Coleção pessoal de Jelres
Bem-aventurada a mulher que ao invés de refletir a beleza do octeto de sombras, reflete antes, o caráter de Cristo em seu rosto.
Convite à luta
(Jelres Rodrigues de Freitas - Fevereiro de 2019)
Você senta e espera a vida passar,
Crendo que ainda não é sua vez...
Todo seu esforço é focado em disfarçar,
O tamanho que tornou sua estupidez.
Talvez, quem sabe, acaso, decerto,
Palavras que usas para o que estava evidente...
Fingindo demência, se julga esperto,
Enquanto outros o criticam severamente.
Tens medo de sair da zona de conforto,
Dúvidas do que pode encontrar...
Vais ficar desejando ter sido um aborto,
Sem sequer sair do lugar? Tentar? Lutar?
Vencer nem sempre é virtude do forte,
Por vezes o vencedor, só foi persistente...
Continuará atribuindo o fracasso à má sorte,
Ou virá se juntar a essa luta com a gente?
Oito de Março
Dia Internacional da Mulher...
Ser maravilhoso e repleto de saber.
Deus, quando estava a te fazer,
Usou todos os recursos que Ele tinha a oferecer.
Mulher, a sua presença nos faz emudecer...
Seu jeito de ser demonstra como temos a aprender.
Com toda a elegância e sem do salto descer,
Provas de que não há nenhum problema que não possa resolver.
Mulher, palavras não há para poder agradecer...
E só sendo um homem para poder reconhecer,
Que nada nessa vida é capaz de esconder
O tamanho da força que existe dentro de você.
Feliz Dia Internacional da Mulher, porque hoje é seu dia e todos os outros são para você.
Depois de envelhecer, cuide para que seja um humano sábio ou um bom vinho... O restante não serve para nada.
Dia desses
(Jelres R. de Freitas - Janeiro/2016)
Um dia desses as coisas mudam,
E a gente esquece o que ficou para trás.
Aparece pessoas e te ajudam,
A não lembrar do passado jamais.
Um dia desses a dor acaba,
A ferida cicatriza e para de doer...
Você pode achar que é piada,
Mas é o tempo... Deixa ele percorrer.
Um dia desses você acorda feliz,
Ocupado de mais para o passado...
Oque vai sobrar é uma cicatriz,
Será apenas orgulho pelo aprendizado.
Um dia desses a gente deixa de crer,
Começa a duvidar do que dizem...
É melhor pagar para ver,
E esperar para saber se condizem.
A certeza que vai dar tudo certo,
É como se a esperança renascesse...
Sentimento de um preso liberto,
Tudo isso em um dia desses.
Muito fácil falar de amor, falar de carinho e falar de paixão... Mas quero é ver mesmo colocar essas três coisas dentro do coração
JÁ CHOREI
(Jelres R. de Freitas - Agosto de 2014)
Já chorei de felicidade,
Chorei de dor,
Já Chorei de verdade,
Chorei de amor.
Já chorei de tristeza,
Chorei de desgosto,
Já chorei de fraqueza,
Chorei de molhar o rosto.
Já chorei de emoção,
Chorei com uma história,
Já chorei com uma canção,
Chorei com uma vitória.
Já chorei com um não,
Chorei de gratidão,
Já chorei de montão,
Chorei sim, porque não?
Quem inventou que homem não chora,
Não conhece o sentimento que aflora,
Nos olhos de um durão de outrora,
Que agora desaba a chorar.
Porque a vida nos proporciona apenas momentos... Assuma a responsabilidade de eles serem bons ou ruins.
Deixo avisado, que enquanto o corpo magrinho, a roupa de marca e o dinheiro no bolso valer mais que o caráter e a dignidade de um ser humano, haverá desigualdades. Mas lembre-se, tudo isso se acaba com o tempo. No fim só vai sobrar você! Magro, mal vestido, mal caráter, sem dignidade e sem amigos ao seu redor.
Talvez o tempo não seja o melhor remédio, aquela dor não irá passar nunca...
Talvez não tem jeito mesmo, sua única saída será ser forte...
Talvez você desista, e por este motivo nunca será feliz.
SONHO ACORDADO
(Jelres Rodrigues de Freitas - Julho de 2014)
Sonhar acordado é viver o surreal,
Dar asas ao desejo,
Tornar-se imortal...
Aproveitando- se do ensejo,
Mudar um momento normal
Nem que seja num lugarejo...
Tornar ele especial.
Sonhar acordado é acreditar no que não existe,
Deixar por si levar a mente,
Enxergar o que outrora não viste,
Com sorriso bobo aparente,
É viver um momento em riste,
É sair um pouco da gente...
Definitivamente, acordar que é triste!
E é neste prazer de viver que a cada dia me aperfeiçoo diante dos obstáculos que se opõe contra a minha existência.
Origens
(Jelres Freitas - Abril/2012)
A minha mente voa,
Sobre as asas dos meus pensamentos,
Tão rápido quanto o vento,
Que está ao meu rosto roçar.
Quantas viagens,
Tantas bagagens,
Qual tuas origens?
Para onde tu vais?
Trazes lembranças,
Em tuas entranhas,
Quão grande primícias
É poder recordar.
Oh, pensamentos sem fim...
Viraste um excelente motim,
E tens dado a mim,
Uma oportunidade de amar.
A VIDA
(Jelres Freitas - Julho/2012)
O que é a vida,
Se não há solução?
De que valem as batidas,
Se parar vai meu coração?
Seria uma corrida?
Quando se dá a partida?
Será que para se dar por vencida,
Tem mesmo que ser com uma despedida?
Oh vida, que és tu?
Por que prolongas o meu labor?
Não ouves em meu lábio rumor?
Estás a acabar com meu vigor!
Minha temeridade,
Vem pela felicidade,
De por uma eternidade
Possuir um amor.
O Passar
(Jelres Freitas - Março/2012)
Palavras doces, olhar sincero,
Sorriso singelo, lindo e belo,
Construiu meu castelo.
Qual será o mistério
Deste grande refrigério?
Que tens contigo ao passar?
Fazendo meu coração palpitar.
Não paro de pensar,
Será que estou eu a amar?
Parece até me provocar.
Me deixando perdido a sonhar.
Às horas já não passam mais,
Acredito te amar demais,
Que farei eu com tais?
Se são sentimentos reais.
Não te esquecerei jamais,
Pois longo é o dia a espera de sua volta,
Fico eu em grande revolta,
Fazendo reviravoltas,
A espera por você.