Coleção pessoal de foonzie
Lá estou eu em mais uma mesa com risos pela metade. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, doída, desesperançada e até cínica. Saudade de alguma coisa ou de alguém, não sei. Talvez de mim, de algum amor verdadeiro que durou um segundo... Meus amigos me adoram. Mas será que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar? E isso 24 horas. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu não sei o que é. Dessa coisa que talvez seja amor. Odeio todos os amores baratos, curtos e não amores que eu inventei só para pular uma semana sem dor. A cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida de dor. Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro.. enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.
“A parte mais difícil em se despedir é ter que fazer isso todos os dias. Todos os dias enfrentamos a mesma verdade. De que a vida está passando rapidamente. Que o nosso tempo aqui é curto. E para homenagear os que se foram, Devemos viver bem nossas vidas.”
“Todos os dias encaramos a mesma realidade. Que o nosso tempo aqui é curto. E para honrar os que já foram, temos que viver as nossas vidas bem. Devemos perdoar quando podemos e permitir que as nossas leis comuns nos reúnam.”
"Às vezes somos forçados a driblar a verdade, transforma-lá, porque somos colocados à frente de coisas que não foram criadas por nós. E às vezes, As coisas simplesmente chegam até nós."
Esta é minha filosofia sobre namoros: é importante você ter alguém que te faça rir, alguém em que você possa confiar e alguém que... você sabe... excite-te!
E é muito importante que essas três pessoas não se conheçam....
Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade.
Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem.
Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que, apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas como velas.
De amiga conselheira passei a ser aconselhada, de cuidadora agora sou cuidada, e não me abandona quem ainda tem esperanças de ver renascer em mim aquela garotinha sorridente que eu era.
Você trocou o certo pelo incerto, à quase-santa pelas putas, e uma vida talvez tranqüila pela adrenalina das noitadas e das cantadas incertas.
Sou em quem grita e chora. Sou eu. Sempre foi. No fim, eu te amei mais, muita mais que a mim, muito mais do que pensei ter sido amada. Eram sempre as minhas mãos que buscavam as tuas mornas, era sempre a tua cabeça deitada no meu colo, era sempre a minha boca que caçava a tua e por você eu fiz até torta! Eu, que acho tão complicado pilotar um fogão, eu que não entendo nada e que não sei ligar nem forno me arrisquei e descasquei quilos e quilos de maça, só para te agradar e ver iluminar no teu rosto jambo aquele sorriso de agradecimento tão compensador. Agradar-te me agradava.
Se a sua vida continua feliz sem mim, que bom. Acho justo. Quando o amor termina só um fica desesperado. Pois bem, fui a escolhida.
Que pensem que sou maluca que aumento dor. Mas se querem saber meus caros, eu nunca perdi perna, mãe, passei fome, rachei a cara. E perdê-lo, foi sem dúvida, umas das maiores dores de já sofri. Foi a rejeição mais dura que passei. Portanto, sem mais julgamentos nem soluções miraculosas pra minha dor. Mas um dia ‘o tempo passa e as coisas mudam’, não é essa a frase amado?
Chego em casa sempre vazia, mas tão murcha que você não é capaz de imaginar, e me jogo embaixo do chuveiro pra abafar meu choro, meu vômito, meu porre. Deixo a água tentar lavar minha alma, fecho os olhos, tampo os ouvidos e adivinha o que vejo na minha mente-perturbada? Essa tua expressão de eterno contente, rindo da minha cara de tola. Choro mais um pouco, sinto frio, raiva, remorso e enfio um pijama qualquer. Lacro as janelas na esperança de perder o ar. Fecho as cortinas na cara do Sol. Entrego-me nos braços de Morfeu e durmo feito um anjo enlouquecido.No outro dia levanto e penso logo que poderia continuar dormindo, com quinhentos quilos na minha cabeça. 250 quilos são de ressaca moral e os outros 250 são meu do meu fígado que rouba água do meu cérebro pra não definhar e morrer de cirrose. Saio da cama zonza, não olho pro espelho - evito minha cara de panda-borrada-pós-balada. Encontro minha mãe no corredor, lá pelas cindo da tarde, que me olha com misericórdia e pergunta: ‘Está bem minha filha? Como foi a noite?’. Eu simplesmente respondo: ‘Hm…Foi legal. To enjoada, só.
Não quero palavras de consolo, não quero tapa nas costas, não quero chá quente, não quero telefonemas de socorro. Não quero nada. Quero solidão. O silêncio no meu interior é dominador, e não me deixa pronunciar uma palavra se quer, não me movo e não reclamo. Calo-me para o mundo. O oco é meu conforto e minha cama é o meu abraço. Deixa-me quieta, deitada nos braços de Morfeu, sonhando com o dia que te conheci e tentando resgatar a sensação de felicidade que eu tive ao teu lado.
Deixem-me rebobinar a memória já suja e gasta pelo tempo, que me trai e que luta contra todo meu amor, que agora tem uns pontinhos brancos de mofo. Vou colocá-lo na geladeira – quem sabe não dura mais um pouco? Se eu ficar em silêncio posso tentar ressuscitar as lembranças quase apagadas e te ver assim, um pouquinho, desde o dia que te conheci até o dia que você me mandou embora. É você me mandou ser feliz, se lembra? Pois eu me recordo. Recordo quase que diariamente o dia do fim.