Coleção pessoal de Franchini
Eu não me importo se você é negro, branco, hetero, bissexual, gay, lésbica, baixo, alto, gordo, magro, rico ou pobre. Se você for gentil comigo, eu serei gentil com você. Simples assim
Às vezes sem mais nem menos é como se oura pessoa tomasse conta do meu corpo, um palhaço.
Um palhaço alegre, divertido e que ri de tudo e todos e mais, reflete sobre as mais idiotas palavras ou frases ditas de uma forma que ridiculariza a si mesmo, porque não tem a menor graça e você ri mesmo assim.
Ri porque acha engraçado, ri porque jamais ouviu coisa igual que soasse tão risonho como:
A porteira da vida esta escancarada, ou:
O trecho da vida esta aberto, e mais:
O mundão ai a fora te espera.
São coisas sem o menor sentido e a menor graça, que só um palhaço conseguiria rir e se divertir com frases que não fizessem o menor sentido a primeira vista. Embora pareçam engraçadas, elas dizem muito sobre a vida e sobre a verdade do mundo, que está de braços aberto, é só você ter força de vontade e encará-lo como se fosse um sonho, um sonho mágico sem medo de ultrapassar os limites, sem medo de se viver a vida.
Frases como essas, te mostram claramente a verdade do que é o mundo, é só você escolher de que forma quer vive-lo e seguir em frente, sem se preocupar com o que as pessoas pensam.
“Viva um dia após o outro e cada um como se fosse o ultimo”. Pense na sua vida como se ela fosse uma montanha russa, com a diferença que uns tem a força de vontade de fazê-la sempre subir e outros que se deixam abater na primeira descida e desistem, de tentar subir novamente [...]
Por que o sofrimento? Por que viver com tanta dificuldade se pedir para nascer não foi uma escolha sua?
Para que viver sofrendo, acreditando que tudo dará certo se está claro que nada é como a gente quer? Viver de sonhos, por mais intensos que sejam, por mais que os faça feliz, jamais, em muitos casos esses sonhos serão postos em prática.
E por que não são postos em prática? Porque o sonho de um gay é viver feliz, é viver seu amor sem ser discriminado pela sociedade. Porque o sonho de um negro é que a sociedade esqueça o passado para que eles tenham as mesmas oportunidades indiferentemente de raça ou cor.
Nada disso e muitas outras coisas são postas em prática porque o mundo em que vivemos nunca vai mudar, e nem mesmo pessoas ignorantes e medíocres vão mudar seu pensamente e aceitar as diferenças.
Ter que viver escondido, ter que viver com medo, ter que viver sentindo a indiferença das outras pessoas ali, na sua cara. Ninguém jamais será feliz enquanto as diferenças e as escolhas forem aceitas. Jamais haverá felicidade para todos enquanto o mundo não puder expor seus sonhos e a sua verdade diante das pessoas.
Mulheres precisam de 3 animais em sua vida.
Um jaguar na garagem, um leão na cama e um burro para pagar as contas.
Escreva a Sua História
Escreva a sua história na areia da praia,
Para que as ondas a levem através dos 7 mares;
Até tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes.
Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
Cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na
Manhã seguinte pelos garis.
Abra o peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as cátedras de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não tem uma boa história para contar.
Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.
Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.
Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam.
A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis.
Qual é? Morrer é um clichê.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e
morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.
Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.
Só que esta não tem graça.
Escolhas de uma vida
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...