Coleção pessoal de Fradigascjm
Nas masmorras de meus sonhos
veijo correntes enferrujadas
com o tempo argolas partiram
mas as correntes da família...Jamais podem ser separadas
Gosto de mais da Primavera
embora não sinta por ela
o mesmo que por ti ...não desminto
Mas é mesmo na Primavera
que corre água na minha janela
...lágrimas do amor que por ti sinto
A cada passo que damos
perdemos forças na caminhada
como meninos pequeninos
chegamos ao fim da jornada
Meu sonho, minha verdade
meu sorriso, minha amizade
Minha flor, minha estrela do norte
meu sentilar, minha sorte
Minha poesia, minha canção
minha alegria ou talvez paixão
Meu dia, minha noite, minha razão
meu mundo, minha iluzão
Minha bravura, minha doçura
minha amargura, talvez loucura
Minha esperança , meu sol a raiar
meu novo dia a começar
Minha fortuna, meu bém querer
meu querer da vida, minha mulher
Afortunado meu coração
por ter na vida esta paixão
Frádigas CjM
04/09/2010
ROSEIRA AMADA
Quero ofertar-te o sol
levar-te à lua
minha alma ser só tua
beleza de meus afetos
na noite que não sendo escura
minha aurora é tua
em meus sonhos íncompletos
Botão de rosa
roseira amada
meu sonho ainda paixão
deste canto és rainha
nobre senhora só minha
ó meu deus, que assim fosses
de dia e ao escorecer
como agora estás a ser
linda roseira amada
belo botão em orvalhada
dona de meu coração
Poder chamarte roseira amada
em sonho bém acordado
desperto pela manhã
quem sabe poder-te ter
sempre sempre em meu viver
para nunca mais eu sofrer
outro dia amanhã
CjM Frádigas
Eu sou um singelo passageiro desta carruagem, á espera da proxima estação... Esperando que como a anterior não me traga desilusão
Passo na rua e reparo
no meio da multidão
Gente umilde que transita
junto de gente maldita
muita gente, muita gente
Almas que fazem parte
dum mundo em podridão
Há gentinha por aqui,
que são autenticos senhores.
Não sabendo o que dizem,
já se julgam uns dótores
Gente quase como louca...olha o outro com desdem
coitado daquele que pensa... que não precisa de ninguém
RESINEIRO
Pelo romper da aurora
saltando todos os montes
abraça o seu pinhal.
Conhece bém o sabor
do salgado do trabalho.
Já engelhado p`lo calor
o seu rosto é lavado
com o salgado, de seu suor