E agora
Sua certeza é incerteza
Vá embora
Nade contra a correnteza
Sentem
O sol nascer
Não há
Como esquecer
Papéis
São seu prazer
Engrenagem a girar
Sua dança
Os espera
Para reinar
O seu pensar
Andam
Sem onde ir
Pulam
Sem alcançar
Fogem da solidão
Até despertar
Caminhando para o norte
Navegando para oeste
Passos são questão de sorte
Hoje é a sua vez
Esquecidos por seu Deus
Sua terra, um adeus
Banhados em sangue
Ventos os guiando
Solitário pescador
Em areias se afogou
Sua terra sem valor
Esperando um redentor
Marionetes cordenadas
Coordenadas por seu rei
Conquistando as estradas
Mesmos cerebros, talvez
A dança do pagador
Migalhas de rancor
Marchando um por um
Na causa de alguns
Tornados me levam a todos os lados
Marla meu bem me leve daqui
Perdido estou, mas voltei a sorrir
Chuva de agosto me deixe dormir
Chuva de agosto me leve daqui
A germânia conquistou a america
Mas nunca se esqueça
Espíritos livres não se podem roubar
Costumava ser
Diferente dos outros
Sempre me vi
Rodeado por poucos
O dia está lindo
Pássaros voando e o céu azul
Fico a respirar esse ar fresco de cigarros
Que não fumei
Mas tudo bem
Mas tudo bem
Mas tudo bem
O homem consome o homem
Alguém se importa?
A natureza de consumir natureza
Incomoda?
Veja tudo aos poucos se ruir
Tente, mas não tem como fugir
Sinta a maré te engolir
Enquanto vê seu império cair
Você pode sentir o cheiro no ar?
As aves cantando sobre o pobre mar
Pare e ouça os ventos a gritar
Dançando como águas sem parar
Basta aceitar
Sua vida é acumular
E se conformar
Com doutrinas sem pensar
Reme, essa é a sua
Sina, não se afogue ainda
Nesse mar de ilusões.