Coleção pessoal de FrancieleMessias

⁠Mulheres... Somos muitas!
Muitas sem rostos, sem nomes, sem falas...
Silenciadas! Invisíveis!
Mas somos muitas!

⁠SOBRE LINHAS, CORES E OUTRAS COISAS QUE SE ENCONTRAM
(Franciele Reis Messias)
Somos uniões de experiências
Estamos em entrelaçamentos
Nós e laços policromos
Pigmentadas e Invisíveis
Preparação.
Entre opções, inúmeras
Cromáticas e acromática
Linhas várias
Quentes e frias
Experimentações.
Ao destino, apenas oportunidades
Paletas de solidões
De uma ponta a outra
Ligações.
O tempo cruzado
esticado ou emaranhado
Gostos em apuração
O que fica
Predileções.
Enfim, a favorita
Apreciação particular
A junção de tudo
afeições.

Recaídas, não são novos começos. Começar de novo, é iniciar um novo parágrafo após o ponto final. Recair é continuar a escrever após um ponto simples.

A arte está mais relacionada com o que você vê, do que o que ela realmente mostra.

Havia um encontro.
De olhares.
Havia também, uma apatia.
Recíproca.

De repente, por um outro ângulo, deixaste escapar a alma.
Aquarela, mistério, um universo...
Desvendar-te, gera calor e emoção serena.
O que causou em mim, não causei em você.
Não há mais reciprocidade na apatia.
Não há reciprocidade.

Sou o caos, barulho e sinceridade. Me entenda sem eu explicar, me ganhe sem perceber.

Preciso de um antídoto, que neutralize os efeitos da sua falta.

Viver as vezes parece ser brincadeira de rimas e fingimento. Não vivemos tudo que escrevemos, tampouco escrevemos tudo que vivemos.

Fica pensando que é fácil juntar palavras, mas se esquece que elas arrastam sentimentos e histórias.

Que a cabeça possa absorver conhecimento, que o corpo possa equilibrar suas energias e que o coração possa transbordar humanidade.

A arte é desprendimento. É a transformação da pulsão de morte em pulsão de vida, do destrutivo ao amoroso.

Transformar em poesia o cotidiano da vida, está pra máxima força de transformação.

O segredo da vida está em aprender a subverter o barulho metálico dos movimentos urbanos, em paz silenciosa de noites bem aproveitadas.

Entre nós, um pertencimento. Uma subjetividade comum, entre nós.

Sempre é tempo de ser aquilo que você deveria ter sido.

Minha timidez em excesso, só presta pra eu aprender a interpretar os sorrisos e olhares de quem me significa.

Às vezes precisamos olhar do ponto de vista do outro, para então, entender suas ações

Tem sorriso que parece flecha, vai direto pro coração.

O ruim de ter memória fotográfica, é que o botão de gravar liga automaticamente, e o de excluir, não existe.

A filosofia que há dentro de cada ser, é o que torna a singularidade tão bonita, e os atravessamentos, tão acentuados.