Coleção pessoal de GabriellaMyiazaki
-Morte em vida
Desperto doa meus sonhos
Se foram os momentos risonhos
Afasta-se a felicidade,
Vem à revolta e a realidade
A depressão a cada dia me invade...
Fazendo-me mergulhar,
Em um mundo de maldade entre choro, desesperos angustiam...
Arrependo-me de ter nascido.
O bom hoje, pra mim não faz sentido,
Não existe sanidade
Não existe alguém por mim.
Só eu sigo,
Adiantando o meu fim.
O amor não existe,
Existe uma dor,
Alguém feliz por te ver chorar!
Por isso, sorrio,
Mesmo nos caminhos mais sombrios,
Às vezes a droga,
Ou como tu chamas “O tempo”
Assalta-me lágrimas,
Lágrimas transparentes,
São como serpentes.
Do meu futuro não espero nada,
Simplesmente encurto minha sentença.
Desvio da estrada
Talvez um dia perto do meu fim,
Mesmo que fim signifique tarde demais,
Eu descubra que as pessoas
Sabem viver bem mais
Do que um bastardo ou incapaz!
Provem e lutem por um momento de esperança...
Que realmente possam acreditar
Que o futuro é cada criança...
Desculpe-me, más não me cobre demais,
Toda calma e amor não me pertencem mais...
Se foram com minha alma!
Provem-me que Deus existe,
Dêem-me alguma pista,
Antes que eu desista...
Não grite comigo,
Sou confusa e não surda...
Finjo-me muito bem de muda,
Más quem cala vê e sabe,
Muito mais que quem se ilude com a malandragem...
Que os governadores e políticos de amanhã...
Honrem honestidade,
E não a grana da cidade...
Parece tão medíocre, que eles caluniem...
Sem na eleição, por nós dizem.
Promessas e com a mentira oculta se reúnem!
Há muito mais crianças no hospital,
No que verdades em fulano de tal...
Daquela boca sai tanta sujeira...
Antes arrancassem à língua.
Acabaria a revolta justa
Da sociedade sofredora e sem culpa!
Aqui grafo e relato
A sujeira dos verdadeiros ratos...
Ladrões disfarçados de chefões...
Morreria feliz se fosse agora,
Não sentiria falta...
Existem outros mundos afora!
Aonde talvez, com os que se foram.
Realmente haja amor, verdade, lealdade.
Tudo o que nos falta na humanidade...
Estou aqui a desfrutar
Da lembrança e de te reencontrar
Embora em algumas horas
Já esteja eu meu lar...
Você não apareceu ou se esqueceu
Do fato, e de tudo o que aconteceu.
Desisti de coisas absortas
Que eu jamais desistiria, más que memória fria!
Dá até falta de alegria...
Pena...
Por algumas horas
Não sei se tu choras
Pois quando me vê tua pele não cora...
E em teus olhos quem olha não sente piora ou melhora...
Eis de ser reconhecido
Nem que seja apenas
Por quem antes, tivesse o esquecido.
São fissuras do destino
Que apesar do hino,
Idolatrado serás o seu caminho...
E aonde quer que esteja,
Por um segundo com você vivi
E não hei de me esquecer!
Os fatos me levam onde
Por causa de lembranças longas,
Lagrimas escorrem como ondas...
Permanecem aonde a tristeza se esconde.
Murmúrios de horror se fazem ao vento
Auréolas desaparecem com o passar
deixando amostra, sem ameaçar...
Sorrio, más não é um contento.
Uma máscara que na escuridão
Se revela, em cachoeiras salgadas,
Entre soluços baixinhos e abafados !
Não é questão de aptidão,
Lágrimas são sagradas.
Porém, desrespeitam os desesperados !
Nós giramos em torno do mundo que Deus criou,pois se girássemos juntos não haveria outros caminhos senão o do bem ...
Não adianta dar-lhe meu coração
Abraçar esta doce ilusão
Se o amargo se fundirá como um clarão.
Se a sua intenção,
Não é minha pretensão.
Pra ti existe melhor opção,
A solidão ...
Tão faminta,sem obrigação!
Qual será o futuro ?
Eu não sei, juro!
Porém,farei de tudo.
Esse mundo surdo
é um absurdo!
A sua ausência me afasta do mundo,
Perdido em meio a pensamentos.
Só me torno mais um mudo!
Oh! Olhos de veraneio
De onde veio?
Porque foste?
E não preocupaste
Com sentimento alheio?
Tu não sabes tamanho
Deste sentimento estranho...
Então ser angelical,
Não me escutas.
É o final!
Chega de disputas
Não discutas
Na quero ouvir juras
Se não der a palavra...
Diga somente de forma curta
Que brincou comigo
Um objeto que se tornou velho
Encontrou um novo e fui esquecido !
Olhos frios
Pele macia...
Poço de lírios
O perfume caia!
