Coleção pessoal de Gabriela.Branquinho
A mistérios em nossas vidas que não vale apena tentar achar uma solução lógica...apenas existem e isso é o suficiente para que creia ...
Palavra sabia são...
As que nos dão lição de moral; fazem-nos pensar na vida; aquelas que mesmo não gostamos ouvimos e percebemos como são necessárias.
A vida...
È uma verdadeira bagunça que cabe a nos arruma conforme as nossas necessidades; uma estrada onde caminhos mal dados nos levam a lugares também errados; Posso compará-la á uma flor às vezes fica meio sem graça, mas nunca perde seu encanto!
Com o tempo...
Percebemos que nem tudo é passageiro; que alguns amores permanecem; que amigos verdadeiros não se vão; que o Amor que Deus tem por nos não passou e nem passará; que alguns dias nascem nublados e que às vezes permanecem; que a vida é muito, mas que dinheiro; muito, mas que baladas; muito, mas que beijos; e que a vida vai muito além de tudo aquilo que podemos com compreender.
As paixões nos cegam... o Amor coloca nossos pés no chão...e que a amizade fica nesse meio...um não existe sem o outro!!!
Não sou o que sou; sou tudo aquilo que aprendo, pois isso me faz ser que sou agora.
Os livros... Aqueles que muitos não gostam de ler...
São fontes de sabedoria, que ultrapassão o passado, está no presente e ganharam o futuro; não julgue um livro pela capa nem por sua história.
Pessoas...
São seres individuais... não tente comparar;não são objetos,mas se fazem necessárias em nossas vidas!
Pais...
São presentes dados por Deus para cuidar de nos; são aqueles nos bancam; dão-nos dinheiro para nossas futilidades; que passam a noite em claro quando estamos doentes; e também são aqueles que nos cedem um pedaço da cama deles quando temos pesadelos...; o mundo precisa de mais Pais para cuidar das pessoas tão carentes de Amor.
Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.
Procure os seus caminhos,
mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado,
comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Crônica do amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. (...)
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco, você levou-a para conhecer sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano-Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele só escuta Egberto Gismonti e Sivuca. Não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama esse cara? Não pergunte pra mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes do Ettore Scola, dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine al pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura, por que diabo está sem namorado?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó. Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é.