhos, ganhamos milhares de colegas, mas perdemos verdadeiros amigos, ganhamos muito dinheiro, mas perdemos a saúde, temos praticamente tudo o que precisamos para sobreviver, mas não temos a calma, a paciência e o amor que precisamos para VIVER o que realmente sonhamos; e assim vivemos um dia após o outro, cheios de perspectivas, mas a cada dia com menos otimismo, com menos autoconfiança.
E assim seguimos adiante, de cabeças erguidas, fingindo estar tudo bem, quando na verdade dentro do nosso coração moram vontades, desejos, amores que perdemos devido ao nosso jeito de ser e de viver, querendo sempre ganhar mais, e sempre esquecendo que algumas coisas são conquistadas com amor, com atenção, com retribuição, com o tempo... com o tempo que temos que reservar àqueles que nos amam, pois é deles que vem a nossa força, é deles que estão sempre ao nosso lado quando precisamos, mesmo naqueles dias que queremos ficar sozinhos, eles estão ali, a porta da nossa casa, do nosso quarto, zelando pela nossa verdadeira felicidade.
Amigos Para Sempre
Nascemos, crescemos, nos tornamos alguém...
Todos nós queremos ser alguém em nossa pequena trajetória, em nosso percurso que às vezes dá tantas voltas, e nessas voltas muito coisa se modifica: O que era flor deu fruto, o que fruto amadureceu, e muito do que era maduro já apodreceu...
Amigos, colegas de escola, professores, amores... Será que ainda se lembram de nós? Ou será que já encontraram novos amigos, novos colegas, novos amores? Talvez tenham uma vaga lembrança nossa, quando escutam uma música que marcou nossa época, uma carta, uma fotografia, ou mesmo uma poesia oferecida na mais pura ingenuidade, se torna inesquecível.
Quando estamos longe, durante noite bate aquele vazio, aquela solidão! Dá vontade de sair correndo para bem perto daquelas pessoas que amamos, ou mesmo de alguém que nos possam fazem companhia, e nos tire um pouco da companhia, da cruel, fria e zelosa solidão.
Mas, temos um dia que partir, seguir caminhos diferentes, ir em busca de nossos ideais, e deixar para trás muito do que já vivemos. Seria tão bom se um dia houvesse uma lei, um juramento em que nenhum amigo pudesse abandonar o outro! Um lei que se chamasse Amigos Para Sempre, e sempre juntos; até que um dia o nosso Pai maior o rompa e nos leve para ficar junto a ele, e ali um dia quando nos reencontrarmos novamente, poderemos então sermos verdadeiramente, AMIGOS PARA SEMPRE!
A voz do tempo
Um dia eu ouvi uma voz,
Que soprava ao vento.
Ela vinha forte, veloz,
Era o ancião tempo.
Veio me dizer algo importante,
Que apenas eu podia ouvir;
A turbolência tornava-se contante,
E meus sentindos percebi sumir.
Disse me assim:
" Eu sou o tempo,
Sou o começo, o meio e fim,
Sou o seu testamento!
Ouça o que eu vou lhe falar,
Para que um dia não se arrependa,
Se quer sábio ficar,
Ouça-me e entenda.
Nunca busques no amor,
Seu verdadeiro valor,
Faça de sua vida,
Uma estrada florida...
Busques primeiro a Deus,
Não espere que outro ser,
Possa realizar os sonhos seus,
Acredite mais em você.
Só eu posso tudo lhe dizer,
Nunca te esqueças do que lhe falei.
Estarei caminhando com você,
Pois sou o tempo, nunca morrerrei.
Vivendo meus sonhos
Amanhã, ao amanhecer, se fará diferente o meu sorriso...
Se hoje eu choro e tenho mágoas em meu coração, se hoje fico me lembrando do que aconteceu, do que deixou de acontecer, do que foi bom, do que foi ruim, amanhã foi acordar pensando no futuro, no que ele me trará de bom.
Novos amores, novos amigos, nova vida! O tempo não pode parar e as lembranças são apenas atrasos em nossas vidas; viver delas não nos alimentará o corpo, nem mesmo o espírito.
Sei que posso seguir em frente minha vida, sei que posso encontrar vários motivos para não desistir de prosseguir minha caminhada até o ponto extremo da felicidade, que está dentro de mim, e por causa da minha fragilidade quase a perdi.
Não quero mais viver sonhando, quero fazer do meu sonho uma realidade que posso tocar, do meu pensamento uma decisão, do meu medo de errar uma certeza que acertarei e jamais cometerei o mesmo erro. Quero fazer do meu destino um livro, contado em centenas de capítulos, de ensinamentos, experiências boas e ruins, de alegrias e tristezas e todos os mistérios que regem o coração...
Enfim, quero fazer de parte do meu passado uma enorme fogueira, e deixar que o fogo queime tudo de ruim que se passou, e quero jogar ao vento suas cinzas, para que se espalhem e vão para bem longe de mim e nunca mais cruzem o meu caminho, pois continuarei caminhando, não vivendo de sonhos, mas vivendo os meus sonhos.
Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.
Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.
Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, e fazem de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, e definharão até se tornarem laranjas chupadas.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia, e perduram: teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.
Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.
PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX
(ofereço generosa recompensa)
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
A sua falta
Quantos noites eu acordei,
Com o barulho do vento,
Quantos noites eu sonhei,
Tive você por um momento.
Sobre o brilho da lua,
Muitas noites eu vaguei;
Sofrendo pela falta sua,
Muitas manhãs eu chorei.
Aprendi.
Aprendi que uma lágrima sincera nos alivia o coração;
Aprendi que chorar, nem sempre é tão ruim assim;
Aprendi que a saudade é algo que não podemos evitar,
E que viver sem ela, a vida não tem a mesma graça.
Aprendi que um grande amor, só se tem uma vez,
E que amar muito alguém é dividir toda a sua vida.
Aprendi que conviver não é suportar,
É respeitar as diferenças;
Aprendi que sentir ciúme é normal,
Mas ser obsessivo é perigoso.
Aprendi que se sentir amado é a melhor coisa do mundo,
E que fazer alguém se sentir amado é melhor ainda.
Aprendi que ser especial e fazer alguém se sentir especial,
E fazer alguém se sentir protegido, mesmo que seja com palavras.
Aprendi que amigos nem sempre são sinceros,
Mas nem por isso devemos ser enganosos.
Aprendi que o tempo leva toda a dor,
Mas as cicatrizes são marcas eternas.
Aprendi que viver um sonho é bom,
Mas que viver sonhando pode ser utópico.
Aprendi a ser feliz, a sorrir, a chorar, a amar, sofrer,
Mas ainda não aprendi como esquecer um grande amor!
Alguém tem a Fórmula?