Boca carnuda
Vontade absurda,
De me afogar em beijos
Fonte dos desejos!
Mordeu os lábios,
Pecado predileto...
Olhei para trás
Em um instante vago
Já não estava mais
Porém, o que hoje carrego,
É algo cego...
Que enxergo, fora do meu ego!
Te conhecer,
Foi como ver o sol nascer
Te beijar,
Te amar,
Foi algo difícil de explicar
Te sentir,
Foi como ver uma luz se abrir
Estar com você,
É o melhor a se fazer
Te esquecer,
É algo que jamais irá acontecer!
Vontade inesperada
De te amar.
Penso no nada,
O melhor a se admirar...
Caminho sozinho
Arrepios percorrem-me
A espinha...
Procuro o por que
Da solidão.
E descubro que
É o melhor caminho,
Nesta imensidão...
É inutil pensar,
Naquilo que te faz rastejar.
Praguejar,
Algo que o faça arfar.
É inutil chorar,
Por aquilo que não soube aproveitar.
Matar o mal pela raiz,
Se dentro de você há uma cicatriz.
Querer morrer,
Se o tempo lhe obriga a viver.
É inutil... Voltar atras,
Se a paz aqui jás .
-Sueño
Parece impossível se alcançar
Esperar
Alcançar
Conformar...
Ou até mesmo... Lutar!
É difícil descrever
A vontade que tenho de vencer...
Um novo amanhecer,
Horizonte, ser o sol.
Vindo aparecer
Para iluminar a vida de quem merecer.
Porque será que a vontade do mundo
É fazer algo, que não me parece oriundo,
Daquilo que quero no fundo?
Porque a mentira é mais vivida
Se a verdade é evoluir,
É mais fácil de digerir?
A mentira
Tira suas concepções...
O que um sábio viria
Diante das situações
Se nós vivêssemos
Ao invés de seguirmos
Instintos alheios ao que aceitamos
Fizéssemos o que convenhamos certo...
Talvez, neste mundo realmente.
Valeria a pena debater com alguém que realmente
Tem mente
Dentro de tudo que envolve
Os conceitos, que o promove.
Se em ti penso aqui
Logo chego ai
Como quando as nuvens sobressaem
O sol aparece
E aquece
O coração de quem carece.
Nós nos amamos
Beijamos-nos
Separamos-nos e voltamos...
Só não entendo o motivo
Do meu cativo, objetivo,
Em me sentir vivo
A cada batida respiro
E aspiro
Belezas aonde sigo
Talvez este seja meu abrigo
Sorrir, e pensar em algo sem sentido!
Descobrir o que não foi descoberto
Fazer disso um livro aberto
Em meios a cegos
Pela publicidade
Que cega os olhos da sociedade
Tirando a verdade
Dos olhos, de pouca idade...
Reprimir pensamentos
É como não sentir
O soprar dos ventos
Se esvair
Dentro de ti...
É sumir,
Em um lugar
Impossível de se ir
E voltar...
Viver é soltar as amarras.
Andar sem sandálias
Sonhar acordado
Sentado ou deitado...
É fazer do inferno
Um paraíso interno...
E sorrir, e amar...
Mesmo quando a tua vontade
É de ir a qualquer lugar!
É não amar...
E não iludir quem ama!
É caminhar
Sem ter pressa de voltar...
Naquele instante pude perceber
Que você nunca irá me pertencer
Não adianta que eu deixe transparecer
Se é só para mim, e pra você...
Nunca ira ser
Posso ver
Por dentro de você
As respostas cruéis
Das minhas perguntas fieis...
Não é preciso contestar
Ou estar
Ao teu lado, para de ti deixar
De pensar
Sei que tua boca cálida...
Em meu corpo quer passar
Porém, qualquer um poderia tentar
Más somente um
Aquele que meu coração ganhar...
Não sofrerei
Pois sei...
Que tudo que aqui passei
Foi sincero, e jamais me esquecerei.
Por você morrerei
Más não o procurarei...
Antigamente crianças brincavam
Hoje... extravasam
E se acabam
Pelos olhos inocentes
Que desabam...
Brincam de bonecas de carne e osso
Corda no pescoço
De quem vive com tamanho esforço
Calabouço
Pra quem se sente solto...
Falta de informação
Não há...
O que está errado
É quem esta dando o recado!
Idéias distorcidas na musica
A cultura
O que era uma alma pura
Vive suja
Na sociedade que julga
Enquanto os culpados estão em constante fuga
Existe cura ?
-A verdade
Não é comum
Em lugar alguma
A mentira
Quem tira a inocência...
Armadilha
De quem aprecia!
A dor de quem escuta,
Longa... A verdade a tornaria curta...
O medo das conseqüências
Que possam vir
Não nos deixa em pé...
A fé, em algo.
Torna-nos um alvo,
De ilusões alimentadas
Por idéias erradas
E infinitamente, retardadas!